Em Brasília, sargento sem identificação diz a repórter da Folha que não está identificado "porque não quer". Um soldado chama o repórter de "jornalistazinho idiota". Um drone sobrevoa protesto. É um aparelho pequeno, como um avião de aeromodelismo. Ainda não há informação sobre o responsável pelo drone

Em São Paulo, integrantes do PT montam um cordão humano para evitar agressões contra antipetistas. Um grupo rasga uma bandeira do partido. Outras duas são queimadas.

A presidente Dilma Rousseff continua dentro do Palácio do Planalto. No protesto de segunda-feira, ela saiu pouco antes do início da manifestação. A Polícia Militar já estima em 20 mil o número de manifestantes presentes nas cercanias do Congresso Nacional, em Brasília

Dentro do Maracanã, no Rio, próximo ao fim do jogo entre Espanha e Taiti, pela Copa das Confederações, o estádio inteiro começou a gritar: "O povo, unido, jamais será vencido", e coros patrióticos como "eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor".

Em Caraguatatuba, no litoral norte de SP, uma senhora que participa da manifestação levou um cartaz com o seguinte recado: “Eita empresário burrão, por que duas catracas no busão? Você precisa de educação, país está na contramão”.

Em Brasília, a Câmara divulga nota oficial: "O presidente em exercício da Câmara dos Deputados, André Vargas, e os líderes partidários manifestam o reconhecimento da Câmara em relação às manifestações pacíficas que estão acontecendo nos últimos dias do Brasil. Esse movimento da cidadania é legítimo, e gera esperanças de um revigoramento republicano. Reafirmamos o compromisso do Legislativo brasileiro com o estado democrático de direito e colocamo-nos à disposição daqueles que, em nome do movimento e de suas variadas demandas, queiram dialogar".

É grande o número de pessoas que se juntou para hostilizar os partidos, em São Paulo. Alguns entram no meio de manifestantes do PT e integrantes da CUT para xingá-los. “Sem violência. É contra a tarifa e não contra partido”, gritam petistas.

Manifestantes começam a gritar xingamentos contra a presidente Dilma Rousseff, em Brasília. "Eu quero entrar, a casa é minha!", gritam. Na barreira montada pela PM para proteger o Palácio do Planalto, um PM comenta com outro: "É pra bloquear mesmo".