Siga a movimentação do mercado financeiro, análises de especialistas e os principais destaques econômicos que podem influenciar seus investimentos
No câmbio, o dólar à vista, referência no mercado financeiro, tem alta de 0,63% em relação ao real, cotado em R$ 2,363 na venda; já o dólar comercial, usado no comércio exterior, sobe 0,33%, a R$ 2,364; Leia mais
Pressionado pela Petrobras e o mau humor dos mercados americanos, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, inverteu a alta vista pela manhã e oscila em baixa nesta tarde de quinta-feira (16); neste momento, o Ibovespa perde 0,85%, a 49.678 pontos; os papéis mais negociados da Petrobras mostram desvalorização de 2,18%, a R$ 15,69; essas ações representam mais de 8% do Ibovespa; Leia mais
"Ontem, a Petrobras soltou um comunicado negando que exista uma data para elevação dos preços dos combustíveis. Com isso, a empresa jogou um balde d'água nos investidores, que estavam esperançosos com a possibilidade de um novo aumento em junho", diz João Brügger, analista da consultoria Leme Investimentos; "Um reajuste da gasolina e do diesel neste ano, pelo menos antes da eleição, é improvável. Isso afetaria diretamente a inflação, que já está elevada, prejudicando ainda mais a imagem do governo, principal acionista da petroleira", acrescenta
"A nossa Bolsa piorou bem depois que os mercados americanos abriram em queda", diz João Brügger, analista da consultoria Leme Investimentos. "Além da continuidade da temporada de resultados nos EUA, os investidores seguem atentos à proximidade do prazo para a elevação do teto da dívida americana, no início de fevereiro. Embora o orçamento para 2014 tenha sido aprovado no final do ano passado, a questão do limite de endividamento do governo daquele país deve voltar a pressionar os mercados em breve", acrescenta
Em Londres, o índice Financial Times fechou em queda de 0,07%, a 6.815 pontos; em Frankfurt, o índice DAX cedeu 0,17%, para 9.717 pontos; em Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,30%, para 4.319 pontos
Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,85%, para 19.875 pontos; em Madri, o índice Ibex-35 caiu 0,66%, para 10.455 pontos; em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em baixa de 0,43%, para 7.094 pontos
Bolsas europeias recuaram nesta quinta-feira, afastando-se da máxima de cinco anos e meio, influenciadas pela série de perdas no setor de varejo após balanços corporativos, mas amparada por mineradoras; o índice FTSEurofirst 300, que reúne os principais papéis do continente, fechou em queda de 0,16%, a 1.337 pontos
Ações mais negociadas da Petrobras caem 2,05%, a R$ 15,71, e puxam o desempenho do Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, para baixo; neste momento, o Ibovespa cai 0,65%, a 49.779 pontos; baixa da Petrobras, segundo analistas, reflete o comunicado divulgado no início da noite de ontem, no qual a estatal afirmou que "não existe decisão para o aumento dos preços de gasolina e diesel"; Leia mais
O Carrefour, segundo maior grupo varejista do mundo, disse que o crescimento das vendas desacelerou no Brasil e ficou negativo na China nos últimos três meses de 2013, um baque em dois grandes mercados emergentes nos quais a companhia planeja se expandir; as ações da empresa francesa caem mais de 3%, depois do Carrefour também ter divulgado um avanço mais lento em hipermercados domésticos do que no trimestre anterior, embora tenha saudado um retorno ao crescimento na Espanha pela primeira vez em cinco anos
O Goldman Sachs teve queda de 21% no lucro trimestral devido a uma redução das receitas em negócios de instrumentos de renda fixa, o que o presidente-executivo Lloyd C. Blankfein descreveu como "um cenário moderadamente desafiador"; o lucro líquido atribuível aos acionistas diminuiu para US$ 2,25 bilhões, ou US$ 4,60 por ação, no quarto trimestre, ante US$ 2,83 bilhões, ou US$ 5,60 por ação, no mesmo período de 2012, disse o banco de Wall Street nesta quinta-feira (16)