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O crescimento do investimento, das vendas no varejo e da produção industrial da China ficou abaixo das expectativas em janeiro e fevereiro, atingindo mínimas de vários anos e deixando investidores com poucas dúvidas de que a economia ainda está perdendo força e tem necessidade de mais medidas de apoio. Os dados foram publicados um dia depois de números mostrarem que as pressões deflacionárias ao produtor se intensificaram em fevereiro, reforçando as expectativas de mais cortes na taxa de juros e outras medidas de afrouxamento para evitar uma desaceleração mais forte na segunda maior economia do mundo
"O acordo, fechado entre o ministro Joaquim Levy (Fazenda) e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), teria mostrado um consenso entre o governo e Congresso na tentativa de colocar as contas em dia", afirma Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora.
De acordo com Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora, o dólar deve manter o mesmo patamar do fechamento de ontem, próximo a R$ 3,10. Ele afirma que o mercado reagiu com o acerto do governo em reajustar a tabela do IR de forma escalonada a depender da faixa salarial (com correção entre 4,5% e 6,5%).
No Brasil, o dólar segue sua trajetória de valorização em relação ao real. O dólar à vista, referência no mercado financeiro, sobe 0,48%, a R$ 3,108. O dólar comercial, usado em transações no comércio exterior, tem alta de 0,19%, a R$ 3,110.
Ativos com maior risco, tanto nos EUA quanto em outros mercados, vêm sofrendo pressão após a forte queda no desemprego americano, divulgada na última sexta-feira (6) -- o que resultou em um aumento nas expectativas de que o Federal Reserve (banco central dos EUA) pode elevar a taxa de juros do país em junho. A perspectiva parecia relativamente mais remota há algumas semanas antes.
10/03 - Bom dia! As ações asiáticas fecharam em queda nesta quarta-feira para uma mínima de dois meses com mercados nervosos diante das preocupações com uma elevação antecipada da taxa de juros nos Estados Unidos. Às 7h56 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão registrou baixa de 0,62% --o menor nível desde janeiro.
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As Bolsas dos Estados Unidos fecharam em queda nesta terça-feira, levando o índice Standard & Poor's 500 a marcar o maior declínio em dois meses, diante de crescentes avaliações de que o Federal Reserve pode dar início às altas de juros já em junho. O índice Dow Jones recuou 1,85%, para 17.662 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve perda de 1,70%, para 2.044 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 1,67%, para 4.859 pontos
"É um cenário pior que o previsto, que acaba afetando o resto do mundo. Isso mostra que a indústria chinesa está com problemas, o que prejudica a Vale", avalia Fabio Lemos, analista de renda variável da São Paulo Investments. Os papéis preferenciais da mineradora fecharam em baixa de 2,99%, a R$ 16,57. Os ordinários caíram 2,25%, a R$ 19,10
A Bolsa em geral sofreu com o mau humor internacional, após a divulgação de dados ruins na China. A inflação no país acelerou de forma inesperada em fevereiro, mas os preços ao produtor continuaram a recuar, destacando a intensa pressão sobre as margens de lucro das empresas chinesas e ampliando a urgência sobre os esforços das autoridades para encontrarem novas maneiras de sustentar o crescimento
Atualizado em 01/11/2024 | Fonte: CMA | ||
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