O Movimento Passe Livre fez nesta terça-feira (19) o quarto grande protesto do ano contra o aumento das tarifas do transporte público de São Paulo.
O ato teve concentração única na esquina das avenidas Faria Lima e Rebouças, na zona oeste, mas foi dividido e seguiu para dois pontos: o Palácio dos Bandeirantes (zona oeste) e Prefeitura de São Paulo (centro).
Segundo o movimento, a divisão foi uma maneira de cobrar tanto o prefeito Fernando Haddad (PT) quanto o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que reajustaram a tarifa de ônibus, metrô e trem de R$ 3,50 para R$ 3,80.
No início do protesto, dois manifestantes foram detidos portando um martelo e um estilingue, segundo a polícia. Até as 21h15, não haviam sido registradas cenas de violência, ao contrário dos atos anteriores.
Na semana passada, os dois maiores atos promovidos pelo movimento foram marcados, de um lado, pela atuação dos mascarados, que depredaram uma estação de metrô na quinta (14); e, de outro, pela atuação da PM, que usou bombas de gás para reprimir o ato de terça (12) ainda na concentração, gerando correria no centro da cidade.
Alguns manifestantes ficaram presos dentro da Estação República por cerca de 15 minutos. A estação está fechada para o público. Há dois membros do MPL dentro da estação, conversando com policiais do Batalhão de Choque
A agência bancária danificada por "black blocs" fica na rua Barão de Itapetininga, próxima da prefeitura
Na estação República do metrô, seguranças impedem que pessoas com máscaras entrem
Ao fim de protesto no centro, "black blocs" quebram vidraça de agência bancária
(Leandro Machado/Folhapress)
O protesto que seguiu para o Palácio dos Bandeirantes foi encerrado mais cedo, por volta das 21h30
A dispersão ocorre de forma tranquila no centro de São Paulo
Os "black blocs" porém permanecem no local
O ato em frente ao prédio da prefeitura começa a se dispersar e muitos manifestantes vão embora
Manifestantes fazem jogral em frente à Prefeitura de SP para anunciar novo protesto, marcado para quinta-feira (21), em frente ao terminal Dom Pedro. Durante a fala, fogos de artifício foram explodidos