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Se o cenário político agravou a crise econômica brasileira e tornou 2015 um ano difícil para investidores, a perspectiva é de um quadro ainda mais desafiador em 2016. Os últimos meses do ano foram marcados pela alta volatilidade no mercado financeiro. Bolsa e dólar tiveram fortes oscilações a cada sinal de avanço do impeachment da presidente Dilma Rousseff ou retrocesso no ajuste fiscal; Leia mais
BOLSA - O principal índice da Bolsa brasileira, abriu esta segunda-feira (4) em queda, refletindo preocupações em relação ao crescimento da China, após a segunda maior economia do mundo ter registrado em dezembro retração em sua atividade industrial pelo décimo mês consecutivo. O Ibovespa tem baixa de 1,98%, para 42.490 pontos. O volume financeiro gira em torno de R$ 160 milhões
CÂMBIO - O dólar opera em alta sobre o real e outras moedas emergentes do mundo nesta segunda-feira (4), primeira sessão de 2016. O movimento é pautado na retração da atividade industrial na China pelo décimo mês seguido em dezembro, o que reacendeu preocupações com o crescimento da segunda maior economia do mundo. O dólar à vista, referência no mercado financeiro, tem valorização de 2,11%, para R$ 4,045 na venda. O dólar comercial, utilizado em transações de comércio exterior, avança 2,43%, para R$ 4,046
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 7,02%, para 3.469 pontos. Em Tóquio, o índice Nikkei recuou 3,06%, para 18.450 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 2,68%, a 21.327 pontos. Em Xangai, o índice SSEC perdeu 6,86%, a 3.296 pontos
4/01 - Bom dia! As ações asiáticas fecharam em queda nesta segunda-feira, primeiro dia de operações de 2016, após a atividade industrial chinesa contrair e o banco central do país depreciar o yuan. Liderando as perdas, as ações chinesas caíram 7% e acionaram o "circuit breaker" no primeiro dia em que o mecanismo de suspensão de operações foi colocado em prática. O índice MSCI, que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão, teve queda de 2,61% e se encaminhava para registrar sua maior perda desde 24 de agosto do ano passado
A Folha encerra por aqui sua cobertura ao vivo do mercado financeiro de 2015. Os mercados de Bolsa e dólar estarão fechados nos dias 31 de dezembro e 1º de janeiro e voltam na segunda-feira (4). Até lá e Feliz 2016!
As ações de bancos ---setor com a maior participação dentro do índice--- também fecharam o ano no vermelho. Os papéis do Itaú Unibanco caíram 16,3%, enquanto as ações preferenciais do Bradesco se desvalorizaram 33,7% e as do Banco do Brasil caíram 38%. Na contramão, as units -conjunto de ações- do Santander subiram 19,2%
Além da desvalorização dos preços do minério de ferro, a Vale também foi afetada pela tragédia em Mariana (MG), no maior desastre ambiental registrado no país. Na ocasião, uma barragem da mineradora Samarco, que tem como sócias a Vale e a anglo-australiana BHP Billiton, se rompeu. No acidente, cerca de 40 bilhões de litros de lama vazaram, gerando um 'tsunami de lama' que destruiu o vilarejo, matou peixes, invadiu o litoral e deixou um saldo de ao menos 17 mortos -há ainda dois desaparecidos
As ações da mineradora Vale caíram pelo terceiro ano seguido. Os papéis preferenciais fecharam o dia com alta de 1,28%, para R$ 10,25, mas acumularam perda de 46,7% no ano. Já os papéis ordinários subiram 2,44%, para R$ 13,03. Em 2015, no entanto, recuaram 40,5%
Fora a crise que afeta a empresa, a queda dos preços do petróleo também contribuiu para a estatal fechar mais um ano no vermelho. O barril do Brent, negociado em Londres, fechou o ano com queda de 36,8%, no menor nível desde 2009. O WTI, dos EUA, teve desvalorização de 32,2% e ficou no menor patamar desde 2004
Atualizado em 22/11/2024 | Fonte: CMA | ||
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