Índices europeus caem pressionados por resultados do Carrefour e WPP

Os mercados acionários europeus fecharam em queda nesta quinta-feira depois que uma série de resultados corporativos fracos, como do varejista Carrefour e do grupo WPP, mantiveram o clima pessimista, em meio ao nervosismo sobre o aperto da política monetária.

O índice FTSEurofirst 300 caiu 1,26%, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdeu 1,26%.

Os resultados estavam diretamente em foco, com as ações da rede de supermercados francesa Carrefour fechando em queda de 6% depois que o grupo cortou seus dividendos e apresentou uma perspectiva de lucro cautelosa para 2018. Muitos varejistas têm apresentado dificuldades diante do crescimento da Amazon e da necessidade de se adaptar a um mundo liderado por tecnologia.

A britânica Carpetright recuou quase 23% depois de dizer que estava em negociações com credores sobre seu balanço, seguindo um alerta de lucro no final de janeiro.

As ações do grupo de serviços de comunicação WPP caíram 8,2% depois de dizer que simplificaria sua estrutura após publicar seu pior desempenho a crise financeira, uma vez que empresas de bens de consumo reduzirem seus investimentos em publicidade.

Em Londres, o índice FTSE-100 recuou 0,78%. Em Frankfurt, o índice DAX caiu 1,97%.

Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 1,09%. Em Milão, o índice FTSE/MIB teve desvalorização de 0,70%.

Em Madri, o índice Ibex-35 registrou baixa de 1,03%. Em Lisboa, o índice PSI-20 se desvalorizou 1,68%

Bolsa brasileira agora se valoriza 0,43%, para 85.719 pontos

O presidente americano, Donald Trump, anunciou nesta quinta que vai impor tarifa de 25% para a importação de aço e de 10% para a importação de alumínio

As ações da Petrobras caem nesta quinta, em dia de queda do preço do petróleo e após o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) reprovar a compra da Liquigás, maior distribuidora de gás de cozinha que pertence à estatal , pelo grupo Ultra.

Os papéis preferenciais da estatal caem 0,93%, para R$ 21,26. As ações ordinárias caem 0,34%, para R$ 23,07

Os principais índices acionários dos Estados Unidos operam perto da estabilidade nesta quinta-feira, em um dia de sobe e desce depois que o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, afirmou que o banco central não vê fortes evidências de inflação salarial ou de sinais de que a economia americana esteja superaquecendo.

Inicialmente Wall Street abriu com queda uma vez que as ações industriais, incluindo os gigantes Boeing e Caterpillar, sofreram com as preocupações de que potenciais impostos sobre as importações de aço possam afetar os lucros.

Mas, pouco depois, as declarações de Powell aliviaram alguns temores de altas mais rápidas de juros provocados por declarações que ele deu sobre o fortalecimento da economia dos EUA em sua primeira aparição no Congresso, na terça-feira.

O Dow Jones agora sobe 0,19%. O S&P 500 cai 0,08%, e o índice da Bolsa tecnológica Nasdaq avança 0,23%

O dólar, que subiu durante a primeira metade da sessão, agora opera perto da estabilidade. O dólar comercial é cotado a R$ 3,244, e o dólar à vista avança 0,02%, para R$ 3,243

A Bolsa brasileira sobe 0,88%, para 86.105 pontos

O dólar comercial sobe 0,58%, para R$ 3,263. O dólar à vista avança 0,61%, para R$ 3,262

A Bolsa brasileira sobe 1,03%, para 86.236 pontos

Os preços do petróleo caem pelo terceiro dia consecutivo nesta quinta-feira, com o aumento dos estoques dos Estados Unidos, a produção recorde norte-americana e um dólar mais forte compensando o alto comprometimento da Opep (Organização de Países Exportadores de Petróleo) com seu acordo de redução da oferta.

Um relatório dos EUA na quarta-feira mostrou um aumento maior do que o esperado nos estoques de petróleo do país e um aumento nos estoques de gasolina. Já a produção de petróleo dos EUA atingiu um recorde de 10,057 milhões de barris por dia em novembro, embora tenha caído no último mês de 2017.

O barril do Brent recua 0,71%, para US$ 64,26. O barril do WTI, dos EUA, cai 0,75%, para US$ 61,18