Siga a movimentação do mercado financeiro, análises de especialistas e os principais destaques econômicos que podem influenciar seus investimentos.
acompanhe
As siderúrgicas também se recuperaram nesta sexta, depois de serem duramente atingidas pelo anúncio de que os Estados Unidos imporiam tarifas ao aço e alumínio importado.
A CSN, que caiu 5,08% na quinta, subiu 3,96% nesta sessão. A Usiminas avançou 1,36%, e a Gerdau se valorizou 0,62%. A Metalúrgica Gerdau recuou 0,53%.
A mineradora Vale teve alta de 1,54%, para R$ 42,10, apesar de nova queda dos preços do minério de ferro
Na Bolsa, o dia foi de recuperação da maior parte das ações afetadas por turbulências ao longo da semana.
Os frigoríficos, que caíram após Pedro Faria, ex-presidente da BRF, ser preso na Operação Trapaça, desdobramento da Operação Carne Fraca, fecharam o dia em alta. Faria foi solto nesta sexta.
​
As ações da BRF subiram 6,11% nesta sexta -na segunda, desabaram quase 20%. A JBS subiu 4,49%, a Marfrig se valorizou 3,99% e a Minerva, fora do Ibovespa, subiu 1,85%A alta conforme os planos do Fed deve conter a atratividade do rendimento dos títulos de dívida pública com vencimento em dez anos, o que ajuda a enxugar dinheiro do mercado acionário e dos países emergentes. A projeção do mercado é de três a quatro altas de juros nos EUA. Para a reunião de março do Federal Reserve (Fed, banco central americano), a probabilidade de aumento dos juros está em 84%.
Aqui, os investidores acompanharam também a inflação de fevereiro, que avançou 0,32%, a menor taxa para o mês desde 2000. A queda no preço dos alimentos compensou parte da alta de educação.
"O índice veio abaixo do esperado, com a boa safra agrícola diminuindo pressão sobre preços de alimentos. Isso deve dar força para que o Banco Central reduza a taxa básica de juros para 6,5% na reunião de março. Como a inflação veio mais comportada, dá suporte a essa visão", ressalta Mauricio Nakahodo, economista do MUFG no Brasil -holding do Banco de Tokyo-Mitsubishi UFJ Brasil
A sessão foi de recuperação no mercado brasileiro, principalmente após a divulgação do dado de mercado de trabalho nos Estados Unidos. Segundo o Departamento do Trabalho americano, foram criadas 313 mil vagas no país em fevereiro, o maior aumento em mais de um ano. O número superou as estimativas de analistas.
A taxa de desemprego se manteve em 4,1%, enquanto os analistas esperavam uma leve queda, para 4%.
Por outro lado, a renda média por hora aumentou 0,1%, para US$ 26,75 em fevereiro, uma desaceleração da alta de 0,3% em janeiro. Isso diminuiu o aumento na base anual para 2,6%, contra 2,8% em janeiro.
"O mercado de trabalho não gera uma pressão inflacionária que poderia provocar aceleração do ritmo de alta dos juros. Não se sabe se vai continuar crescendo, mas enquanto não houver sinais claros de que a inflação vai acelerar, o mercado diminui as apostas de mais altas de juros nos EUA", afirma Mauricio Nakahodo, economista do MUFG no Brasil -holding do Banco de Tokyo-Mitsubishi UFJ Brasil
Um dia após cair sob o peso de Vale e das siderúrgicas em meio às turbulências provocadas pela confirmação das tarifas ao aço e alumínio nos Estados Unidos, a Bolsa brasileira conseguiu recuperar as perdas e fechar a semana no azul. O dólar recuou para R$ 3,25 com dados de emprego nos EUA.
O Ibovespa, que reúne as ações mais negociadas do mercado brasileiro, subiu 1,63%, para 86.371 pontos. Na semana, a alta foi de 0,71%. O volume financeiro no dia foi de R$ 11,3 bilhões, enquanto a média diária de março está em R$ 11 bilhões.
O dólar comercial fechou em queda de 0,39%, para R$ 3,252. O dólar à vista recuou 0,21%, para R$ 3,254. Na semana, ambos ficaram praticamente estáveis.
A Bolsa brasileira subiu 1,53%, para 86.285 pontos, de acordo com dados preliminares
O dólar comercial fechou em baixa de 0,39%, para R$ 3,252. O dólar à vista caiu 0,21%, para R$ 3,254
A Bolsa brasileira sobe 1,35%, para 86.129 pontos
Relatório de emprego dos EUA impulsiona índices acionários europeus
O forte relatório de emprego dos Estados Unidos sustentou os mercados acionários europeus nesta sexta-feira, enquanto as tarifas americanas sobre o aço e o alumínio pesaram sobre as siderúrgicas.
O índice FTSEurofirst 300 subiu 0,41%, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhou 0,43%.
No mês passado, os dados favoráveis de criação de vagas provocaram especulações de altas mais rápidas de juros nos Estados Unidos, levando a uma queda no mercado de títulos e afetando as ações mundiais.
Mas o relatório de fevereiro mostrou um crescimento dos salários muito mais lento do que o esperado, acalmando os investidores que estavam preocupados com uma taxa mais forte de inflação.
Ações sensíveis a juros como as de Unilever, Nestlé e British American Tobacco foram as que deram o principal impulso ao STOXX 600.
Enquanto o setor de recursos básicos teve o melhor desempenho, as siderúrgicas perderam –Voestalpine, Outokumpu e Arcelormittal recuaram entre 0,6% e 1,5% após as novas tarifas dos EUA.
Em Londres, o índice FTSE-100 avançou 0,30%. Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,07%.
Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 0,39%. Em Milão, o índice FTSE/MIB teve valorização de 0,06%.
Em Madri, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,41%. Em Lisboa, o índice PSI-20 subiu 0,53%
Bolsa brasileira sobe 1,25%, para 86.043 pontos
vídeos
notícias
Indicadores
Atualizado em 26/11/2024 | Fonte: CMA | ||
Bovespa | +0,70% | 129.948 | (17h31) |
Dolar Com. | +0,08% | R$ 5,8080 | (17h00) |
Euro | -0,12% | R$ 6,0774 | (17h31) |