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Dólar à vista, referência para as negociações no mercado financeiro, fecha o dia em queda de 0,59% em relação ao real, cotado em R$ 2,290 na venda; dólar comercial, utilizado no comércio exterior, encerra em queda de 0,17%, para R$ 2,299
"Tivemos saída de R$ 4,1 bilhões de recursos estrangeiros da Bolsa brasileira no mês passado. Isso é muito. Além da recuperação da economia americana, o enfraquecimento da economia brasileira traz insegurança a esses investidores, que pensam: o primeiro prejuízo é sempre o menor, ou seja, saem do mercado mesmo que tenham que realizar prejuízo, pois a perda pode ser ainda mais expressiva se ficarem nele", diz Hamilton Alves, estrategista do BB Investimentos
"A queda do Ibovespa no ano é acentuada. O que derrubou muito a Bolsa brasileira foi a ameaça de corte na nota soberana do Brasil pela agência [de classificação de risco] Standard & Poor's. Se não fosse isso, o Ibovespa estaria em torno de 55 mil pontos. Boa parte da perda da Bolsa no período também é de responsabilidade das ações da Petrobras, da Vale e da OGX [petroleira de Eike Batista]", diz Hamilton Alves, estrategista do BB Investimentos
"O que causou estranheza foi o fato de o presidente do Federal Reserve [BC americano] de Atlanta, Dennis Lockhart, começar a falar em corte nos estímulos nos EUA. Ele sempre foi a favor do estímulo. O fato desse assunto ser abordado por ele já no início de agosto indica que a instituição pode, de fato, começar a cortar o estímulo já em setembro", diz Hamilton Alves, estrategista do BB Investimentos
Bolsas da Europa fecham em queda, com investidores embolsando lucros; em Londres, o índice Financial Times recuou 0,23%, a 6.604 pontos; em Frankfurt, o índice DAX caiu 1,17%, para 8.299 pontos; em Paris, o índice CAC-40 teve queda de 0,43%, a 4.032 pontos
Bolsas dos EUA caem por balanços de empresas: índice Dow Jones cede 0,52%, a 15.531 pontos, enquanto S&P 500 tem baixa de 0,48%, a 1.698 pontos e Nasdaq mostra desvalorização de 0,65%, a 3.669 pontos
Dólar à vista, referência para as negociações no mercado financeiro, cai 0,46% em relação ao real, cotado em R$ 2,293 na venda; dólar comercial, utilizado no comércio exterior, cede 0,39%, para R$ 2,294
Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa brasileira, amplia perdas e cai 1,9%, a 47.515 pontos
"O governo brasileiro pode conseguir conquistar sua crebilidade novamente, mas isso não deve acontecer no curto prazo. Mesmo assim, pode ser que na segunda metade do ano o Ibovespa tenha uma melhora pautada em questão de preço: alguns ativos ficaram baratos e os fundos devem reajustar suas carteiras visando um rendimento melhor no ano", diz João Brügger, analista da Leme Investimentos
"O corte no estímulo americano já está parcialmente refletido na atual pontuação do Ibovespa. Acho que a queda do índice no ano [em torno de 20%] parece justa, pois, além das influências externas, o cenário doméstico está ruim: a inflação é alta e houve uma perda de credibilidade em relação a política econômica do governo", diz João Brügger, analista da Leme Investimentos