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Manifestações neste domingo defendem a Lava Jato; acompanhe
Os grupos que protagonizaram manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) protestarão contra o voto em lista fechada neste domingo (26), na avenida Paulista e em outras cidades do país.
A pauta foi incluída pelos dois principais organizadores do ato, os grupos MBL (Movimento Brasil Livre) e Vem Pra Rua.
Além dessa bandeira, o protesto deste domingo volta a fazer a defesa da Operação Lava Jato.
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Janaína Paschoal diz que impeachment começou longo processo de depuração' da política
Janaína Paschoal, uma das autoras do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, afirmou que nunca disse que o impeachment resolveria o problema da corrupção no Brasil, mas foi o início de um "longo processo de depuração da política nacional".
Criticado por manifestantes na Paulista, o foro privilegiado, para Janaína, tem um bom intuito em sua origem. No entanto, diz ela, "o constituinte não imaginava o número de crimes que pessoas detentoras do foro iriam cometer".
"Vai ter que mudar a forma como o STF julga os casos", disse a advogada à Folha. (THAIZA PAULUZE)
João Carneiro/Folhapress A advogada Janaína Paschoal foi à Paulista neste domingo (26) 'O lugar de Lula é na cadeia', diz Fernando Holiday
No carro do MBL, o vereador Fernando Holiday faz discurso crítico ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O lugar de Lula, e é por isso também que estamos aqui hoje, é na cadeia", diz o jovem, eleito pelo DEM em 2016.
"Ele foi sim o chefe de quadrilha mais poderoso desse país", afirma Holiday. "Lula tentou fugir da Lava Jato, tentou jogar a culpa nos movimentos, mas ele não vai escapar."
Ele também criticou os ex-presidentes Dilma Rousseff e Fernando Henrique Cardoso. "O Fernando Henrique Cardoso, que hoje deveria se envergonhar, disse que Dilma era uma mulher honesta", afirma. "A cada dia que a investigação avança, nós temos certeza que nos últimos 13 anos nós fomos governados por bandidos." (ANGELA BOLDRINI)
Manifestantes posam para fotos com Alexandre Frota
O ator Alexandre Frota foi à Paulista declarar seu apoio à Operação Lava Jato e virou atração entre os manifestantes, com quem posou para fotos.
Frota se recusou a falar com a imprensa sobre a manifestação deste domingo: "Não dou entrevistas". (KLEBER NUNES)
Kleber Nunes/Folhapress O ator Alexandre Frota foi à Paulista declarar seu apoio à Lava Jato Empresário aluga seu próprio trio para protestar na Paulista
Fundador da rede de cursos jurídicos LFG, Luiz Flávio Gomes, 58, trouxe para a Av. Paulista um trio elétrico pedindo uma "faxina geral" na política brasileira. Pagou R$ 2.900 pela diária do equipamento.
Afastado dos movimentos Vem Pra Rua e MBL, os quais considera "chapa-brancas do governo Temer", Gomes estendeu uma faixa em que se lê: "Fora Temer! Fora Lula! Fora Aécio! Fora todos os corruptos!".
Gomes diz não haver uma solução imediata para o vácuo politico que a aceitação de sua proposta causaria. "Estamos a 16 meses (das eleições para presidente). Daqui a pouco surge uma", afirmou. (ANTONIO MAMMI e EDOARDO GHIROTTO)
Edoardo Ghirotto/Folhapress (Luiz Flávio Gomes, 58, trouxe para a av. Paulista um trio elétrico pedindo uma "faxina geral" na política Atos começam com discurso e hino nacional
Separados por três quadras da avenida Paulista, os caminhões do MBL (Movimento Brasil Livre), na alameda Campinas, e do Vem pra Rua, no Masp, reuniram os primeiros manifestantes neste domingo (26) com discursos sobre questões ligadas à reforma política.
O líder do MBL, Kim Kataguiri, se posicionou a favor do fim do financiamento público de campanha e contra a lista fechada. "Ninguém aqui quer financiar campanha do Aécio Neves, do Renan Calheiros. Ninguém está aqui para financiar campanha de corrupto! Isso é um absurdo!"
O Vem pra Rua começou a sua manifestação com a execução do Hino Nacional. Por ora, a quantidade de pessoas se concentrando em frente ao carro do Vem Pra Rua é menor do que a do último ato de 2016, em dezembro.
Rogério Chequer, líder do Vem pra Rua, discursou sobre o risco de aprovação de anistia aos acusados de caixa dois no Congresso.
O grupo tem quatro pontos principais na manifestação de hoje: contra a anistia ao caixa dois, pelo fim do foro privilegiado, contra a lista fechada nas eleições e contra projetos relativos ao financiamento dos partidos políticos.
A presença policial na avenida Paulista é pequena neste domingo (26), durante o ato dos movimentos pró-impeachment. A reportagem não constatou a presença de policiais da tropa de choque nas proximidades da avenida.
Outros movimentos com trio são o Nas Ruas, Movimento Liberal Acorda Brasil, Brasil Livre dos Corruptos e Avança Brasil.
Edoardo Ghirotto/Folhapress Com pouca adesão, o trio elétrico do movimento Vem Pra Rua dá início às atividades com um discurso de seu líder, Rogério Chequer, e a execução do hino nacional Protesto esvaziado em Brasília critica eleição com lista fechada
Em protesto que reuniu cerca de 500 pessoas, segundo a Polícia Militar do Distrito Federal, o movimento Vem Pra Rua criticou itens da reforma política em tramitação no Congresso Nacional.
A manifestação ocorreu em frente ao Congresso Nacional na manhã deste domingo (26) e teve o enterro simbólico de 12 políticos, entre eles os ex-presidentes Collor, Lula e Dilma Rousseff, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ), o presidente do Senado Eunício Oliveira (PMDB-CE) entre outros. (DIMMI AMORA)
Protestos na Paulista terão pautas diversas
Com pouca adesão no início na tarde deste domingo (26), ativistas de diferentes grupos tentam chamar atenção do público que aproveita o único dia da semana em que ocorre o fechamento da via para veículos.
O MBL (Movimento Brasil Livre) e o Vem pra Rua contam com estruturas maiores, com trio elétrico, grandes bandeiras e propagandas em apoio à legalização ao uso de armas e apoio à continuidade da Operação Lava Jato.
Mas há grupos menores e até ações individuais em prol de outras causas. O grupo Federalista mantém um ponto para coleta de assinaturas na defesa de Estados com maior autonomia no Brasil. Os manifestantes defendem uma nova Constituição e que os Estados fiquem com seus recursos e os administram sem repassar à Brasília (DF).
Já representantes do Instituto Plínio Corrêa de Oliveira distribuem panfletos com dez reivindicações contra o socialismo no Brasil é o estabelecimento do que consideram uma nação "autêntica, cristã e forte".
Segundo o coordenador do MBL, Renan Santos, o movimento espera a presença de 15 mil pessoas, no máximo, na Paulista. "Já tínhamos avisado à PM que esse protesto seria muito menor do que os anteriores", afirmou.
Ainda não há número oficial de manifestantes. A assessoria de imprensa da Polícia Militar afirma que não há estimativa de público, pois os organizadores informaram que o horário de início da manifestação foi alterado para 16h, e não fizeram estimativa de público.(Flávio Ferreira, Mariana Diegas e Ricardo Hiar)
Edoardo Ghirotto/Folhapress O boneco " Pixuleco " é inflado na Avenida Paulista durante o protesto a favor da operação Lava-jato No Rio, ato em defesa da Lava Jato no Rio termina com pouca adesão
A versão carioca da manifestação convocada para este domingo (26) pelo MBL (Movimento Brasil Livre) e o movimento Vem Pra Rua teve pautas que foram de apoio genérico à Lava Jato ao fim do estatuto do desarmamento.
O ato, que chegou ao fim por volta das 13h, teve pouca adesão se comparado a outros protestos organizados pelos mesmos grupos.
Manifestantes não darão estimativa de público. A Polícia Militar do Rio não divulga números de participantes em protestos.