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Nesta sexta, porém, dados mais fracos do PIB (Produto Interno Bruto) americano voltaram a trazer alívio ao dólar. A economia dos Estados Unidos cresceu 2,3% no primeiro trimestre, de acordo com a primeira estimativa divulgada pelo governo americano. Foi uma leve desaceleração em relação à expansão de 2,9% no quarto trimestre de 2017.
O ritmo menor refletiu um crescimento mais fraco em cinco anos dos gastos dos consumidores​.
"O consumo mais fraco pode significar uma inflação menor, e os rendimentos dos títulos de dívida americana voltaram pela perspectiva de menor inflação", afirma Bruno Foresti, gerente de câmbio do banco Ourinvest.
Para ele, ainda é prematuro tentar traçar uma tendência para o dólar. "Há grandes casas falando em R$ 3,50, outras falando em R$ 3,25. Vamos ter volatilidade enquanto o cenário político estiver incerto, principalmente enquanto tivermos um candidato como o Joaquim Barbosa, que ninguém sabe o que representa, e a Marina, que ninguém sabe o que pensa."
No mundo, o dólar perdeu força ante 17 das 31 principais moedas.
A desvalorização do dólar nesta sexta acompanhou a queda dos rendimentos dos títulos de dívida americana, após dados fracos de consumo que provocaram uma leve desaceleração da economia americana no primeiro trimestre.
Os rendimentos dos títulos americanos recuaram para 2,95% nesta sessão. Na quarta-feira, chegaram a 3,03%, maior nível em mais de quatro anos, com temor de que o aumento dos preços de commodities pudesse pressionar a inflação nos Estados Unidos e, com isso, levar o banco central americano a aplicar altas adicionais de juros no país
Depois de acelerar a alta ao longo da semana e atingir a máxima de R$ 3,51, o dólar recuou nesta sexta-feira (27) e encerrou cotado a R$ 3,46. A queda foi provocada por um alívio na preocupação com altas adicionais dos juros nos Estados Unidos. Já a Bolsa brasileira fechou estável nesta sessão.
A Bolsa brasileira fechou em leve alta de 0,07%, para 86.444 pontos. Na semana, teve avanço de 1,05%. O volume financeiro negociado foi de R$ 10,06 bilhões -em linha com o giro médio diário de abril, de R$ 10,5 bilhões.
​O dólar comercial teve queda de 0,43%, para R$ 3,463. Na semana, subiu 1,46%. O dólar à vista, que fecha mais cedo, recuou 0,72%, para R$ 3,468 -alta semanal de 1,73%
A Bolsa brasileira recuou 0,11%, para 86.280 pontos, de acordo com dados preliminares
O dólar comercial fechou em baixa de 0,43%, para R$ 3,463. Na semana,a alta foi de 1,46%.
O dólar à vista caiu 0,72%, para R$ 3,468, com alta de 1,73% na semana
Índices europeus têm 5ª semana de ganhos em meio a temporada de resultados
Resultados bem recebidos de bancos espanhóis e uma recuperação entre as ações de tecnologia levaram os mercados acionários europeus à quinta semana seguida de ganhos nesta sexta-feira, o período mais longo de avanço desde setembro.
O índice FTSEurofirst 300 subiu 0,24%, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhou 0,23%, fechando a semana com ganhos de 0,7%.
Os bancos espanhóis BBVA e Caixabank subiram respectivamente 2,4% e 1,7%. Ambos superaram as projeções de lucro graças à força de seus mercados internacionais.
No entanto, o britânico RBS ficou para trás, com queda de 1,5%. Preocupações com uma multa pendente junto ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos ofuscaram seus resultados do primeiro trimestre do ano.
O RBS registrou uma das maiores quedas no índice bancário europeu, que teve queda de 0,2%.
As ações de tecnologia avançaram 0,8% após os resultados bem recebidos das gigante de tecnologia Facebook, Amazon, Microsoft e das fabricantes de chips dos EUA.
Em Londres, o índice FTSE-100 avançou 1,09%. Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,64%.
Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 0,54%. Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,47%.
Em Madri, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,23%. Em Lisboa, o índice PSI-20 se valorizou 0,20%
O dólar comercial agora se desvaloriza 0,48%, para R$ 3,461. O dólar à vista recua 0,72%, para R$ 3,468
A Bolsa brasileira agora se valoriza 0,09%, para 86.466 pontos
O dólar comercial agora se desvaloriza 0,23%, para R$ 3,470. O dólar à vista perde 0,68%, para R$ 3,469
Dólar recua ante real após dado mostrar desaceleração da economia dos EUA no 1º trimestre
O dólar recua nesta sexta-feira ante o real, mantendo o movimento da véspera, com o mercado mais tranquilo após a divulgação de dados sobre a economia norte-americana, em meio a recentes temores de que os juros nos Estados Unidos poderiam subir mais do que o esperado neste ano, com potencial para afetar o fluxo global de capitais.
O dólar comercial está caindo 0,25%, cotado a R$ 3,469. O dólar à vista tem queda de 0,72%, para R$ 3,467.
"O consumo foi fraco, apesar do PIB [Produto Interno Bruto] mais forte. Vamos precisar de mais pistas para justificar as apostas de mais juros", afirmou o gerente de câmbio do Grupo Ourominas, Mauriciano Cavalcante.
A economia dos Estados Unidos desacelerou no primeiro trimestre uma vez que os gastos dos consumidores cresceram no ritmo mais fraco em quase cinco anos.
O PIB cresceu à taxa anual de 2,3%, diante da previsão de alta de 2% em pesquisa da agência Reuters com analistas. A economia americana havia expandido 2,9% no quarto trimestre.
O crescimento dos gastos do consumidor, que respondem por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, enfraqueceu para 1,1% no primeiro trimestre. Esse foi o ritmo mais fraco desde o segundo trimestre de 2013 e seguiu-se a uma taxa de 4,% no quarto trimestre.
Os gastos empresariais em equipamentos enfraqueceu a 4,7% entre janeiro e março, após expansão de dois dígitos no segundo semestre de 2017. O crescimento foi contido também pela moderação nos investimentos na construção de moradias.
O ritmo de crescimento do primeiro trimestre é, entretanto, provavelmente um reflexo irreal da economia, por causa de questões sazonais. O mercado de trabalho está próximo do pleno emprego e tanto a confiança do empresário quanto do consumidor estão fortes.
Economistas projetam que o crescimento irá acelerar no segundo trimestre conforme as famílias começam a sentir o impacto do pacote tributário de US$ 1,5 trilhão do governo do presidente Donald Trump em seus salários. Os cortes de impostos entraram em vigor em janeiro.
Impostos mais baixos para pessoas físicas e jurídicas e gastos mais altos do governo devem elevar o crescimento anual para a meta do governo de 3%.
Apesar do movimento de baixa neste pregão, o dólar caminha para fechar essa semana em alta sobre o real. Nos últimos dias, cresceu o temor nos mercados globais de que o Federal Reserve, o banco central americano, possa elevar os juros mais vezes neste ano diante de sinais de melhor desempenho da economia dos Estados Unidos e inflação maior.
Juros elevados no país têm potencial para atrair recursos aplicados hoje em praças financeiras consideradas de maior risco, como a brasileira.
O Fed elevou os juros no mês passado e prevê ao menos dois aumentos dos juros este ano. A ata da reunião mostra que as autoridades "projetam que a fraqueza do primeiro trimestre será transitória", citando "sazonalidade residual nos dados".
A formação da Ptax de final de mês por aqui na próxima segunda-feira (30) e a possibilidade de maior atuação do Banco Central no mercado cambial também favoreciam o recuo do dólar ante o real nesta sessão.
Na próxima semana, segundo dados do BC, vencem US$ 2 bilhões em leilão de linha -venda de dólares com compromisso de recompra- e havia expectativa entre os investidores de que o BC faça a rolagem integral.
Neste pregão, a autoridade monetária deve concluir a rolagem do vencimento de swap cambial tradicional -equivalente à venda futura de dólares- de maio, no total de US$ 2,565 bilhões. O BC ofertará até 3,7 mil papéis.
O próximo lote de swaps vence no início de junho, no total de US$ 5,650 bilhões.
Reuters
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