Strokes faz show recheado de hits antigos no encerramento do Lolla
Conhecido por sua pegada roqueira, o festival Lollapalooza chega à sexta edição brasileira neste sábado (25) e no domingo (26), no autódromo de Interlagos, com um line-up peculiar.
Fora uma ou outra grande atração, como os headliners Metallica e The Strokes, a programação é dominada por artistas da cena eletrônica ou que são influenciados por ela. The Weeknd e The Chainsmokers são só alguns exemplos dessa nova cara do festival.
Confira em tempo real a cobertura da "Ilustrada".
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Há um bom público colado no palco Skol para ver o Suricato, às 14h15. Ou melhor, para ver o Metallica, à noite. Difícil encontrar um legítimo fã do Suricato entre tantas camisetas pretas. (THALES DE MENEZES)
Na tenda de produtos oficiais das bandas, o preço das camisetas varia entre R$ 80 e R$ 100, como as do Mettalica. Há também camisetas do XX, Outs, Rancid, Two Door Cinema Club, Strokes e muitas outras. (DAIGO OLIVA)
Nelson Antoine/Folhapress Público chega para o primeiro dia do festival de musica Lollapalooza, no autódromo de Interlagos, zona sul da capital Para quem vem de carro, o trajeto até o autódromo está tranquilo. Sem trânsito e tudo bem sinalizado. Contorna-se o autódromo sem problemas. (THALES DE MENEZES)
No caminho para o autódromo, uma discrepância enorme no preço dos ingressos oferecidos pelos cambistas: Um disse que vendia por R$ 800, outro por R$ 350. (DAIGO OLIVA)
"Tô correndo aqui pra dar tempo de fazer mais músicas" diz jaloo no show. (VICTORIA AZEVEDO)
Keiny Andrade/Folhapress O cantor Jaloo se apresenta no Lollapalooza 2017, que acontece em Interlagos Jaloo agita o público com hits como "Chuva". Nascido em Castanhal, no Pará, o músico Jaime Melo, mais conhecido como Jaloo, mistura em sua música elementos regionais e do tecnobrega a ritmos como o pop e a eletrônica. Sempre associado à discussão sobre gênero e sexualidade no país, ele usa e abusa das cores no visual. Além do trabalho autoral, o artista faz remixes, ainda que nem sempre autorizados, de grandes cantoras estrangeiras, como Beyoncé e Donna Summer. (VICTORIA AZEVEDO)
Alex Kidd/Folhapress O DJ brasileiro Ricci abre a programação eletronica no Palco Perry's Na avenida Feliciano Correia, o engenheiro Adarlei Ranieri abriu sua casa parar oferecer sanitários a quem vem ao festival. O uso do banheiro custa R$ 2. "Não tenho como sair de casa, então esse é o jeito de aproveitar o evento. O Lolla é pior que a Formula 1, porque não dá para circular com carro." A mulher de Ranieri, Celia Lopes, estima que mais de cem pessoas já tenham usado o serviço improvisado. O casal ainda vende água, cerveja e chicletes. (DAIGO OLIVA)
O DJ brasileiro Ricci abriu a festa no palco Perry's, com programação dedicada à música eletrônica. O produtor de 20 anos tocou para uma plateia que foi enchendo o espaço aos poucos. No começo enfrentou problemas com o volume do som, e as pessoas gritavam "aumenta". Quando tocou um remix de "By the Way", do Red Hot Chili Peppers, arrancou aplausos, pulinhos e gritos eufóricos. (ALEX KIDD)