Siga a movimentação do mercado financeiro, análises de especialistas e os principais destaques econômicos que podem influenciar seus investimentos
A diretora-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo), Magda Chambriard, disse nesta terça-feira (26) que 12 empresas apresentaram garantias para participar da 12ª rodada de licitações, que vai oferecer áreas com potencial de gás não convencional no país; Ao todo, dezoito estavam qualificadas para participar da disputa, que, segundo ela, é uma licitação "piloto"; Leia mais
O julgamento de um recurso da Vale contra a cobrança de R$ 30 bilhões em tributos no STJ (Superior Tribunal de Justiça) foi suspenso nesta terça-feira (26), colocando a empresa num impasse; a mineradora tem até sexta-feira (29) para aderir ao programa especial da Receita Federal para pagamento de dívidas tributárias em parcelas e com descontos de multa e juros; no entanto, se a empresa entrar no programa, não poderá mais recorrer judicialmente; Leia mais
"A situação do Brasil inspira cuidados, mas a dívida pública atual está muito mais administrável do que no passado. No início do governo Lula, por exemplo, 5% da dívida era indexada ao dólar, hoje é zero. Mesmo assim, o governo insiste em ter uma comunicação terrível com o mercado, e a falta de clareza acaba aumentando ainda mais as preocupações dos investidores", diz André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos
"O mercado se pergunta até quando o Brasil vai manter seu modelo de crescimento caucado no consumo, mas com queda nas margens de lucros reais. Até quando isso será saudável? Os mercados estão sendo penalizados por isso. Também há uma antecipação da questão eleitoral", diz André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos
"O Banco Central está apresentando uma postura mais conservadora na parte curta da curva de juros para ver se os juros mais longos caem. Com isso, ele dá a entender que está vigilante com a política monetária dos Estados Unidos, enquanto tenta enxugar um pouco os exageros nos gastos públicos no Brasil", diz André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos
"O Banco Central deve subir a taxa básica de juros, a Selic, para 10% ao ano na reunião de amanhã do Copom (Comitê de Política Monetária). Embora o último Boletim Focus do BC tenha mostrado uma expectativa de que os juros fiquem em 10,5% ao ano em 2014, eu acredito que a autoridade vá elevar a taxa para 11% no ano que vem, sendo uma nova elevação de 0,5 ponto percentual em janeiro e outra de mesmo valor em fevereiro", diz André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos
"Os bancos com maior número de poupadores são os públicos, ou seja, o Banco do Brasil e a Caixa seriam os mais prejudicados pela cobrança de R$ 150 bilhões como correção das cadernetas de poupança de planos econômicos antigos. A aprovação da cobrança é difícil porque, se a conta cair sobre os bancos privados, eles devem jogar isso de volta para o governo, alegando que eram obrigados a cumprir as determinações políticas nas épocas em questão", diz Leandro Ruschel, diretor da consultoria Leandro & Stormer
"A Petrobras está com caixa comprometido, relação dívida/patrimônio elevada, e outros indicadores financeiros ruins. Isso pode motivar o corte em seus ratings no futuro, deixando-a com mais dificuldades de conseguir financiamentos para ampliar suas operações. Tudo isso num momento em que ela vai demandar investimentos pesados nos próximos anos para dar conta do pré-sal", diz Leandro Ruschel, diretor da consultoria Leandro & Stormer
Segundo Leandro Ruschel, diretor da consultoria Leandro & Stormer, a interferência do governo em diversos setores afasta os investidores externos do país; "O governo tem agido contra os interesses do mercado, e esse jogo, além de perigoso, não tem funcionado. É o caso da Petrobras: a resistência ao reajuste nos preços dos combustíveis visa preservar a inflação, mas, mesmo assim, o índice oficial de preços no país continua em patamar elevado", avalia
"A Petrobras tem que, pelo menos, amenizar a perda que tem na diferença nos preços dos combustíveis praticados aqui no Brasil e no exterior. O mercado acredita que haverá um aumento até o final do ano, mas que a decisão sobre os reajustes automáticos deve ficar para 2014, e é improvável que seja aceita", diz Leandro Ruschel, diretor da consultoria Leandro & Stormer