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Movimentos sociais fazem atos contra impeachment nas 27 capitais
As manifestações desta quinta-feira (31) contrárias ao impeachment reuniram, em todo o país, 140,8 mil pessoas segundo a PM; organizadores falam em 755 mil. Os atos ocorrem nas 27 capitais.
De acordo com pesquisa Datafolha, cerca de 40 mil pessoas participaram do ato na praça da Sé, em São Paulo. Os organizadores estimam 60 mil presentes. A Polícia Militar fala 18 mil, às 19h, no horário de pico do ato.
A manifestação mais importante, segundo os organizadores, aconteceu em Brasília, para onde foram as lideranças dessas entidades. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, a manifestação reuniu 40 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios. Os organizadores falam em 200 mil.
Mais de 60 entidades, entre movimentos sociais e sindicatos, organizaram os atos. No Rio, o cantor Chico Buarque fez uma aparição relâmpago.
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Policiais militares estão no entorno da praça da Sé. Porém, o efetivo é aparentemente muito menor do que em atos como os do Passe Livre, por exemplo. O histórico da CUT é de promover atos pacíficos.
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Victor Vieira/Folhapress Crédito: Victor Vieira/Folhapress Legenda: Manifestantes se reúnem a favor do governo federal em Aracaju Assim como o último ato pró-Dilma, CUT, CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) e movimentos de moradia são os que atraem a maioria dos manifestantes.
No Recife, público pinta faixas em defesa do governo
Centenas de pessoas começam a se concentrar na Praça do Derby, área central do Recife. Os manifestantes, a maioria de vermelho, empunham bandeiras de movimentos sociais e faixas com dizeres a favor da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula. Eles também distribuem adesivos com a frase "Mexeu com Lula, mexeu comigo".O público decide se fica no local ou se vai até o monumento Tortura Nunca Mais, às margens do rio Capibaribe, distante cerca de três quilômetros.
Começa ato em Aracaju em defesa do governo Dilma
Evento começou às 16h, na praça General Valadão. A manifestação é organizada pela Frente Popular Brasileira em parceria com entidades como CUT, CTB e sindicatos locais. A previsão é que eles percorram pelas ruas do centro de Aracaju, até o bairro Industrial, onde haverá uma concentração com shows de bandas locais que apoiam o movimento.Manifestantes começam a se reunir em São Paulo
Manifestantes se concentram na praça da Sé, no centro de São Paulo. Um carro de som da CUT (Central Única dos Trabalhadores) toca forró enquanto os discursos não começam.
Fortaleza terá duas manifestações nesta quinta (31)
A capital cearense tem duas concentrações na tarde desta quinta-feira (31). O grupo liderado pela Frente Povo Sem Medo, que conta com PSOL e MTST defende a democracia. "É importante destacar que não estamos a favor do governo. Estamos aqui pela democracia. Mas somos críticos a esse governo", diz a jornalista Helena Martins.Outro grupo, liderado pela Frente Brasil Popular e o PT, está concentrado na praça do Ferreira desde as 15h.
Manifestantes se reúnem em Salvador
Entre 200 e 300 militantes do PT, PCdoB e de movimentos sociais concentram-se desde as 15h na Praça da Piedade, no centro da capital baiana. De lá, devem partir em caminhada até o Campo da Pólvora, onde vão deixar flores no monumento que homenageia os perseguidos pela Ditadura Militar.Começa concentração para ato pró-PT em Natal
Integrantes da CUT, do MST e militantes do PT começam a chegar para o ato na capital do Rio Grande do Norte. Com camisetas vermelhas e adesivos de "Golpe Nunca Mais", o grupo prevê uma marcha de 6 quilômetros a partir das 16h pela avenida Senador Salgado Filho, uma das principais vias da cidade.Outras duas manifestações que se intitulam "a favor da democracia" estão programadas para hoje, no Rio Grande do Norte: nos municípios de Pau dos Ferros e Mossoró.
A expectativa, segundo os organizadores, é superar o número de participantes do evento anterior, no dia 18, quando calculam que apenas em Natal tenham comparecido mais de 20 mil pessoas –o governo do RN computou 17 mil manifestantes.
Para Dilma, antecessores deveriam ter sofrido impeachment por pedaladas
Hoje, em discurso duro contra o seu afastamento, a presidente Dilma Rousseff avaliou que todos os seus antecessores praticaram "pedaladas fiscais" e concluiu que, caso elas sejam usadas como motivo para a sua saída do cargo, todos deveriam também ter sofrido impeachment no passado.
Em Portugal, Aécio afirma que PSDB pode apoiar governo Temer
Em Portugal, o senador e presidente do PSDB, Aécio Neves, afirmou que seu partido poderia dar apoio a um governo liderado por Michel Temer (PMDB). A declaração foi feita em um seminário organizado pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes e com a participação de diversas lideranças pró-impeachment.