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Protesto reúne 40.300 manifestantes em SP, diz Datafolha

Os protestos pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff retornaram neste domingo em diversas partes do país, após um intervalo de quatro meses. Eles reuniram menos pessoas do que os últimos, realizados em março, abril e agosto, contudo.

Em São Paulo, o ato reuniu 40.300 manifestantes segundo o Datafolha. Apenas na região perto do Masp havia grande concentração. Em agosto, o ato na capital paulista reuniu 135 mil manifestantes, de acordo com levantamento do instituto. No ato de março, foram 210 mil pessoas, e no de abril, 100 mil.

A Polícia Militar de São Paulo estimou em 30 mil o total de manifestantes na capital paulista e 6.500 no restante do Estado.

Em grandes capitais como Rio, Brasília e Curitiba, os participantes não chegaram a um quarto do registrado nos atos de agosto. Brasília reuniu 7.000 manifestantes neste domingo, contra 25 mil no protesto anterior, segundo estimativas da Polícia Militar; Curitiba teve 10 mil, contra 60 mil em agosto, e no Rio apenas 5.000 foram à orla de Copacabana, contra 100 mil anteriormente, segundo organizadores.

Florianópolis reuniu 1.200 pessoas, menos de 5% do registrado no último ato. No Recife, 7.000 foram às ruas, e em Belo Horizonte, 3.000. Belém e Salvador registraram menos de 1.000 manifestantes cada.

Os atos deste domingo ocorrem em ao menos cem cidades do país para pedir a saída da presidente. Os organizadores dos protestos, como o Movimento Brasil Livre e o Vem pra Rua, afirmam que já esperavam adesão menor, uma vez que se trata da retomada do movimento de rua pró-impeachment. Seria, segundo eles, um "aquecimento" para protestos maiores no ano que vem. Acompanhe em tempo real abaixo.

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  • 15h15  

    SÃO PAULO - O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) tirou selfies com manifestantes do MBL (Movimento Brasil Livre). "Não podia ficar longe nesse momento. É a voz das ruas", disse.

  • 15h15  

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    Em Goiânia, dois trios elétricos tocam jingles com letras como "Olê, olê, olê, olê, estamos na rua para derrubar PT", além de entoar o hino do Brasil. Manifestantes também gritam "A nossa bandeira jamais será vermelha, fora PT e fora Dilma", contrários à presidente.

    Um dos coordenadores do MBL Goiás Sílvio Fernandes, 37, ao discursar, pediu palmas para o juiz Sérgio Moro. O protesto deve seguir em passeata até a frente da sede da Polícia Federal em Goiás. A Polícia Militar estima haver entre 1.500 e 2.000 pessoas na Praça Almirante Tamandaré. A organização disse que informaria o público apenas ao final.

  • 15h16  

    SÃO PAULO - Com pato inflável gigante, Fiesp "rivaliza" com caminhões estacionados próximo ao Masp e atrai mais público distribuindo balões amarelos escritos "diga não ao aumento de impostos".

    No prédio da federação da indústria, uma fanfarra toca músicas como "Aquarela do Brasil".

  • 15h17  

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    SÃO PAULO - Prevendo chuva na av. Paulista, manifestantes do Vem pra Rua fizeram uma bandeira gigante de 1 km de extensão para "cobrir a galera".

    "Chuva não vai dispersar a gente. Fora PT! Fora Dilma!", disse o aposentado Jairo Santos.

  • 15h18  

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    FLORIANÓPOLIS - Paródias de músicas conhecidas dão o tom na concentração para a marcha pelo impeachment. Em "Pra não dizer que não falei das flores", de Geraldo Vandré, o verso "caminhando e cantando e seguindo a canção" foi substituído por "desviando e roubando e extorquindo a nação". | Crédito: Jeferson Bertolini/Folhapress

    Em outro trecho, o "vem, vamos embora que esperar não é saber" foi trocado por "Dilma vai embora o povo não quer mais você".

    Na capital catarinense não haverá marcha pela Beira Mar Norte. O movimento Brasil Livre estima em 2.000 o número de manifestantes reunidos pelo impeachment na capital catarinense. Já a Polícia Militar não fez estimativa. Em agosto, ato reuniu 25 mil pessoas, segundo organizadores e PM.

    Alexandre Paiva, diretor do MBL em Santa Catarina, disse que já era esperado um público menor neste domingo porque o evento foi divulgado há poucos dias. "Como imaginávamos que teria menos gente, optamos por não fazer marcha pela Beira Mar", disse Paiva. Sem marcha, manifestantes estão reunidos em um bolsão de estacionamento na orla, ouvindo licenças antigoverno.

  • 15h22  

    SÃO PAULO - Num discurso duro, Hélio Bicudo --fundador do PT e um dos autores do pedido de impeachment acatado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ)-- acusou os petistas de terem "devastado o país em nome de uma causa espúria".

    Ele disse que o Brasil não pertence ao PT, a Dilma Rousseff e a Lula, mas "a um povo que quer democracia verdadeira e não um arremedo que o PT quer impor".

    Bicudo disse que a democracia será alcançada pela Constituição, e que as manobras contábeis da presidente, as chamadas "pedaladas fiscais", são motivo para afastamento.

    E finalizou: "O povo exige que os parlamentares cumpram o seu dever e façam cumprir a Constituição, afastando a presidente. Nossos corações transbordam com o sentimento de justiça, e na boca do povo há uma só palavra: impeachment".

  • 15h24  

    INTERIOR DE SP - Manifestações a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff também são registradas nas principais cidades do interior de São Paulo: Campinas, Ribeirão Preto, Jundiaí, São José do Rio Preto, Presidente Prudente, Piracicaba, Limeira, Mogi das Cruzes e Bauru tiveram atos.

    A maior parte das manifestações ocorreu pela manhã e já foi encerrada. Em Campinas, os protestos começaram às 14h. Os manifestantes caminham pelo centro da cidade em direção ao Centro de Convivência, no bairro Cambuí. A estimativa de participantes deve ser divulgada ao final do ato pela Polícia Militar e organizadores.

  • 15h28  

    FLORIANÓPOLIS - Os manifestantes decidem caminhar até o terminal do centro, distante 1 km do ponto da Avenida Beira Mar Norte onde estão reunidos, para marcar protesto deste domingo.

    Nos atos de março e agosto houve marcha de 5 km pela orla. Organizadores estimam em 500 o número de manifestantes neste momento. A PM não fez estimativa.

  • 15h29  

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    SÃO PAULO - Um dos pré-candidatos à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB, o empresário João Dória Jr. subiu no carro de som do movimento Acorda Brasil, onde foi apresentado como "o cara que vai integrar a cidade".

    "O Brasil não esquece o que o Lula fez: colocou o Brasil na lata do lixo. Mas os brasileiros são maiores do que isso. Vamos tirar a Dilma do poder! Democraticamente!", disse.

    "Deu! Chega de corrupção. É hora de ir pra prisão", gritou João Doria.

    Em seguida, membros do Acorda Brasil disseram que o prefeito petista Fernando Haddad "é outro que nós vamos mandar para a lata do lixo".

    Crédito da imagem: Bruno Leite/Folhapress

  • 15h30  

    SÃO PAULO - O orador do grupo Vem Pra Rua puxa coro da multidão com grito de guerra: "Pé na bunda dela. Porque o Brasil não é a Venezuela".

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