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Decisão sobre os recursos do mensalão
Ficou para a semana que vem o voto do ministro Celso de Mello, que decidirá se o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitará ou não os embargos infringentes, recursos que permitem que 12 dos 25 condenados tenham direito a um segundo julgamento para certos crimes. A sessão desta quinta-feira (12) acabou empatada em 5 votos a 5. Votaram a favor dos embargos infringentes os ministros Luís Roberto Barroso, Teori Zavascki, Rosa Weber, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski. Foram contra Joaquim Barbosa, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello.
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16h25
Depois de longo voto, de mais de uma hora, Gilmar Mendes oficializa voto contra os embargos infringentes.
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16h22
"A lógica está na eternização [da ação], na demora, no prolongamento indevido", afirma Mendes.
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16h12
“O tamanho da incongruência é do tamanho do mundo neste caso”, diz Mendes. Ele afirmou ainda que há falta de confiança nas decisões do STF.
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16h03
"Não se deve manter norma regimental do STF conflitante com o Código de Processo Civil", afirma Mendes.
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15h55
Mendes diz ainda que a jurisprudência (decisões anteriores) do Supremo não preveem a aceitação dos embargos infringentes.
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15h52
Para Gilmar Mendes, a lei 8.038 de 1990 --que não prevê os embargos infringentes-- fala expressamente sobre ações penais originárias no STF. Como a legislação não menciona estes recursos, eles não devem ser aplicados, argumenta.
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15h40
O ministro Gilmar Mendes profere um discurso exaltado em que destaca a gravidade dos crimes cometidos no mensalão e lembra o caso do deputado Natan Donadon, que foi condenado no STF mas manteve seu mandato na Câmara depois de votação secreta no plenário da Casa.
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15h29
Mendes afirmou que aceitar os recursos significa aumentar ainda mais o tempo do julgamento, que já se estende por mais de um ano. Na sessão passada, ele desabafou: "estamos exaustos".
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15h27
Neste momento, vota o ministro Gilmar Mendes.
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15h27
Com isso, o placar da votação é de 5 votos a 3 a favor dos embargos infringentes. Votaram pela aceitação do recurso os ministros Barroso, Zavascki, Rosa Weber, Toffoli e Lewandowski. Foram contra Barbosa, Fux e Cármen Lúcia.
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