Terroristas atacaram seis alvos em Paris na sexta-feira (13), deixando 129 mortos e cerca de 350 feridos, no pior atentado na Europa desde as explosões de bomba no sistema de transportes de Madri, em 2004.
Após o Estado Islâmico reivindicar os ataques, o presidente François Hollande afirmou que a França está em guerra e reforçou sua operação aérea contra a facção radical na Síria.
O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, disse, em transmissão do canal francês TF1, que "enfrentamos um ato de guerra organizado metodicamente por um exército terrorista, jihadista que já havia planejado e organizado ataques". A autoridade francesa também afirmou: "Nós sempre dissemos que não havia risco zero"
Jornalistas do Charlie Hebdo divulgam nota de solidariedade, segundo GloboNews
A procuradoria federal belga abriu uma investigação antiterrorista vinculada aos atentados. A instrução foi iniciada depois do pedido da procuradoria de Paris em função de um veículo matriculado e alugado na Bélgica, que foi achado perto da casa de shows Le Bataclan. Mais cedo, a polícia belga fez várias detenções em Bruxelas em uma importante operação vinculada aos ataques de Paris, informou um porta-voz do ministro da Justiça belga, Koen Geens.
Atentados foram cometidos "muito provavelmente por três equipes de terroristas", diz o procurador-geral François Molins em coletiva de imprensa.
Número provisório de vítimas dos atentados sobe para 129 mortos e 352 feridos, sendo que 99 em estado grave, anuncia o Procurador-Geral François Molins. Segundo ele, sete terroristas morreram.
Billie Joe Armstrong, líder da banda Green Day, mostra símbolo que se tornou bandeira de solidariedade a Paris desenhado na mão.
O chefe do Estado Islâmico na Líbia foi morto em um ataque aéreo realizado durante a noite, anunciou o Pentágono neste sábado (14). Abu Nabil, também conhecido com Wissam Najm Abd Zayd al Zubaydi, era de origem iraquiana e também atuou com a Al-Qaeda, afirmou em comunicado o porta-voz Peter Cook.
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"Foi espontâneo, queria fazer algo que fosse útil para as pessoas", diz à agência AFP o designer Jean Jullien, autor da ilustração que se tornou a bandeira de solidariedade a Paris nas redes sociais. O desenho já foi compartilhado mais de 45 mil vezes, por anônimos e famosos no Twitter. Leia mais
Peace for Paris pic.twitter.com/ryf6XB2d80
— jean jullien (@jean_jullien) 13 novembro 2015
A União Europeia pediu a todos os europeus que façam um minuto de silêncio na segunda-feira (16), ao meio-dia (9h de Brasília), em homenagem às vítimas dos atentados de Paris.