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Movimentos sociais fazem atos contra impeachment nas 27 capitais
As manifestações desta quinta-feira (31) contrárias ao impeachment reuniram, em todo o país, 140,8 mil pessoas segundo a PM; organizadores falam em 755 mil. Os atos ocorrem nas 27 capitais.
De acordo com pesquisa Datafolha, cerca de 40 mil pessoas participaram do ato na praça da Sé, em São Paulo. Os organizadores estimam 60 mil presentes. A Polícia Militar fala 18 mil, às 19h, no horário de pico do ato.
A manifestação mais importante, segundo os organizadores, aconteceu em Brasília, para onde foram as lideranças dessas entidades. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, a manifestação reuniu 40 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios. Os organizadores falam em 200 mil.
Mais de 60 entidades, entre movimentos sociais e sindicatos, organizaram os atos. No Rio, o cantor Chico Buarque fez uma aparição relâmpago.
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RIO - Manifestantes fazem um minuto de silêncio pelos mortos da ditadura militar
CAMELÔ PRÓ-LULA LUCRA EM PROTESTOS CONTRA E A FAVOR DE DILMA
SÃO PAULO
O camelô Marcos Antonio Alves Bezerra, 52, vende broches do PT e bandeiras nas manifestações a favor da presidente Dilma Rousseff (PT).
Lucra bem mais com os broches, do que com as bandeiras.
"As bandeiras eu vendo nos protestos contra a Dilma", disse.
Eleitor de Lula, ele diz que vai a todos os protestos, contra ou a favor de Dilma.
"Sou camelô profissional. Rodo o Brasil para vender", disse.
A bandeira pequena do Brasil é vendida por ele a R$ 10. As grandes, R$ 20. Já os botons do PT custam R$ 5.
"Tenho amigos que ganharam R$ 2 mil vendendo pixulecos (bonecos que representam Dilma e Lula como presidiários). Mas eu não vendo pixuleco", disse.
Segundo Bezerra, as bandeiras que ele vende são sobras da Copa do Mundo de 2014.
"Aquele 7x1 contra a Alemanha matou as vendas", disse.
De 1979 a 1984, Bezerra foi metalúrgico na Volkswagen.
"Por isso, voto no Lula", disse ele.
Gilberto Bergamin/Folhapress Camelô pró-Lula lucra em protestos contra e a favor de Dilma EM JOÃO PESSOA, MANIFESTANTES ESPERAM REUNIR 5.000 PESSOAS
Em João Pessoa, começam a se concentrar representantes de movimentos sindicalistas, estudantes e professores para participar do Ato Político Cultural "Não ao Golpe. Sim à democracia". Essa concentração ocorre em quatro polos na região central da capital paraibana. Eles vão caminhar até o Ponto de Cem Réis onde haverá apresentações culturais. A organização espera reunir cinco mil pessoas. Algumas pessoas estão vestidas de vermelho e segurando cartazes e bandeiras. Em frente ao Colégio Liceu Paraibano, no centro, um dos organizadores, o representante da Associação dos Secundaristas da Paraíba, André Alves, contou que a escolha do local foi para que os estudantes lutem pela educação. "75% do pré-sal foi destinado a educação e temos que lutar para permanecer ", frisou.
AO MENOS 10 CAPITAIS E O DF REGISTRAM ATOS A FAVOR DO GOVERNO DILMA
Aos gritos de 'Não vai ter golpe', manifestantes saem às rua sem defesa do governo Dilma ema ao menos dez capitais, além do Distrito Federal. Estão ocorrendo atos em São Paulo, Rio, Recife, Fortaleza, Salvador, Natal, Teresina, Florianópolis, Aracaju e João Pessoa
BRASÍLIA - Os organizadores afirmam ter mais de 80 mil. A Secretaria de Segurança Pública ainda não divulgou sua estimativa. Além da defesa do mandato de Dilma Rousseff, oradores pedem investigação contra Eduardo Cunha.
ESCOLHA DE DATA PARA PROTESTO É SIGNIFICATIVA, DIZ LÍDER DO MST EM ARACAJU
Para Gislene Reis, integrante da direção nacional do MST em Sergipe, a escolha da data é muito representativa para todos os movimentos populares, pois há exatos 52 anos iniciou-se o regime militar. Segundo ela, "a atual conjuntura política só demonstra que a tentativa de golpe é real, tanto dos grupos políticos que fazem oposição à presidente Dilma, quanto de alguns meios de comunicação, como a Rede Globo".
EM MACEIÓ, ORGANIZAÇÃO DIZ QUE ATO JÁ REÚNE 4.000 PESSOAS
Com a presença de grupos folclóricos, manifestantes iniciaram ato em apoio ao governo Dilma na capital alagoana. Com faixas de 'Não vai ter golpe', eles estão percorrendo as ruas do centro da cidade. A organização contabiliza cerca de 4.000 pessoas no local. Não há polícia acompanhando o protesto.
O grupo promete ir às ruas novamente nesta sexta, desta vez para protestar contra a Rede GloboRIO - Do palco, um militante da Frente Brasil Popular comemorou o desembarque do PMDB do governo e disse que é chegada a hora de uma guinada à esquerda. "Chega da política econômica de alianças. O PMDB foi embora e agora é a hora da aliança com o povo", afirmou.
Ele discursou contra o ajuste fiscal e puxou uma vaia contra José Serra, a quem classificou como a pessoa que quer entregar o pré-sal. Ele criticou também declaração de Serra sobre possibilidade de os militares tomarem o poder caso o cenário atual fosse em 1964.BRASÍLIA - Manifestantes começam a deixar o estacionamento do estádio Mané Garrincha e rumam para o Congresso Nacional. São aproximadamente 4 km de caminhada.
Luana Marttina/Folhapress Ato em defesa do governo Dilma em Maceió