Siga a movimentação do mercado financeiro, análises de especialistas e os principais destaques econômicos que podem influenciar seus investimentos
"É uma crise profunda, de longo prazo. É interno e estrutural, diferente das últimas turbulências econômicas que foram motivadas por fatores no exterior. É preciso discutir como vamos pagar o rombo da previdência no futuro, bancar pensões, aposentadorias, seguro-desemprego, FGTS etc, e tomar medidas. Este é o grande ponto, reduzir as despesas obrigatórias do governo", disse Eduardo Velho, economista-chefe da gestora Invx Global
"O cenário é muito ruim, e não há perspectiva de melhora. O mercado já considera a perda do selo de bom pagador do país. A questão agora é saber quando isso vai acontecer. Não tem por que as agências [de classificação de risco] não rebaixarem a nota do país", disse Eduardo Velho, economista-chefe da gestora Invx Global
"Não é questão de especulação, é fundamento. Tem o deficit primário previsto para o próximo ano, o que é absurdo. Isso evidencia a grande dificuldade do governo em cortar gastos e as barreiras que o [ministro da Fazenda] Levy enfrenta para aprovar medidas de ajuste fiscal", disse Eduardo Velho, economista-chefe da gestora Invx Global
O saldo externo na Bolsa brasileira foi negativo em R$ 368,536 milhões em 1º de setembro. No dia, os investidores estrangeiros compraram R$ 3,439 bilhões e venderam R$ 3,807 bilhões. No ano, o saldo externo é positivo em R$ 17,289 bilhões
O valor de mercado das 359 empresas com ações na Bovespa caiu para R$ 2,112 trilhões no fim de agosto, ante R$ 2,287 trilhões em julho. Um ano antes, as então 366 companhias listadas valiam R$ 2,702 trilhões. Os investidores estrangeiros responderam por 52,6% do giro no mês, ante 51,9% em julho
O giro financeiro médio diário na Bovespa alcançou R$ 6,957 bilhões em agosto, alta de 21,2% frente ao mês anterior, mas queda de 6,63% ante agosto do ano passado, segundo informações disponíveis no site da BM&FBovespa. O número médio diário de negócios subiu 19,1% em agosto, para 990.111 transações. Na comparação anual, o aumento foi de 12,56%
O Ibovespa tem valorização de 1,58%, para 47.199 pontos. O volume financeiro gira em torno de R$ 1,4 bilhão. O índice é influenciado pela forte valorização das ações preferenciais (sem direito a voto) da mineradora Vale, de 3,91%, a R$ 15,15. Já os papéis ordinários da companhia, com direito a voto, ganham 4,97%, para R$ 19,01; Leia mais
"Agora resta saber se os acontecimentos vão de fato permitir uma convergência [da inflação para a meta do governo], ou vão exigir novas ações do BC. Da reunião anterior do Copom [Comitê de Política Monetária] para a de ontem, o cenário econômico no Brasil se deteriorou", disse Celson Plácido, da XP Investimentos, em relatório; Leia mais
No mercado de ações, o principal índice da Bolsa brasileira operava no azul. O ânimo era estimulado pelo avanço dos mercados acionários no exterior, uma vez que a decisão do Banco Central de manter inalterada a taxa básica de juros brasileira (Selic) em 14,25% ao ano, na véspera, não trouxe surpresa; Leia mais
No exterior, o dólar sobe sobre 18 das 24 principais moedas emergentes do mundo, segundo dados da agência internacional Bloomberg, sendo o real a divisa que mais se desvalorizava por causa dos problemas econômicos locais. O movimento lá fora é reflexo do desaquecimento da economia chinesa e sinais de fortalecimento dos Estados Unidos, o que pressiona por uma alta de juros naquele país --quando isso ocorrer, haverá uma saída de recursos do Brasil e demais emergentes, encarecendo o dólar; Leia mais
Atualizado em 28/11/2024 | Fonte: CMA | ||
Bovespa | -1,69% | 125.504 | (16h48) |
Dolar Com. | +1,30% | R$ 5,9903 | (17h00) |
Euro | +2,52% | R$ 6,3182 | (16h31) |