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6/8/2013 - Bom dia! Bolsas asiáticas caíram para mínimas em duas semanas nesta terça-feira, com a exceção do mercado japonês, beneficiado por rumores de que Banco Central estava comprando fundos de investimento em índices
Com divulgação de resultados prevista para esta semana, ações mais negociadas da Petrobras fecham o dia em queda de 0,95% e pressionam o Ibovespa; em sentido oposto, papéis mais negociados da Vale, que também revela seu balanço nesta semana, encerram em alta de 1,2%
Papéis da BR Malls encabeçam as perdas do índice no dia, cedendo 3,62%; em seguida, ficaram B2W (-3,2%), Banco do Brasil (-2,63%) e Gol (-2,6%)
Ações ordinárias (com direito a voto) da operadora Oi fecham o dia com a maior alta do Ibovespa, de 5,04%, seguidas pelo ganho de 4,5% dos papéis preferenciais (mais negociados e sem direito a voto) da companhia
Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa brasileira, fecha em leve queda de 0,08%, a 48.436 pontos; é a segunda perda consecutiva do índice, que acumulou baixa de 1,44% entre a última sexta-feira (2) e hoje
Sem atuação do Banco Central, o dólar à vista --referência para as negociações no mercado financeiro-- fechou em alta de 1,03% em relação ao real, cotado em R$ 2,304 na venda; dólar comercial --utilizado no comércio exterior-- encerra o dia com avanço de 0,65%, para R$ 2,303
"Além da venda de dólar no mercado à vista, outra opção mais agressiva do BC para derrubar o dólar seria o corte na cobrança de 6% de IOF [Imposto sobre Operações Financeiras] nas captações de curto prazo [até um ano]. Isso só deve ser adotado, no entanto, caso o aumento do dólar saia do controle e ultrapasse bastante os atuais R$ 2,30", diz Guilherme Prado, especialista em câmbio do Grupo Fitta
"Hoje, no exterior, o dólar subiu em relação a todas as moedas. O que justifica a ausência do BC no mercado nunca é claro. Não conseguimos entender os critérios do BC, mas o que é certo é que ele não quer um dólar muito valorizado. Isso prejudicaria ainda mais a inflação", diz Guilherme Prado, especialista em câmbio do Grupo Fitta
"Pelo impacto na inflação, o preço do dólar não pode subir mais que isso [R$ 2,30]. O Banco Central pode atuar de forma mais pesada no mercado de câmbio se a moeda americana continuar subindo. Ele pode, por exemplo, vender dólar no mercado à vista, aumentando o volume de moeda americana no mercado brasileiro e diminuindo a quantidade de reais. Com uma oferta maior de dólares, a cotação tende a cair", diz Reginaldo Siaca, superintendente de câmbio da Advanced Corretora
"No meu ponto de vista, o dólar já subiu além da conta. Está em um nível muito elevado para uma economia que está querendo conter a inflação", avalia Reginaldo Siaca, superintendente de câmbio da Advanced Corretora