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Em relatório, Alberto Ramos, economista-chefe para América Latina do Goldman Sachs, comentou o desempenho do indicador de atividade econômica do Banco Central no primeiro trimestre.
Segundo ele, dados recentes sugerem que os indicadores de sentimento em abril mostraram erosão da confiança do consumidor e de empresas. "Um mercado de trabalho mais fraco que o esperado e incertezas políticas antes das eleições gerais de outubro de 2018 deixaram os agentes domésticos levemente mais defensivos."
Ramos espera que a economia permaneça no caminho de um crescimento moderado, apoiada pela baixa inflação (que está impulsionando o ganho real de salários), por condições de crédito gradualmente menos estritas e exigentes e pela evolução na redução do endividamento de famílias. Também será beneficiada pelo aumento do investimento privado, seguindo a privatização de ativos federais e o programa de concessões públicas.
Ele reconhece, porém, que a economia ainda está operando com alto grau de folga na utilização de recursos, e destaca que o avanço na consolidação fiscal em níveis federais e estaduais permanece fundamental para ancorar o sentimento de mercado e apoiar melhorias adicionais no sentimento de negócios e consumidores
A Bolsa brasileira agora sobe 1,63%, para 86.520 pontos.
O dólar comercial tem alta de 0,40%, para R$ 3,677. O dólar à vista avança 0,61%, para R$ 3,678
O Departamento de Estudos Econômicos do Bradesco também comentou o dado fraco de atividade econômica medido pelo Banco Central.
"O resultado surpreendeu negativamente tanto as expectativas do mercado (-0,3%) como a nossa (-0,4%) e desacelerou em relação à queda de 0,10% observada no mês anterior", afirmou, em relatório.
Segundo o departamento, o resultado, somado a outros indicadores de atividade, indica uma retomada mais gradual da atividade econômica. A estimativa dos economistas é de crescimento de 0,3% do PIB no primeiro trimestre deste ano.
"Para os próximos trimestres entendemos que a recuperação econômica seguirá seu curso, especialmente diante do estímulo monetário atual mas existem dúvidas sobre a velocidade de retomada, que vem se mostrando menor do que a necessária para a concretização da nossa projeção de crescimento de 2,5%", afirmou, em relatório.
"De todo modo, as condições para o crescimento estão colocadas, especialmente quando levamos em conta a desalavancagem das famílias, os estoques mais ajustados e os efeitos defasados da política monetária."
Os dados fracos do indicador de atividade econômica do Banco Central fizeram analistas revisarem a projeção para o PIB (Produto Interno Bruto) neste ano.
David Beker, chefe de economia e estratégia do Bank of America Merrill Lynch no Brasil, informou que o banco reduziu de 3% para 2,1% a projeção para crescimento da economia brasileira neste ano. "A intensidade da recuperação tem decepcionado na margem", indicou, em nota.
André Perfeito, economista-chefe da Spinelli Corretora, estima o PIB em 2% neste ano. "Temos assim um desafio grande na mão do governo uma vez que a atividade em queda pode, ato contínuo, derrubar mais uma vez a arrecadação", afirmou, em relatório.
Para ele, o dado reforça a percepção de que haverá um 13º corte na Selic, para 6,25% ao ano.
O Comitê de Acompanhamento Macroeconômico da Anbima (associação das entidades de mercado) também revisou para baixo a projeção para o PIB neste ano. A estimativa caiu de 3% para 2,4%, na primeira sinalização de queda desde julho de 2017.
O comitê diz que a recuperação de setores mais sensíveis ao corte de juros, como produção de veículos, ocorre em contraponto ao fraco desempenho dos segmentos que dependem da renda da população, como serviços.
"O quadro está em linha ao baixo dinamismo do mercado de trabalho, refletido nas taxas de desemprego que continuam bastante elevadas", avalia, em nota. A maior cautela do consumidor, após três anos de recessão, também estaria contribuindo para a demora da recuperação da economia, na avaliação do comitê.
A Bolsa brasileira sobe 1,08%, para 86.073 pontos
16/05 - Bom dia! O dólar sobe e é cotado a R$ 3,67.
O dólar comercial se valoriza 0,32%, para R$ 3,674. O dólar à vista ganha 0,49%, para R$ 3,673
A cobertura de mercado financeiro da Folha termina por aqui! Até amanhã! Boa noite!
Um aumento nos rendimentos dos títulos do governo norte-americano para seu nível mais alto em quase sete anos fez com que as ações de Wall Street caíssem nesta terça-feira, depois que fortes dados de vendas no varejo alimentaram temores sobre a inflação e investidores se preocuparam com as negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China.
Todos os três principais índices de ações dos EUA fecharam em queda, com o S&P 500 encerrando uma série de altas de quatro dias e o Dow Jones registrando sua primeira queda em oito sessões.
O índice Dow Jones caiu 0,78%, a 24.706 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 0,68%, a 2.711 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuou 0,81%, a 7.352 pontos
Os papéis da Petrobras subiram, mesmo em dia misto para os preços do petróleo. As ações mais negociadas subiram 2,1%, para R$ 26,79. Os papéis com direito a voto ganharam 2,52%, para R$ 30,91. Os papéis fecharam no maior nível desde abril de 2011.
As ações da Vale avançaram 0,7%, para R$ 54,65.
No setor financeiro, os papéis do Itaú Unibanco recuaram 0,38%. As ações preferenciais do Bradesco tiveram queda de 0,59%, e as ordinárias caíram 0,56%. O Banco do Brasil teve recuo de 2,72%, e as units -conjunto de ações- do Santander Brasil perderam 1,29%
Das 67 ações do Ibovespa, 43 caíram, 23 subiram e uma fechou estável.
A maior queda foi registrada pelos papéis da Taesa, que se desvalorizaram 6,91%. A Qualicorp perdeu 6,08%, e a B2W recuou 5,34%.
Entre as altas, as ações da Natura subiram 5,21%. A Embraer se valorizou 4,24%, e a BR Malls ganhou 4,08%
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Atualizado em 21/11/2024 | Fonte: CMA | ||
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