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A mineradora Vale destoou do bom humor no mercado e recuou 0,84%, para R$ 41,43.
A maior alta do Ibovespa foi registrada pelas ações da Cemig (+10,07%), em meio a rumores sobre o nome do novo presidente da estatal. A Via Varejo subiu 5,77%, e a Rumo teve alta de 5,67%.
Já a maior desvalorização do Ibovespa ficou com as ações da Marfrig, que recuaram 1,6%. A Cielo teve queda de 1,59%, e a Natura perdeu 1,48%
Assim como na quarta, as ações de bancos e de estatais ajudaram o Ibovespa a alcançar a nova máxima.
As ações do Itaú Unibanco subiram 5,46%, na maior alta diária desde 10 de maio de 2016, quando foi cassado o mandato do senador Delcídio do Amaral.
Os papéis preferenciais do Bradesco subiram 3,52%, e os ordinários se valorizaram 5,70%. O Banco do Brasil teve alta de 4,18%, e as units –conjunto de ações– do Santander Brasil avançaram 4,38%.
As estatais também subiram com força. Os papéis mais negociados da Petrobras se valorizaram 3,05%, para R$ 19,93. As ações que dão direito a voto ganharam 5,24%, para R$ 21,71. As ações preferenciais da Eletrobras subiram 5,21%, e as ordinárias tiveram avanço de 3,58%
Parte do bom humor do mercado ainda é reflexo do julgamento no TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) que confirmou a condenação de Lula. No dia da decisão, as estatais e bancos levaram o Ibovespa a novo recorde nominal, enquanto o dólar recuou para R$ 3,16.
Para Alexandre Espírito Santo, economista-chefe da plataforma de investimentos Órama, a decisão de quarta traz mais clareza à disputa eleitoral. "O cenário que a gente tinha era nebuloso, tinha muita nuvem cinza à frente. Agora, os investidores passam a ter mais fé de que vamos ter um candidato reformista. Se isso vai ser verdade ou não, só o tempo vai dizer."
Mas o exterior continua ajudando, ressalta. "Está entrando muito dinheiro de estrangeiro. Lá fora, as Bolsas também estão batendo recordes, foi mais uma semana de mercado forte no exterior", ressalta
A possibilidade de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficar inelegível e não disputar a eleição de 2018 e o cenário internacional favorável inflaram o volume negociado na Bolsa brasileira nesta sexta (26) e levaram o mercado acionário a fechar acima dos 85 mil pontos pela primeira vez na história. O dólar terminou o dia quase estável, a R$ 3,14.
O Ibovespa, índice das ações mais negociadas, subiu 2,21%, para 85.530. O giro financeiro foi de R$ 16,1 bilhões, bem acima da média diária de R$ 9,6 bilhões de janeiro. Na semana, a Bolsa acumulou alta de 5,31%, a melhor desde a encerrada em 15 de abril de 2016. No ano, a Bolsa acumula alta de 11,8%.
O recorde é nominal, ou seja, não desconta a inflação. Se o nível máximo de maio de 2008 fosse corrigido pelo IPCA, índice de preços oficial, estaria hoje próximo dos 130 mil pontos.
O dólar comercial teve leve ganho de 0,06%, para R$ 3,141. É o menor nível desde 4 de outubro de 2017. Na semana, recuou 1,9%. O dólar à vista, que fecha mais cedo, caiu 0,04%, para R$ 3,147 –na semana, a depreciação foi de 1,7%
Dados preliminares indicam que a Bolsa brasileira subiu 2,05%, para 85.392 pontos, novo recorde nominal e primeira vez em que o índice superou os 85 mil pontos no fechamento
A Bolsa brasileira sobe 2,06%, para 85.400 pontos
O dólar comercial fechou com alta de 0,06%, para R$ 3,141. O dólar à vista recuou 0,04%, para R$ 3,147
A Bolsa brasileira segue em forte alta e agora se valoriza 1,91%, para 85.276 pontos
Para Eurasia, chance de Lula ficar inelegível é de 70%
A consultoria de risco político Eurasia estima ser de 70% a probabilidade de o ex-presidente Luiz Inacio Lula da Silva ficar inelegível neste ano –antes, estava na faixa entre 60% e 70%.
Para a Eurasia, um cenário eleitoral sem Lula facilita o caminho do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), rumo ao segundo turno, mesmo em uma disputa acirrada.
"O caminho para que um candidato amigável ao mercado, de centro-direita, vença as eleições presidenciais continua difícil", diz a nota.
"Mesmo com Lula fora da corrida, muitos candidatos possuem chances reais. Nós, na Eurasia, mantemos nossa visão de que algum candidato reformista vai ganhar. Mas as chances de que vai ser um candidato reformista com credenciais mistas (os mercados podem duvidar da convicção) e com grande dificuldade para transitar pelo Congresso não são pequenas."
A consultoria ainda vê risco elevado no mercado, não só pela disputa com o deputado Jair Bolsonaro, mas também pelo aumento das chances de o ex-presidente do STF Joaquim Barbosa entrar na corrida.
Essa avaliação, segundo a consultoria, se baseia na força de Bolsonaro. Joaquim Barbosa também teria motivos para disputar as eleições, enquanto o apresentador Luciano Huck, menos, diz a Eurasia. Além disso, Ciro Gomes e Marina Silva estariam melhor posicionados para herdar a maior parte dos votos de Lula
O índice Dow Jones sobe nesta sexta-feira e bate novo recorde, impulsionado por ganhos nas ações da Intel, enquanto que os outros índices avançam após os investidores não se abalarem diante dos dados de crescimento econômico dos Estados Unidos mais fracos do que o esperado.
O índice Dow Jones sobe 0,36%, enquanto o S&P 500 ganha 0,51%. O índice de tecnologia Nasdaq avança 0,62%
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Atualizado em 02/12/2024 | Fonte: CMA | ||
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