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O S&P 500 fechou quase estável nesta quarta-feira, enquanto o Nasdaq caiu no fim de um dia volátil na sequência de comentários do secretário de Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, insinuando ação contra a China numa guerra comercial.
Ross disse no FMI (Fórum Econômico Mundial) em Davos que as autoridades comerciais dos EUA investigam se há um caso para agir sobre as violações da propriedade intelectual da China.
As ações foram inicialmente subiram na esteira de sólidos resultados e uma queda no dólar, antes que os comentários de Ross enviarem o S&P para uma queda em torno de 0,5%.
O Dow Jones subiu 0,16%, para 26.252 pontos, enquanto o S&P 500 recuou 0,06%, a 2.837 pontos. O Nasdaq caiu 0,61%, para 7.415 pontos
Das 31 principais moedas do mundo, o real foi a que mais ganhou força em relação ao dólar. Mas o dia foi de enfraquecimento da divisa americana no mundo: 17 subiram ante o dólar.
Além da confirmação da condenação de Lula, pesaram no mercado declarações do secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, de que a fraqueza do dólar era positiva para a balança comercial americana.
O CDS (Credit Default Swap, espécie de seguro contra calote) do Brasil fechou em baixa de 5,17%, para 146,1 pontos, interrompendo cinco dias de alta.
No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados fecharam em baixa. O DI para abril e 2018 recuou de 6,725% para 6,705%. O DI para janeiro de 2019 teve baixa de 6,900% para 6,820%
A notícia animou outras ações do setor financeiro. O Itaú Unibanco subiu 4,81%. As ações preferenciais do Bradesco avançaram 5,43%, e as ordinárias tiveram alta de 6,38%. As units –conjunto de ações– do Santander Brasil ganharam 4,71%.
A mineradora Vale também se beneficiou desse cenário positivo. As ações ordinárias da empresa subiram 2,23%, para R$ 41,78
A euforia no mercado financeiro fez 60 das 64 ações do Ibovespa fecharem em alta nesta quarta. Somente quatro caíram: Fibria (-3,43%), Suzano (-0,95%), Cielo (-0,92%) e Ambev (-0,05%).
Mas o grande destaque da sessão foram as ações de estatais, que dispararam com a confirmação da condenação de Lula.
A maior alta do Ibovespa foi registrada pelas ações preferenciais da Eletrobras, que subiram 9,69%. As ordinárias avançaram 7,83%.
A Petrobras também teve forte valorização. Os papéis preferenciais subiram 5,74%, para R$ 19,34, enquanto os ordinários avançaram 6,40%, para R$ 20,63.
O Banco do Brasil disparou 7,93%, para R$ 37,99.
"A Petrobras puxou bem o índice, assim como o Banco do Brasil. As estatais costumam reagir bem toda vez que se afasta a possibilidade de um governo populista voltar ao poder", afirma Alexandre Wolwacz, sócio-fundador do Grupo L&S
A razão para o otimismo do mercado com a notícia, diz Wolwacz, está na possibilidade de o ex-presidente ficar de fora da disputa eleitoral de 2018. "Os investidores não querem que o Lula volte como presidente. Eles não acham que um governo de esquerda terá um efeito positivo para a situação fiscal do país", diz. "Não existe como o Brasil se sustentar economicamente sem uma modificação do sistema de gastos atual. Essa é a preocupação principal."
Para ele, a Bolsa pode iniciar, nos próximos dias, um movimento de realização de lucros. A avaliação é o que o preço de muitos ativos está esticado.
Alvaro Bandeira, economista-chefe do home broker Modalmais, avalia que a novidade no julgamento foi a ampliação, pelo revisor Leandro Paulsen e pelo relator João Pedro Gebran, da pena do ex-presidente para 12 anos e um mês de prisão. Em julho de 2017, o juiz Sergio Moro havia dosado a sentença em 9 anos e meio
O placar de 3 a 0 já vinha sendo precificado no mercado financeiro desde o início do ano, aliado a uma conjuntura internacional que favorece os investimentos em risco. No ano, o Ibovespa acumula alta de quase 9%.
Já são 20 recordes nominais da Bolsa brasileira desde setembro do ano passado –11 deles só neste mês. "Vimos uma pressão compradora durante a sessão inteira, com o dólar recuando de forma mais intensa após os votos. O mercado viu com bons olhos a forma como foi conduzido o julgamento", afirma Alexandre Wolwacz, sócio-fundador do Grupo L&S
O mercado financeiro reagiu com euforia à confirmação da condenação unânime do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, levando a Bolsa brasileira a fechar acima dos 83 mil pontos pela primeira vez na história. O dólar também reagiu e recuou para R$ 3,16, influenciado ainda por declarações do secretário do Tesouro americano.
O Ibovespa, índice das ações mais negociadas, teve alta de 3,72%, para 83.680 pontos, em novo recorde nominal. Foi a maior alta diária em um ano, desde 3 de janeiro de 2017. Corrigida pela inflação, a Bolsa ainda está bem distante dos 73.516 pontos de maio de 2008, que hoje equivaleriam a cerca de 130 mil pontos.
No mercado cambial, o dólar comercial recuou 2,43%, para R$ 3,160. É o menor valor desde 13 de outubro de 2017, além da maior queda diária da moeda americana desde 19 de maio do ano passado, dois dias após o vazamento da notícia da delação do empresário Joesley Batista, da JBS. O dólar à vista, que fecha mais cedo, caiu 1,84%, para R$ 3,180
A Bolsa brasileira subiu 3,32%, para 83.357 pontos, segundo dados preliminares
O dólar comercial despencou 2,43%, para R$ 3,160, após a maioria dos juízes do TRF-4 confirmar a condenação do ex-presidente Lula. O dólar à vista, que fecha mais cedo, recuou 1,84%, para R$ 3,180
Ações de estatais dispararam após maioria do TRF-4 confirmar condenação de Lula
As ações de estatais têm forte alta nesta sessão, após a maioria dos juízes do TRF-4 confirmar a condenação do ex-presidente Lula.
As ações preferenciais da Petrobras sobem 5,95%, para R$ 19,38. Os papéis ordinários avançam 6,54%, para R$ 20,66.
O Banco do Brasil se valoriza 6,67%.
As ações preferenciais da Eletrobras se valorizam 6,44%, e as ordinárias sobem 5,73%.
O Ibovespa avança 3,14%, para 83.209 pontos
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Atualizado em 02/12/2024 | Fonte: CMA | ||
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