O dólar intensifica a queda e é cotado a R$ 3,20. O dólar comercial cai 0,92%, para R$ 3,209. O dólar à vista perde 1,03%, para R$ 3,206

A Bolsa brasileira sobe 0,41%, para 81.012 pontos

24/01 - Bom dia! O dólar comercial se desvaloriza 0,71%, para R$ 3,216. O dólar à vista recua 0,86%, para R$ 3,212

A cobertura de mercado financeiro da Folha termina por aqui! Até amanhã! Boa noite!

As ações nos Estados Unidos avançaram nesta terça-feira, com fortes resultados da Netflix ajudando a levantar o S&P e o Nasdaq, mas o Dow caiu por perdas da Johnson & Johnson e da Procter & Gamble.

O índice Dow Jones caiu 0,01%, para 26.211 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 0,22%, para 2.839 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,71%, a 7.460 pontos.

A Netflix atingiu um recorde de US$ 257,71 e fechou em alta de 9,98%, a US$ 250,29, ultrapassando a marca de US$ 100 bilhões em valor de mercado. A pioneira de transmissão de vídeo superou as previsões de Wall Street para novos assinantes no quarto trimestre

Das 31 principais moedas do mundo, 19 se valorizaram em relação ao dólar nesta sessão.

O CDS (Credit Default Swap, espécie de seguro contra calote) do Brasil fechou em alta de 3,87%, para 155,2 pontos, no quinto dia de alta.

No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados caíram. O DI para abril e 2018 recuou de 6,745% para 6,723%. O DI para janeiro de 2019 teve baixa de 6,920% para 6,900%

As ações da Petrobras tiveram baixa nesta sessão, em dia de valorização dos preços do petróleo no exterior. A alta da commodity era sustentada pela perspectiva de crescimento econômico global e pelos cortes de produção liderados por Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), Rússia e outros aliados.

Os papéis preferenciais da Petrobras caíram 0,97%, para R$ 18,29. As ações ordinárias tiveram baixa de 0,62%, para R$ 19,39.

No setor financeiro, os bancos tiveram resultados mistos. Os papéis do Itaú Unibanco caíram 0,35%. As ações preferenciais do Bradesco subiram 0,35%, e as ordinárias se valorizaram 0,56%. O Banco do Brasil teve alta de 0,37%, e as units –conjunto de ações– do Santander Brasil subiram 0,24%

Dos 64 papéis do Ibovespa, 53 caíram, dez subiram e um fechou estável.

A maior queda do dia foi registrada pelas ações da Usiminas, com baixa de 4,71%. A EcoRodovias recuou 4,55%, e as preferencias da Eletrobras perderam 4,31%.

As ações ordinárias da mineradora Vale também foram destaque negativo, com queda de 4,17%, para R$ 40,87. O dia teve queda dos preços do minério de ferro no exterior.

Na ponta positiva, as ações da Cosan subiram 1,74%. A Fibria teve avanço de 1,51% e a Copel se valorizou 0,66%

Para analistas, parte da valorização registrada neste ano pela Bolsa brasileira embute no preço a confirmação da condenação de Lula.

"Na minha concepção, o mercado acredita em condenação por 3 a 0. Se isso for confirmado, a Bolsa tem tudo para mudar de patamar, buscar 85 mil ou 86 mil pontos", diz Pedro Galdi, analista-chefe da Magliano Corretora.

Dos 19 recordes registrados pela Bolsa desde setembro do ano passado, dez foram em janeiro, ajudados também pelo exterior favorável –os mercados americanos batem recordes seguidos neste ano

A sessão foi de realização de lucros, com um pouco mais de cautela dos investidores antes do início do julgamento de Lula em Porto Alegre.

O tribunal decidirá se confirma ou não, em segunda instância, a decisão do juiz Sergio Moro que condenou o ex-presidente a nove anos e seis meses de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá (SP)