Siga a movimentação do mercado financeiro, análises de especialistas e os principais destaques econômicos que podem influenciar seus investimentos
A alta de 1,19% dos papéis mais negociados da Vale ajudou a Bolsa a sustentar o ganho no dia; essas ações representam mais de 8% do Ibovespa; os papéis da Eletropaulo subiram 1,47%, mesmo após a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) ter negado o pedido da empresa de reconsiderar a decisão que determinou que a companhia restituísse R$ 626 milhões a consumidores; Leia mais
Na Bolsa, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, reduziu o forte ganho visto desde o início do dia após a divulgação dos indicadores americanos, mas fechou no azul; o índice teve alta de 0,29%, a 47.840 pontos; com este desempenho, o Ibovespa deu fim a uma sequência de três perdas seguidas; Leia mais
Já o dólar comercial, usado no comércio exterior, fechou o dia com ligeira valorização de 0,08%, a R$ 2,427; também é o maior valor desde 22 de agosto, quando ficou em R$ 2,432; Leia mais
O dólar fechou esta terça-feira (28) em alta pelo sexto dia seguido e atingiu seu maior valor em mais de cinco meses com indicadores econômicos dos EUA ofuscando a boa recepção das medidas de bancos centrais emergentes para limitar o fluxo de saída de investimentos desses mercados; a moeda americana à vista, referência no mercado financeiro, teve alta de 0,25% sobre o real, encerrando o dia cotada em R$ 2,427; é a maior cotação desde 22 de agosto, quando o BC adotou um programa de intervenções diárias no câmbio para conter a escalada do dólar; Leia mais
"Estamos passando por uma crise de credibilidade por conta da 'mão grande' do governo. A entrada de investimento direto no país, mesmo menor, ainda é presente. O discurso do governo de controlar as contas públicas colabora para isso. Esse é aquele investimento que entra para fusões e aquisições, por exemplo. É uma entrada de dólares que produz riqueza no país", diz Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora
"Os EUA continuam uma incógnita. É certo que o estímulo será totalmente cortado até o fim de 2014, por enquanto. A forma como será feito esse corte, porém, ainda preocupa o mercado. Os indicadores mistos que saíram hoje ampliaram este movimento", diz Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora
"Os emergentes estão se unindo, mas a alta dos juros, agora, é uma decisão tardia. Não vai segurar a alta do dólar em relação às moedas emergentes", diz Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora
"A expectativa para a reunião emergencial do banco central da Turquia hoje é que a autoridade turca siga o BC indiano e suba os juros. A medida deve ter efeito positivo no mercado amanhã, mas o bom humor será limitado, pois o aumento das taxas de juros não deve impedir a saída de investimentos dos emergentes. Ele somente ameniza este movimento", diz Elad Revi, analista-chefe da Spinelli Corretora
"Quando você tem um mix de indicadores, o mercado fica sem rumo. Aumentam as incertezas sobre o que o Fed (banco central dos Estados Unidos) vai fazer amanhã em relação ao corte no estímulo americano. Mesmo assim, continuo apostando que ele deverá manter, ao menos por ora, as compras mensais de US$ 75 bilhões em títulos", diz Elad Revi, analista-chefe da Spinelli Corretora
"As medidas foram tardias. Os juros maiores podem ajudar a amenizar a saída de recursos dos emergentes, mas não vão impedi-la. A tendência segue de desvalorização tanto para o real quanto para as demais moedas emergentes em relação ao dólar", diz Eduardo Velho, economista-chefe da gestora Invx Global; Leia mais