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Acompanhe a crise política no governo Dilma após divulgação de áudio
O juiz federal Sergio Moro, que comanda a operação Lava Jato, incluiu no inquérito que tramita em Curitiba uma conversa telefônica entre o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff, na qual ela diz que encaminhará a ele o "termo de posse" de ministro.
Dilma está no Alvorada e discute com equipe jurídica o que fazer. Um assessor direto da petista disse, reservadamente, que o país está vivendo "um Estado policial". Já o advogado Cristiano Zanin Martins, que defende Lula, acusou Moro de estimular uma "convulsão social".
Na gravação divulgada nesta quarta-feira (16), a presidente diz a Lula que o termo de posse só seria usado "em caso de necessidade".
Os investigadores da Lava Jato interpretaram o diálogo como uma tentativa de Dilma de evitar uma eventual prisão de Lula. Se houvesse um mandado do juiz, de acordo com essa interpretação, Lula mostraria o termo de posse como ministro e, em tese, ficaria livre da prisão. O juiz Moro não pode mandar prender ministros porque eles detêm foro privilegiado –Dilma nomeou Lula como novo ministro da Casa Civil nesta quarta.
Abaixo, é possível ouvir o áudio completo das gravações de ligações do ex-presidente Lula divulgadas pela PF nesta quarta:
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RIO DE JANEIRO - Ato no Rio cresce. Manifestantes ocupam agora pistas da avenida Atlântica que ainda estavam abertas para o trafego, e interrompem o trânsito. Às 22h27, eram cerca de 500 pessoas, segundo estimativa da reportagem.
'Não vai ter posse', em Brasília
BRASÍLIA - Manifestantes gritam "não vai ter posse"
RIO DE JANEIRO - Integrante do MBL (Movimento Brasil Livre) no Rio diz que, enquanto Dilma não renunciar, haverá protestos todos os dias, às 19h, em Copacabana.
RIO DE JANEIRO: Manifestação no Rio, que ocupava duas pistas da avenida Atlântica, em Copacabana, ocupa agora as três pistas. PM teve que fechar avenida e estima que 200 pessoas participam do ato | Lucas Vettorzazzo/Folhapress
Manifestações contra o governo Dilma foram registradas em ao menos 16 capitais do país na noite desta quarta-feira (16). Moradores de Brasília, São Paulo, Rio, Vitória, Goiânia, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, Salvador, Curitiba, Porto Alegre, Manaus, Florianópolis, Maceió, Cuiabá e Campo Grande saíram às ruas para protestar contra a presidente e a nomeação do ex-presidente Lula para a Casa Civil.
BRASÍLIA - Manifestantes estão tentando invadir Congresso Nacional. Alguns chegaram a furar o bloqueio da polícia, mas recuaram. Cerca de 50 PMs estão sendo deslocados para a rampa do congresso.
CURITIBA - Sede da operação Lava Jato em primeira instância, o buzinaço de carros em Curitiba começou por volta das 20h no bairro Centro Cívico. A intensidade do protesto aumentou meia hora depois, somado a panelaços e gritos de "Fora, Dilma". Até as 21h50, ainda havia buzinaço.
p(tagline) BRASÍLIA - Palacio do Planalto é iluminado durante o protesto | Reprodução/GloboNews
BRASÍLIA - Carros de som estacionados na praça dos Três Poderes chamam todos os manifestantes para seguirem para a entrada do Congresso Nacional.
PORTO ALEGRE - Manifestantes marcham pela avenida Goethe, ao lado do Parcão (Parque Moinhos de Vento), e a Brigada Militar, a Polícia Militar gaúcha, calcula que o protesto reúne cerca de 1.800 pessoas. Não há panelaço ou buzinaço em bairros mais pobres como Vila Jardim e Bom Jesus.