O Movimento Passe Livre fez nesta terça-feira (19) o quarto grande protesto do ano contra o aumento das tarifas do transporte público de São Paulo.
O ato teve concentração única na esquina das avenidas Faria Lima e Rebouças, na zona oeste, mas foi dividido e seguiu para dois pontos: o Palácio dos Bandeirantes (zona oeste) e Prefeitura de São Paulo (centro).
Segundo o movimento, a divisão foi uma maneira de cobrar tanto o prefeito Fernando Haddad (PT) quanto o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que reajustaram a tarifa de ônibus, metrô e trem de R$ 3,50 para R$ 3,80.
No início do protesto, dois manifestantes foram detidos portando um martelo e um estilingue, segundo a polícia. Até as 21h15, não haviam sido registradas cenas de violência, ao contrário dos atos anteriores.
Na semana passada, os dois maiores atos promovidos pelo movimento foram marcados, de um lado, pela atuação dos mascarados, que depredaram uma estação de metrô na quinta (14); e, de outro, pela atuação da PM, que usou bombas de gás para reprimir o ato de terça (12) ainda na concentração, gerando correria no centro da cidade.
Manifestantes soltam fogos de artifício na av. Nove de Julho, apontando os rojões para o alto. Não houve confronto
Manifestantes chegam ao Palácio dos Bandeirantes, onde o número de policiais é aproximadamente o mesmo de manifestantes (cerca de 300, segundo estimativa da PM)
(Danilo Verpa/Folhapress)
Grupo que se dirige ao Palácios dos Bandeirantes está na av. Morumbi, zona oeste
O grupo que vai em direção ao Palácio dos Bandeirantes chega à av. Morumbi, se aproximando do destino
Manifestantes que marcham para o Palácio dos Bandeirantes passam em frente ao Hospital São Luiz e gritam "Ei, burguês, a culpa é de vocês"
Em seu perfil no Facebook, MPL estima haver 7.000 manifestantes caminhando na direção da prefeitura
Grupo que segue para a prefeitura já está na av. Nove de Julho
PM estima que há cerca de 300 pessoas marchando em direção ao Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, zona oeste. O governador Geraldo Alckmin é responsável pelo aumento das tarifas do metrô e da CPTM
Manifestantes que seguem para a prefeitura já estão nas proximidades do Masp, na av. Paulista