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Governo federal prevê rombo de R$ 170,5 bilhões no Orçamento em 2016
Veja os destaques da entrevista coletiva dos ministros da Fazenda e do Planejamento
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O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que detalhes sobre a previsão das contas do governo podem ser dados depois pelos secretários do ministério. Segundo ele, o fato de que o secretário de Acompanhamento Econômico, Mansueto Almeida, tenha feito previsões diferentes antes de ser nomeado vêm do fato de que ele não tinha acesso a todas as informações. Repetiu que os números apresentados agora são realistas.
Segundo Jucá, querer culpar o secretário da Receita pelo rombo nas contas públicas "é como colocar a culpa no sofá".
Sobre seu envolvimento em denúncias de suposto suborno na usina de Belo Monte, ele se disse tranquilo. "Não há demérito em ser investigado", afirmou, dizendo que qualquer um numa República pode ser investigado.
"Estou tão tranquilo que comprei a briga pelo afastamento da presidente Dilma. Defendo a Operação Lava Jato porque mudou o paradigma da política no Brasil."
"Em seis dias, já se fez muita coisa. Já se mudou o comportamento. Com isso se muda a leitura, e, como esforço e trabalho, se mudam as tendências", disse Jucá.
"Também sou parte do Congresso e sei que ele está ciente dos problemas que o Brasil enfrenta", afirmou Jucá, que se disse confiante de que a nova meta será aprovada pelos parlamentares.
Jucá citou especificamente o desemprego, que superou 10% no país.
Segundo Jucá, os vetos serão também votados na terça-feira.
Romero Jucá disse ter mantido contado com a Comissão de Orçamento, o relator, o presidente da comissão e o presidente do Congresso, para poder votar o ajuste da meta no projeto de lei na segunda na comissão e terça no Congresso. "O presidente Renan Calheiros vai colaborar."
Estimativa para a receita em 2016 anunciada é R$ 1,0778 trilhão, crescimento nominal de R$ 35 bilhões, queda real de 4% (descontada a inflação).
O ministro da Fazenda diz que a previsão anunciada exclui qualquer receita que dependa de aprovação do Congresso. O mesmo vale para revisões de despesas.
O número estimado para o deficit do governo federal neste ano é R$ 170,496 bilhões, precisou Meirelles.
O ministro da Fazenda diz que a nova previsão leva em conta uma avaliação rigorosa das despesas, austera, mas realista e transparente. "Não adianta colocar metas que não serão cumpridas ou ações que não poderão deixar de ser feitas num país que tem situações emergenciais."
Sobre a frustração de receitas, Meirelles disse que o problema foi que a previsão era superestimada. "O porquê disso não nos compete tentar avaliar. O fato é que foi superestimada a avaliação da receita e, portanto, por consequência, a meta."
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Atualizado em 26/12/2024 | Fonte: CMA | ||
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