Veja como votaram alguns dos deputados de Alagoas

Arthur Lira (PP): "Não acredito que o resultado de hoje vá permitir que a Casa não tenha diálogo para o desenvolvimento do Brasil. Junto com meu partido, que fechou questão a favor do impeachment, dou meu voto sim a favor do impedimento."

Givaldo Carimbão (PHS): "Seria muito fácil depois de 20 votos a mais querer aparecer, querer de repente fazer média com a sociedade, mas esse não é meu perfil,. Prefiro perder meu império, mas com dignidade. Não vou lavar minhas mãos, eu voto não."

Marx Beltrão (PMDB): "Diante da impossibilidade de novas eleições, em favor de 10 milhões de empregados, em favor de melhorar a economia de nosso país, em favor da minha querida cidade de Coruripe, a minha geração, a geração dos meus filhos, a geração que clama por esperança e por dias melhores, eu voto sim ao impeachment."

Maurício Quintella Lessa (PR): "Quando esse processo começou eu não tinha opinião formada. Eu fui para a comissão especial, ouvi com toda a atenção os denunciantes, dissequei a defesa. A presidente cometeu um rol de crimes de responsabilidade. Renunciei a liderança da minha bancada para chegar a esse momento aqui, em paz com meu travesseiro. Voto sim."

Paulão (PT): "Vejam a vergonha, a Casa está sendo presidida pelo sacripanta do Eduardo Cunha. Independente desse resultado, honrando esse povo brasileiro, não ao golpe."

Michel Temer não dará declarações, diz Romero Jucá

BRASÍLIA - Aliado de Michel Temer e presidente interino do PMDB, o senador Romero Jucá (RR) afirmou que o vice-presidente não dará declarações. "Falo em nome do PMDB. O vice-presidente Michel temer não dará declarações. Ele recebeu o resultado com muita tranquilidade e com muita responsabilidade. Estamos acompanhando o resultado, satisfeitos, claro", disse.

Acre tem buzinaço pela cidade para celebrar decisão da Câmara

RIO BRANCO - Manifestantes pró-impeachment comemoram a aprovação da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff cantando repetidas vezes: "Eu sou brasileiro com muito orgulho, com muito amor". No final do ato, eles cantaram o hino nacional.

O ato anti-Dilma começou às 14h. Por mais de seis horas, manifestantes ficaram em pé em frente ao Palácio Rio Branco, sede simbólica do governo petista do Acre, acompanhando ao vivo a sessão da Câmara dos Deputados com a ajuda de um telão. A cada voto "sim" eles comemoravam, votos contrários ao impeachment eram vaiados.

As pessoas usaram camisas da seleção brasileira, bandeiras do Acre e do Brasil no ato. De acordo com os manifestantes, cerca de 2.000 pessoas participaram do ato. A PM informou que 400 pessoas estavam presentes. No centro de Rio Branco foi realizado um buzinaço de última hora para comemorar o resultado.

MBL encerra show e manifestantes vão embora da Paulista

SÃO PAULO - O MBL (Movimento Brasil Livre) anunciou que já vai encerrar o show da banda que está tocando na Paulista, em frente ao Masp.

Muitas pessoas já foram embora, deixando garrafas, sacos plásticos e muito lixo para trás.

No metrô Consolação, pessoas contra o impeachemnt perguntam aos seguranças: "hoje é de graça?". Um homem começou a gritar "hoje é de graça, taxista não paga."

Os manifestantes se dirigem ao metrô, que encerra as atividades 24h na linha 4-amarela e 0h10 na linha 2-verde.

'Não é uma vitória do PSDB, mas do país', diz vice-presidente do partido

BRASÍLIA - Carlos Sampaio (PSDB-SP), vice-presidente do partido, que votou a favor do impeachment: "Não é uma vitória do PSDB, mas do país, que precisa sair da situação em que se encontra. Não fomos aliados do Cunha, o condutor do processo foi o Rosso na comissão".

Comemoração no Amazonas tem hino e oração

MANAUS - Manifestantes favoráveis ao impeachment da presidente Dilma comemoraram o último voto que decidiu pelo afastamento da petista como se fosse final de Copa do Mundo. Logo após o voto 342, os líderes do movimento cantaram o hino nacional e rezaram. A bancada do Amazonas votou 100% pelo impeachment de Dilma Rousseff.

Veja como votaram os deputados do Sergipe

Adelson Barreto (PR): "Na esperança do extirpar da estagnação a que fora submetido esse país, na esperança de que o país possa progredir, nós votamos sim."

Andre Moura (PSC): "Nenhum povo é realmente grande se não pela liberdade que tem ou conquista. Pelo Brasil e pelo meu amado Estado Sergipe, eu voto sim pelo impeachment."

Fábio Mitidieri (PSD): "Quis o destino e o povo que eu estivesse vivendo esse momento. Não sou ladão, não sou corrupto, também não sou sequer do PT. Exercendo essa democracia e o estado de direito, a vontade do povo nas urnas, eu voto não."

João Daniel (PT): "Em homenagem aos grande homens sergipanos que passaram pelo Congresso Nacional, a classe trabalhadora está nas ruas não vai aceitar esse golpe de graça, esse é um golpe contra os pobres, contra a luta do povo brasileiro, nós votamos com a democracia, com a honestidade, com a honestidade da presidente Dilma. Viva o povo brasileiro. Nós votamos contra o golpe."

Jony Marcos (PRB): "O meu partido, do qual eu sou fundador, tomou um posicionamento e todos nós decidimos acompanhar. Eu sou o último deputado do PRB a votar nessa noite. Voto sim."

'Foi um somatório de equívocos', diz líder do PMDB sobre derrota do governo

BRASÍLIA - O líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), votou contra o impeachment na sessão deste domingo. "[É] evidente que houve erros do governo na articulação durante esse processo, caso contrário o resultado seria outro. Agora, não sei apontar quais. Foi um somatório de equívocos", disse à Folha.

'Edio Lopes traidor', gritam manifestantes em Roraima, sobre o único deputado do Estado favorável ao governo

BOA VISTA - Manifestantes contrários ao governo de Dilma Rousseff fazem carreata com mais de 200 veículos, segundo os organizadores do Vem pra Rua da capital de Roraima. Um dos principais gritos proferidos pelo grupo é o de "Edio Lopes traidor". O parlamentar foi o único deputado do Estado favorável ao governo na votação que abriu o processo de impeachment.