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O CDS (credit default swap, espécie de termômetro de risco-país) subiu 1,67%, para 188,7 pontos.
No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados caíram. O DI para julho deste ano recuou de 6,240% para 6,230%. O DI para janeiro de 2019 teve queda de 6,360% para 6,330%
Aqui, a maior atuação do Banco Central no câmbio não tem sido suficiente para suavizar a alta do dólar.
Nesta terça, o Banco Central vendeu 5.000 novos contratos de swaps cambiais tradicionais (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro). Também vendeu a oferta de até 4.225 swaps para rolagem do vencimento de junho.
Até agora, o BC já rolou US$ 3,537 bilhões dos US$ 5,650 bilhões que vencem no próximo mês
Na Argentina, a fragilidade econômica, inflação elevada e o baixo nível de reservas internacionais mergulharam o país em uma crise cambial. No ano, o peso acumula desvalorização de 23,8% em relação ao dólar.
A lira turca é a segunda maior queda (-14,6%). A Turquia também está em situação frágil, com preocupações com superaquecimento da economia e inflação de dois dígitos
"A economia americana segue em recuperação mais vigorosa, com forte desempenho do mercado de trabalho e a inflação em trajetória de convergência para a meta", diz André Carvalho, gestor macro da Brasil Plural Asset Management.
Segundo ele, esses indicadores têm levado o mercado a reavaliar o número de altas de juros que o banco central americano fará neste ano. "Atualmente, o consenso de mercado se encontra entre três e quatro elevações em 2018", afirmou.
"Tendo em vista este movimento, o dólar tem se fortalecido em relação às demais moedas, em particular as que apresentam fundamentos mais frágeis, principalmente emergentes como a Argentina e a Turquia".
O catalisador nesta sessão para a valorização do dólar foram dados de varejo de abril nos Estados Unidos, que sugerem que a economia americana se manteve forte no segundo trimestre.
As vendas cresceram 0,3% em valor, depois de avançarem 0,8% no mês anterior, de acordo com dados revisados pelo Departamento de Comércio americano. A preocupação é que esse aumento gere pressão inflacionária e, consequentemente, acelere a alta de juros nos Estados Unidos.
Os títulos de dívida americana com vencimento em dez anos, considerados seguros, reagiram a essa perspectiva e atingiram rendimento de 3,08%, atraindo dinheiro de investidores hoje aplicados em Bolsa e em emergentes como o Brasil.
As moedas de países emergentes tiveram um novo dia negativo em reação a um fator já conhecido: a expectativa de que o banco central americano acelere o aumento de juros nos Estados Unidos para conter pressões inflacionárias.
No Brasil, o dólar comercial subiu 0,93%, para R$ 3,66, maior nível desde abril de 2016. Na máxima, o dólar atingiu R$ 3,69 nesta terça-feira (15).
No mundo, o dólar ganhou força em relação a 30 das 31 principais moedas -a única que conseguiu se valorizar foi o peso argentino, que é a divisa que mais se enfraquece no ano em relação ao dólar.
A Bolsa brasileira teve leve queda de 0,12%, para 85.130 pontos, amparada pelas ações da Petrobras e da Vale, que fecharam em alta
A Bolsa brasileira recuou 0,18%, para 85.085 pontos, de acordo com dados preliminares
O dólar comercial subiu 0,93%, para R$ 3,662. Moeda está no maior patamar desde 7 de abril de 2016.
O dólar à vista, que fecha mais cedo, avançou 0,57%, para R$ 3,656.
Dólar reagiu ao aumento de rendimento de títulos da dívida americana com vencimento em dez anos, que bateram 3,07% nesta terça. Os papéis reagiram a dados fortes de varejo nos Estados Unidos
A Bolsa brasileira recua 0,38%, para 84.908 pontos
Investidores apostam em alta nos preços do petróleo, mas mercado físico sugere cautela
Os preços futuros do petróleo subiram para máximas em três anos, o acordo da Opep cortou milhões de barris de estoques em todo o mundo e os investidores estão apostando que as cotações poderão chegar a US$ 80 ou mesmo US$ 90 por barril neste ano.
Mas os mercados físicos contam uma história diferente. Os preços do petróleo à vista estão com os maiores descontos ante os futuros em anos devido à fraca demanda das refinarias na China e ao acúmulo de cargas na Europa.
Os vendedores estão lutando para encontrar compradores de cargas na África Ocidental, Rússia e Cazaquistão, enquanto os gargalos nos oleodutos impedem a oferta do oeste do Texas e do Canadá.
A divergência é notável porque, tradicionalmente, os mercados físicos são vistos como um melhor indicador dos fundamentos de curto prazo.
Negociantes de petróleo que pedem cargas para refinarias em todo o mundo dizem que os especuladores estão em um terreno instável ao impulsionar os mercados futuros acima de US$ 70 por barril, os níveis mais altos em três anos e meio, devido a preocupações quanto a uma oferta menor da Venezuela e ao impacto potencial das sanções dos EUA sobre o fornecimento do Irã.
Os investidores acumularam milhões de dólares em apostas recordes no mercado de opções, apostando em uma nova recuperação de preços por causa das crescentes tensões geopolíticas, particularmente no Irã, Arábia Saudita e Venezuela, e o declínio global na oferta.
"Nas próximas semanas, devemos começar a ver os mercados globalmente 'limpos', mas se isso não acontecer, acho que podemos estar em apuros", disse um operador de petróleo norte-americano.
Reuters
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Atualizado em 05/11/2024 | Fonte: CMA | ||
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