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Senado decide manter a prisão do senador Delcídio do Amaral

O líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), foi preso nesta quarta-feira (25) no âmbito da Operação Lava Jato. Segundo as investigações, ele tentava conturbar o trabalho da equipe que investiga o megaescândalo de corrupção na Petrobras.

Delcídio chegou a oferecer uma mesada de R$ 50 mil para que o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró não fechasse acordo de delação premiada e deixasse o país.

Também foi preso o banqueiro André Esteves, do BTG Pactaul, acusado de que seria o financiador do plano de fuga de Cerveró. As prisões são o primeiro resultado do acordo de delação que Cerveró fechou com a Procuradoria Geral da República.

Ele já havia tentado fechar o acordo duas vezes, mas os procuradores resistiam porque viam nele "um jogador" que escondia fatos importantes para a investigação da Lava Jato.

À noite, o Senado decidiu, em votação aberta, pela manutenção da prisão de Delcídio --o resultado foi 59 votos a favor, 13 contra e uma abstenção.

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  • 19h27  

    O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki se declarou impedido de analisar os pedidos da oposição para que seja aberta a votação do Senado que vai decidir sobre a manutenção da prisão do líder do governo, Delcídio do Amaral (PT-MS). Teori justificou que foi ele quem determinou a prisão e, portanto, não poderia analisar o caso. As ações serão repassadas para outro ministro.

  • 19h22  

    Ana Amélia (PP-RS) cita a nota do PT sobre a prisão de Delcídio, que diz que o partido "não se julga obrigado a qualquer gesto de solidariedade".

  • 19h25  

    Relator da Lava Jato, o ministro Teori Zavascki vai decidir sobre os pedidos da oposição para que a votação sobre a manutenção da prisão do líder do governo seja aberta. A escolha de Teori para analisar as ações ocorreu por sorteio eletrônico. Há expectativa de que ele decida nas próximas horas.

  • 19h16  

    "Todos aqui são legisladores. Todos aqui podem modificar o regimento", diz Telmário Mota (PDT-RR), que defende a aplicação do regimento, e, portanto, o voto secreto no caso de prisão parlamentar. "É nessa casa que as leis são feitas. O regimento não é omisso. Ele é claro."

  • 19h13  

    João Capiberibe (PSB-AP) diz que o PSB é a favor do voto aberto. "Peço que nós revelemos à sociedade nossa maneira de decidir."

  • 19h10  

    Lasier Martins (PDT-RS) diz que há "notória aversão popular" ao voto secreto, e, em voto breve, defende o voto aberto.

  • 19h10  

    José Pimentel (PT-CE) diz que tem que haver "segurança jurídica" na votação e defende o voto secreto, dizendo ser o que está expresso na lei, já que a Constituição fala apenas "voto da maioria", sem dizer explicitamente que o voto é aberto.

  • 18h58  

    "Os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão", diz o art. 53 da Constituição Federal, objeto de discussão no Senado. Alguns parlamentares defendem o voto secreto, previsto no regimento da Casa.

  • 18h56  

    Ronaldo Caiado (DEM-GO) usa sua fala para lembrar que o regimento interno, que fala em voto secreto, foi reformado em 1989, quando a Constituição Federal também previa voto secreto na situação de prisão de parlamentar. Em 2001, uma emenda constitucional determinou que o voto deixaria de ser secreto. "Cada dia mais a sociedade nos cobra transparência", diz Caiado.

  • 18h51  

    'Perplexo', Rui Falcão diz que PT não é obrigado a ser solidário com Delcídio

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