Doria endossa candidatura de Alckmin à Presidência em 2018

Datafolha projeta vitória de Doria (PSDB) no primeiro turno em São Paulo

Com 63,76% das urnas apuradas, João Doria (PSDB) tem 53,28% dos votos. Fernando Haddad (PT) aparece com 16,42%, Celso Russomanno (PRB), com 13,73% e Marta Suplicy (PMDB) tem 10,31%.

No diretório do PSDB, o locutor anunciou no microfone que, com metade dos votos apurados, João Doria tem 53% dos votos, e o resultado foi ovacionado. A militância conta com uma vitória no primeiro turno.

Se isso acontecer, será a primeira vez que não haverá segundo turno para a cidade de São Paulo desde 1988, quando o pleito foi em turno único. Na ocasião, a hoje deputada federal Luiza Erundina, que era do PT, derrotou Paulo Maluf e João Leiva. Candidata nestas eleições, Erundina tem, por ora, 3,14% dos votos.

O PT avalia que 'será heroico' se Fernando Haddad chegar a 20% dos votos. A esperança dos correligionários é que, a julgar pelo resultado dos vereadores, ainda faltam apurar votos das zonas Sul e Norte.

PMDB paulistano já reconhece derrota de Marta Suplicy

O PMDB paulistano já reconhece a derrota de Marta Suplicy (PMDB) mesmo com menos de 20% das urnas apuradas na capital paulista. A senadora, que largou bem na disputa, veio perdendo espaço na intenção de voto de forma acelerada nos últimos dias e aparece em quarto lugar neste momento.

Voto útil beneficiou Haddad e Doria

ANÁLISE - MARINA DIAS

É consenso entre integrantes das campanhas de João Doria (PSDB) e Fernando Haddad (PT) que o chamado "voto útil" tenha beneficiado as duas candidaturas na reta final da disputa pela prefeitura de São Paulo. A avaliação é de que a queda de Celso Russomanno (PRB) e Marta Suplicy (PMDB) às vésperas da votação se deu porque eleitores de Russomanno resolveram votar em Doria, enquanto pessoas que votariam na Marta optaram neste domingo (2) por Haddad. Isso porque as últimas pesquisas de intenção de voto mostravam um empate técnico no segundo lugar e alguns eleitores mais ideológicos, dizem os integrantes das campanhas, tendem a definir os votos de forma mais pragmática.

Estratégia de "nacionalização" da campanha foi decisiva para derrocada de Marta

ANÁLISE - RENATA AGOSTINI

A decisão da campanha de Fernando Haddad (PT) de nacionalizar a disputa pela Prefeitura de São Paulo foi decisiva para a queda de Marta Suplicy (PMDB) nas pesquisas. A baixa popularidade do presidente Michel Temer e a polêmica ao redor de reformas propostas por seu governo minaram parte da popularidade da senadora. Marta acabou ganhando a rejeição de eleitores de seu antigo partido, o PT, e não conseguiu atrair o voto dos descontentes com a sigla.

Aliados de Doria são cautelosos quanto à possível vitória no primeiro turno

ANÁLISE - MARINA DIAS

Integrantes da campanha de João Doria (PSDB) acreditavam que o tucano apareceria com, pelo menos, 50% na pesquisa de boca de urna divulgada neste domingo (2), consolidando a tendência de vitória no primeiro turno. Os 48% dos votos válidos de Doria registrados no Ibope fizeram com que dirigentes tucanos adotassem tom de cautela e projetar o segundo turno.

"A disputa contra Haddad no segundo turno não é fácil, mas estamos falando de um cara que tem muita rejeição, uma das maiores da história da prefeitura de São Paulo", diz um dos comandantes da campanha de Doria.