Os ganhos de eficiência e produtividade gerados pelo aumento da conectividade no país são tema do "Fórum Digitalização: Soluções para um Brasil mais Competitivo", que a Folha promove nesta segunda (28), no Tucarena (zona oeste de São Paulo), entre 9h e 13h.
Entre os presentes nos quatro debates, estarão representantes do poder público, pesquisadores e empresários, como José Ragone, presidente da transmissora de energia Taesa, e Alessandro Germano, gerente de Novos Negócios do Google.
As discussões abordarão os resultados e possibilidades da digitalização em áreas como indústria, distribuição de energia e mobilidade.
MESA 3 - Infraestrutura Inteligente como meio para redução de perdas de energia
Teresa Vernaglia, vice-presidente AES Eletropaulo
Guilherme Mendonça, vice-presidente sênior da divisão Energy Management da Siemens
José Ragone, diretor-superintendente-geral da TAESA
Ronaldo Lemos, colunista da Folha e mediador do debate
Mesa 3 (Foto Anna Rangel/Folhapress).
"O país perde 23% da energia entre a geração e o consumo. No Brasil são perdidos mais ou menos 6%, quase R$ 5 bilhões de energia, roubada", diz Guilherme, da Siemens
Até Os Jetsons foram lembrados durante o seminário, quando o assunto foi internet das coisas
Na abertura da terceira mesa, Guilherme Mendonça, da Siemens, afirmou que a tecnologia na infraestrutura vem ao encontro da demanda brasileira no setor. Para ele, o uso da energia eólica e solar, por exemplo, pode auxiliar as variações na produção graças a falta de chuvas. Além disso, o roubo de energia, responsável por quase R$ 5 bilhões anuais de prejuízo das empresas, pode ser solucionado via tecnologia
A terceira mesa do evento conta com Teresa Vernaglia, vice-presidente AES Eletropaulo, José Ragone, diretor-superintendente-geral da TAESA e Guilherme Mendonça, vice-presidente sênior da divisão Energy Management da Siemens
Dentro de instantes, teremos a terceira mesa do Seminário, com o tema "Infraestrutura Inteligente como meio para redução de perdas de energia"
A presidente da Unicamp Ventures acrescenta que os centros tecnológicos também aproximam universidade e indústria. "Esse fortalecimento de institutos é uma alternativa, uma forma de isso acontecer"
Entenda o que é a indústria 4.0. conceito que surgiu em Hannover, na Alemanha como parte da estratégia de alta tecnologia do governo daquele país.
Complementando a fala de Rosana, Buselli ressalta a importância dessa aproximação, citando os programas de trainee como exemplo positivo. "Pra fechar o gap só a proximidade dentro do ambiente empresarial. A vivência é a grande oportunidade"
Rosana critica a defasagem entre a universidade e as empresas. "Tem um gap entre o que a universidade ensina e o que a indústria precisa. Tem que aproximar a educação do que acontece na indústria real"