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As ações da Petrobras estiveram entre as maiores quedas do Ibovespa, com perda de quase 3%, mesmo com alta dos preços do petróleo no exterior. Os papéis mais negociados da estatal tiveram queda de 2,99%, para R$ 21,73. As ações com direito a voto caíram 3,17%, para R$ 23,50.
Na ponta positiva, as ações da Qualicorp subiram 5,42%. A Suzano se valorizou 3,98%, e a Localiza teve ganho de 3,30%.
A mineradora Vale teve desvalorização de 0,75%, para R$ 47,95
Dos 64 papéis do Ibovespa, 31 subiram e 33 caíram.
O dia foi de estreia na Bolsa das ações da Hapvida, de planos de saúde. Os papéis dispararam 22,77%, para R$ 28,85. Eles haviam sido precificados a R$ 23,50. Na segunda, a Intermédica fez a primeira oferta inicial de ações do ano na Bolsa brasileira. A empresa subiu 22,7% na estreia.
A Braskem caiu 3,77% e a Kroton teve queda de 3,38%
O Banco Central vendeu nesta sessão o lote de até 3.400 contratos de swaps cambiais (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro). Até agora, já rolou US$ 2,210 bilhões dos US$ 2,565 que vencem em maio.
O CDS (credit default swap, espécie de termômetro de risco-país) se valorizou 0,53%, para 172,1 pontos.
No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados subiram. O DI para julho deste ano avançou de 6,253% para 6,260%. O DI para janeiro de 2019 teve alta de 6,230% para 6,245%
Nessa equação entra a questão política, com a falta de uma clareza sobre a política econômica dos pré-candidatos que lideram as pesquisas de intenção de voto. Nesta quarta, também pesou a incerteza envolvendo a possibilidade de o STF (Supremo Tribunal Federal) retirar do juiz Sergio Moro as ações envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Se o Lula volta, ele continua com 30% de intenção de voto. Pode lançá-lo a presidente do país, o que dá mais um dos motivos para a valorização do dólar", diz Reginaldo Galhardo, da Treviso Corretora
Essa proteção se dá pela compra de contratos futuros de dólar, como uma forma de travar uma cotação da moeda americana em meio a um cenário em que uma maior desvalorização do real possa comprometer o ganho desse investidor.
"Quem investiu está protegendo o capital, quem está na Bolsa protege as ações, e ainda há quem esteja desmontando a operação e repatriando dinheiro para os Estados Unidos, para aplicar em títulos do governo", diz Galhardo.
"É o único título que nunca deixará de ser pago. O investidor procura uma tranquilidade, mesmo em detrimento de um retorno maior, para não ficar nessa gangorra que a gente está."
Essa elevação respondeu a uma maior demanda dos investidores pelo papel, com a expectativa de que o aumento dos preços das commodities vá gerar pressão inflacionária nos Estados Unidos, o que levaria o banco central americano a altas adicionais de juros no país.
"O investidor busca tranquilidade tanto do lado externo quanto do interno, mas não encontra refresco. A gente vê que, nesses últimos dados americanos, a inflação veio mais forte, o que gerou dúvidas sobre os três aumentos esperados de juros nos EUA neste ano. O mercado já fala em até cinco", afirmou Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora.
"Se a inflação subir, o banco central americano vai ter que utilizar a ferramenta para conter um pouco o aumento de preços. Há muitas incertezas pela frente, o que leva o investidor a procurar proteção."
O dólar teve o quinto dia seguido de alta em relação ao real e testou o patamar de R$ 3,50 nesta quarta-feira (25), ainda impactado pela projeção dos investidores com altas adicionais de juros nos Estados Unidos e por uma cautela com o cenário eleitoral no Brasil. A Bolsa brasileira caiu pelo 2º dia.
A Bolsa brasileira teve queda de 0,50%, para 85.044 pontos. O volume financeiro foi de R$ 11,2 bilhões, contra giro médio diário de R$ 10,4 bilhões.
O dólar comercial subiu 0,46%, para R$ 3,486, maior nível desde 13 de junho de 2016, quando terminou a R$ 3,487. O dólar à vista, que fecha mais cedo, avançou 1,03%, para R$ 3,508
A Bolsa brasileira recuou 0,50%, para 85.040 pontos, de acordo com dados preliminares
No quinto dia de alta, o dólar comercial subiu para R$ 3,48 e fechou no maior patamar desde junho de 2016.
O dólar comercial avançou 0,46%, para R$ 3,486. O dólar à vista, que fecha mais cedo, teve alta de 1,03%, para R$ 3,508
A Bolsa brasileira recua 0,37%, para 85.154 pontos
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Atualizado em 22/11/2024 | Fonte: CMA | ||
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