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Ibovespa se desvaloriza 1,17%, para 83.558 pontos.
Ações da Cielo caem 6,1% depois que a empresa viu seu lucro cair 7% no primeiro trimestre do ano, para R$ 932 milhões
O dólar comercial agora recua 0,67%, para R$ 3,526. O dólar à vista, que fecha mais cedo, teve queda de 0,23%, para R$ 3,535
A Bolsa brasileira recua 0,8%, para 83.870 pontos
Índices acionários europeus recuam com resultados corporativos
Os mercados acionários europeus recuaram nesta quinta-feira, depois de uma sessão repleta de resultados corporativos e com preocupações sobre as tensões comerciais globais pesando sobre Wall Street.
O índice FTSEurofirst 300 caiu 0,7%, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdeu 0,73%, após máximas de três meses.
"Os mercados acionários globais estão em queda na esteira de uma abertura fraca nos Estados Unidos hoje, com temores sobre o comércio e o fortalecimento do dólar pesando", disse Joshua Mahony, analista de mercado do IG.
O secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, chegou a Pequim para negociar tarifas, mas com a mídia estatal dizendo que a China resistirá aos EUA, um avanço é visto como improvável, especialmente porque a delegação deve partir já na noite de sexta-feira.
Fora de um sentimento negativo geral do mercado, uma série de resultados decepcionantes também pressionou as ações europeias.
A Smith & Nephew perdeu 7% depois que a fabricante de produtos para saúde reduziu sua previsão de crescimento de receita para o ano, após alguns mercados enfraquecerem e com uma desaceleração em seus negócios de bioativos.
O belga Bpost caiu 13%, liderando entre as perdas no STOXX ao ficar aquém das expectativas, e o grupo de mídia norueguês Schibsted recuou 5,3% já que os resultados decepcionaram.
A Adidas teve queda de 6,8% depois que a empresa alemã de roupas esportivas registrou um crescimento nas vendas ligeiramente aquém do estimado por analistas.
Em Londres, o índice FTSE-100 recuou 0,54%. Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,88%.
Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,50%. Em Milão, o índice FTSE/MIB teve desvalorização de 0,83%.
Em Madri, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,50%. Em Lisboa, o índice PSI-20 se desvalorizou 0,21%
A Bolsa brasileira recua 0,98%, para 83.716 pontos
O dólar comercial agora se desvaloriza 0,53%, para R$ 3,531. O dólar à vista perde 0,23%, para R$ 3,535
A Bolsa brasileira se desvaloriza 1,52%, para 83.260 pontos
O dólar comercial agora recua 0,14%, para R$ 3,544. O dólar à vista tem alta de 0,03%, também a R$ 3,544
3/05 - Bom dia!
Apesar da atuação mais firme do Banco Central no mercado de câmbio, o dólar sobe nesta quinta-feira (3) e não deixa o patamar de R$ 3,55, com o mercado testando o anúncio da autoridade monetária.
Na quarta (2), o BC anunciou que iria ofertar, a partir desta quinta, contratos de swap cambial em uma quantidade maior do que os que vencerão em 1º de junho. Na prática, a autoridade monetária realiza uma operação que equivale à venda de dólares no mercado futuro, o que tenderia a segurar o aumento da moeda americana.
A divisa americana chegou a abrir em queda neste pregão. Às 9h11, recuava 0,5%, cotado a R$ 3,531, depois de fechar a véspera em alta de 1,28%, a R$ 3,55, o maior nível desde junho de 2016.
Agora, o dólar comercial sobe 0,30%, cotado a R$ 3,561. O dólar à vista avança 0,43%, para R$ 3,558.
"O BC jogou essa arma para ver se o mercado cria um piso, se estabiliza. Se ele vai ter sucesso, só o tempo dirá", afirmou o diretor da mesa de câmbio da corretora MultiMoney, Durval Correa.
Os mercados têm mostrado preocupações com a trajetória de alta de juros nos Estados Unidos, que podem atrair para a maior economia do mundo recursos aplicados hoje em praças financeiras consideradas de maior risco, como a brasileira.
Na véspera, o Federal Reserve (o banco central americano) não mudou sua taxa de juros e expressou confiança de que o recente aumento da inflação para nível próximo à meta de 2% será sustentado. O Fed prevê atualmente mais dois aumentos dos juros este ano, embora número crescente de autoridades veja três como possível.
Todos os meses, o BC vem fazendo a rolagem do swap cambial, ou seja, vendendo para compensar os contratos que vencem no mês seguinte, mas sem ofertar mais do que o vencimento.
"O BC mostrou desconforto com o nível da moeda, mas trata-se de um alívio pontual", afirmou o operador da Advanced Corretora, Alessandro Faganello.
Atualmente, o estoque de contratos de swap cambial do Banco Central equivale a cerca de US$ 23,8 bilhões, dos quais US$ 5,65 bilhões vencem em 1º de junho.
A última vez que o BC atuou no mercado de câmbio foi em maio de 2017, quando a polêmica da delação da JBS contra o presidente Michel Temer fez o dólar disparar.
Nesta sessão, serão ofertados até 8.900 contratos, totalizando US$ 8,455 bilhões se mantiver e vender esse volume diário até o fim do mês. Vencem em junho US$ 5,650 bilhões.
Vencem ainda nesta quinta US$ 2 bilhões em leilão de linha (venda de dólares com compromisso de recompra), mas por enquanto o BC não anunciou leilão dessa natureza.
Com a Reuters
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Atualizado em 22/11/2024 | Fonte: CMA | ||
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