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No setor financeiro, as ações do Itaú Unibanco perderam 1,97%. As ações preferenciais do Bradesco tiveram queda de 2,11%, e as ordinárias recuaram 1,24%.
O Banco do Brasil teve desvalorização de 2,83%, e as units -conjunto de ações- do Santander Brasil perderam 2,01%.
Na ponta positiva, a Gerdau subiu 1,54%. A Bradespar se valorizou 0,79% e a Vale, 0,78%.
As ações da Petrobras recuaram, mesmo em meio à alta dos preços do petróleo no exterior. Os papéis preferenciais tiveram baixa de 0,66%, para R$ 22,45. As ações ordinárias caíram 1,06%, para R$ 24,31
As ações da Cielo recuaram 6,2%, em resposta à queda de 7% do lucro no primeiro trimestre, levemente abaixo do esperado. A Guide avalia que o resultado foi pressionado por uma concorrência mais acirrada e menor receita financeira por causa da queda da taxa básica Selic.
"Para 2018, vamos um espaço limitado para o crescimento nos lucros, algo que nos deixa cauteloso com o papel nesse período", afirma.
O dia foi ruim também para as empresas de varejo. A Via Varejo caiu 6,15%, a Magazine Luiza teve baixa de 5,17% e a Lojas Americanas perdeu 3,19%
Dos 64 papéis do Ibovespa, 59 caíram e cinco subiram.
As ações da Ultrapar despencaram 10,16%, depois de divulgar resultado pior que o esperado pelo mercado. O lucro da empresa caiu quase 80% no primeiro trimestre, refletindo resultado operacional mais fraco na maioria das linhas de negócios, além de uma multa milionária pelo fracasso na compra da Liquigás.
Em relatório, analistas da Guide disse que o cenário permanece "desafiador para a Ultrapar, que segue com margens pressionadas em meio a perda de participação de mercado no segmento de distribuição e impacto negativo da decisão do Cade na aquisição da Liquigás e Alesat".
"Não vemos nenhum ponto de inflexão no curto prazo. Embora o resultado de 2018 deva apresentar alguma melhora na margem, em linha com a recuperação do PIB Brasil e estratégia mais agressiva nos investimentos para a abertura de novos postos de combustíveis, acreditamos que essas perspectivas sólidas já estão precificadas pelo mercado", indicou o relatório
O CDS (credit default swap), espécie de seguro contra calote do país, teve alta de 4,60%, para 190,1 pontos.
Os contratos mais negociados de juros futuros subiram. Os DIs para julho de 2018 avançaram de 6,249% para 6,254%. Os DIs para janeiro de 2019 tiveram alta de 6,250% para 6,285%
Para José Francisco Gonçalves, economista-chefe do Banco Fator, a recente valorização do dólar teve influência ainda da redução da diferença de juros entre Estados Unidos e Brasil. "A taxa real nos EUA não está mais negativa, essa que é a perspectiva de mudança que atrai investidores para os títulos do país", diz
A queda também ocorreu em relação à maioria das moedas globais: 23 das 31 principais divisas ganharam força ante o dólar nesta quinta.
Os investidores aguardam a divulgação de criação de vagas fora do setor agrícola nos Estados Unidos. Em março, foram gerados 103 mil postos. Em abril, a expectativa é de criação de 192 mil vagas. A taxa de desemprego, atualmente em 4,1%, pode recuar para 4%, segundo estimativas de analistas consultados pela Bloomberg
A desvalorização do dólar ocorreu depois de o Banco Central anunciar que ofereceria mais contratos de swaps cambiais (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro) do que os que vencem em junho, para tentar conter a alta da moeda americana.
Em junho, vencem US$ 5,65 bilhões em swaps cambiais. Atualmente, o BC tem um estoque de US$ 23,8 bilhões de contratos.
"Mostra que o Banco Central está disposto a intervir, eles foram muito prudentes. Foi inteligente em anunciar que talvez aumente o estoque de contratos. É um sinal ao mercado, que se ele não ficar feliz com o dólar, pode aumentar o estoque", afirma José Francisco Gonçalves, economista-chefe do Banco Fator.
Ele avalia que o dólar deve se acomodar num patamar em torno de R$ 3,50. "Não volta para R$ 3,20, é um patamar novo. O mercado sempre testa, por isso achei inteligente o Banco Central falar que pode atuar para suavizar a alta do dólar."
Um dia após o Banco Central anunciar que pode atuar para amenizar a alta do dólar, a moeda americana recuou para R$ 3,53, em linha com a desvalorização no exterior e antes da divulgação de dados de emprego nos Estados Unidos. A Bolsa fechou em baixa, sob peso de bancos e resultados fracos de empresas.
O Ibovespa, índice das ações mais negociadas, recuou 1,49%, a 83.288 pontos.
O dólar comercial recuou 0,53%, para R$ 3,531. O dólar à vista, que fecha mais cedo, caiu 0,23%, para R$ 3,535
A Bolsa brasileira recuou 1,42%, para 83.348 pontos, de acordo com dados preliminares
O dólar fechou em baixa nesta quinta-feira, um dia após o Banco Central anunciar que poderia ofertar mais contratos de swap cambial (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro) para suavizar a alta da moeda americana.
O dólar comercial recuou 0,53%, para R$ 3,531. O dólar à vista recuou 0,23%, para R$ 3,535
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Atualizado em 22/11/2024 | Fonte: CMA | ||
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