Siga a movimentação do mercado financeiro, análises de especialistas e os principais destaques econômicos que podem influenciar seus investimentos
O efeito positivo da cena política sobre o mercado de ações reduziu a demanda por aplicações consideradas mais seguras, como o dólar, o que amenizou a pressão sobre o câmbio nesta terça-feira. A cotação da moeda americana também foi afetada pela expectativa de que o Fed (banco central dos EUA) manterá inalterada a taxa básica de juros americana, na quarta-feira (17). Segundo operadores, a autoridade não deverá mudar o tom de seu último encontro, quando voltou a sinalizar alta dos juros apenas no longo prazo; Leia mais
A Cemig mostrou perda de 0,76%, para R$ 16,95. O coordenador-geral do programa de governo do candidato do PT a governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, disse em entrevista ao jornal Valor Econômico que entre as intenções de um futuro governo petista está a redução da tarifa de energia elétrica no estado; Leia mais
Mas quem puxou a lista das maiores altas do Ibovespa foi a Oi, cujo papel preferencial alcançou alta de 8,61%, a R$ 1,64 –durante o dia, chegou a subir 13,9%. O jornal italiano Il Sole 24 Ore informou que a Telecom Italia, dona da TIM, considera uma aliança com a Oi. As ações da TIM, por sua vez, recuaram 4,14%, a R$ 13,20 cada uma; Leia mais
Os papéis do setor financeiro dispararam e colaboraram para o bom desempenho do Ibovespa. O Itaú Unibanco subiu 2,58%, a R$ 38,96, enquanto o papel preferencial do Bradesco teve valorização de 2,72%, para R$ 39,22; Leia mais
Os papéis preferenciais (sem direito a voto) da Petrobras, tiveram alta de 4,87%, a R$ 21,55 cada um. Eles chegaram a subir 8,91% ao longo do dia. Outras estatais também ganharam, como o Banco do Brasil, que subiu 4,40%, para R$ 33,20. Já a ação ordinária (com direito a voto) da Eletrobras valorizou-se 5,08%, a R$ 7,65; Leia mais
A valorização do Ibovespa foi de 2,01%, para 59.114 pontos. O volume financeiro foi de R$ 10,038 bilhões, acima da média diária de setembro, de R$ 7,890 bilhões, e do ano, de R$ 6,297 bilhões. Foram registrados 1.375.736 negócios no segmento Bovespa nesta terça-feira, o maior número desde 27 de março deste ano, quando houve 1.598.227 operações; Leia mais
O principal índice da Bolsa brasileira fechou esta terça-feira (16) em alta pelo segundo dia, impulsionado pela forte valorização das ações de estatais e do setor financeiro, com investidores digerindo o resultado da pesquisa Vox Populi sobre a eleição presidencial de outubro e especulações acerca dos próximos levantamentos de intenção de voto; Leia mais
"O quadro internacional ajuda a reforçar o cenário positivo na Bolsa, com os investidores achando que o Fed não vai trazer grandes mudanças em relação aos juros. Alguns indicadores melhoraram, mas os dados salariais estão reduzidos e a inflação ainda não configura um nível confortável no médio prazo. Isso deve fazer com que o Fed mantenha os juros, mesmo com a autoridade recentemente demonstrando estar preocupada com a ideia de 'travamento de juros", diz Eduardo Velho, economista-chefe da gestora Invx Global
"Isso mostra que as pessoas estão apostando na Marina. Já passou o efeito de compaixão pela morte de Eduardo Campos. Tem reflexo nisso também o efeito Petrobras e os escândalos envolvendo a estatal durante o governo Dilma Rousseff. Além disso, as respostas da candidata do PSB aos ataques de Dilma e Aécio têm sido bem interpretadas no mercado. Ela mantém postura firme, sem ficar se lamentando", diz Eduardo Velho, economista-chefe da gestora Invx Global
"Também teve um ajuste técnico do mercado. A Bolsa caiu muito na semana passada e o dólar subiu muito. Hoje, o primeiro avançou e o segundo retraiu. É natural isso acontecer. O que parecia que estava estabilizado (o aumento da Marina nas pesquisas), deve voltar a aumentar", diz Eduardo Velho, economista-chefe da gestora Invx Global