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O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse nesta terça-feira que o governo vai estudar uma possibilidade de se chegar a uma ajuste de até 6,5% para a faixa de menor renda na tabela do Imposto de Renda. Segundo ele, o consenso é dar um ajuste mais significativo para as faixas de menor renda, para que os tetos tenham um aumento um pouco maior do que o pensado inicialmente. O ministro disse que se reuniu com o presidente do Senado, Renan Calheiros, nesta terça-feira, para chegar a uma solução em relação ao ajuste do Imposto de Renda
O secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive, afirmou nesta terça-feira que não há risco de mudança no grau de investimento do Brasil pelas agências de avaliação de risco. Em entrevista à imprensa, Saintive destacou que as agências de rating avaliam a credibilidade da política fiscal, e que o país tem demonstrado isso. O secretário afirmou ainda que não tem expectativa de repasse da alta do dólar para a inflação, lembrando que o movimento do câmbio é global
Em relatório, Eduardo Velho, economista-chefe da gestora INVX Global Partners, avalia que o cenário é de alta para o dólar. "No curtíssimo prazo, a definição da rolagem de swaps cambiais e sobretudo com a definição da extensão ou não do programa de intervenção dos swaps pelo Bacen a partir de abril poderá definir a velocidade de alta estrutural do dólar", diz. Ele vê o dólar em R$ 3,10 até dezembro
O saldo externo da Bolsa brasileira é positivo em R$ 295,671 milhões em março. Até o dia 6, os investidores haviam comprado R$ 15,331 bilhões e vendido R$ 15,035 bilhões. No ano, o saldo é positivo em R$ 6,352 bilhões
As Bolsas dos Estados Unidos abriram em baixa nesta terça-feira, pressionadas por persistentes preocupações com a Grécia e indicadores econômicos mais fracos que o esperado na China. O Dow Jones recuava 1,05%, para 17.807 pontos. O índice Standard & Poor's 500 tinha desvalorização de 1,06%, para 2.057 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caía 1,11%, para 4.886 pontos
Após abrir em alta, dólar passa a recuar no mercado brasileiro. Dólar à vista, referência no mercado financeiro, cai 0,23%, a R$ 3,109. Dólar comercial, usado em transações no comércio exterior, tem queda de 0,70%, a R$ 3,107
A mineradora global Rio Tinto espera que cerca de 85 milhões de toneladas de capacidade de minério de ferro sejam retiradas do mercado mundial em 2015 devido a uma queda nos preços que tornou muito custoso produzir o minério, depois de estimadas 125 milhões de toneladas no ano passado. As minas chinesas - entre as menos eficientes globalmente - vão absorver a maior parte das perdas, segundo o chefe de minério de ferro da Rio Tinto, Andrew Harding. No entanto, parte disso será compensado pelo provável início de operação neste ano da mina Roy Hill na Austrália
Bolsa cai pelo quinto pregão seguido, contaminada pelo mau humor generalizado dos investidores no país e no mundo. Ibovespa, principal termômetro do mercado acionário, tem queda de 0,71%, a 48.829 pontos, em linha com a queda registrada no exterior pelas Bolsas europeias
No mercado cambial brasileiro, o dólar chegou a bater R$ 3,17 no início dos negócios, mas perdeu força. Apesar disso, a moeda embala a sétima alta seguida. O dólar à vista, referência no mercado financeiro, sobe 1,02%, a R$ 3,148. O dólar comercial, usado em transações no comércio exterior, tem alta de 0,57%, a R$ 3,147
Economistas e autoridades estão preocupados com o aumento do risco de deflação na segunda maior economia do mundo, diante da contração do mercado imobiliário, excesso de capacidade da indústria, incertezas globais e fraqueza dos preços das commodities. A agência de estatísticas da China atribuiu a alta de 1,4% nos preços ao consumidor aos custos mais altos de vegetais e frutas, enquanto a queda nos preços ao produtor se deveu ao recuo dos preços nas commodities globais, em particular energia
Atualizado em 01/11/2024 | Fonte: CMA | ||
Bovespa | -1,07% | 128.315 | (15h49) |
Dolar Com. | +1,48% | R$ 5,8673 | (15h53) |
Euro | +0,44% | R$ 6,3003 | (15h31) |