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Após seis dias de queda, o dólar fechou em alta de 1,28% nesta quinta-feira (29), atingindo R$ 2,941 na cotação à vista com o comunicado do Fed sem grandes novidades e à espera do Copom. Das 24 moedas emergentes, 16 se valorizavam em relação ao dólar
Em uma sessão volátil, o dólar anulou a queda e passou a subir após a divulgação do comunicado de política monetária do Federal Reserve, mas o avanço perdia fôlego com os operadores avaliando que o documento apenas confirmou as expectativas do mercado. Às 15h45, a moeda norte-americana avançava 0,25%, a R$ 2,9494 na venda, após chegar a subir 0,80% na máxima da sessão e recuar 0,93% na mínima. Analistas atribuíam a volatilidade à expectativa antes da decisão do Banco Central brasileiro sobre a Selic, que será anunciada após o fechamento dos mercados
"O ajuste não vai atrapalhar o crescimento", afirmou Levy em apresentação na audiência conjunta na Câmara dos Deputados nesta quarta, acrescentando que é preciso fazer o ajuste para que a economia volte a crescer. O ministro ainda disse que o risco fiscal é o maior de todos os riscos e que o setor público precisa voltar a registrar poupança para estimular investimentos
O desempenho da economia brasileira não será afetado pelas medidas de ajuste fiscal propostas pelo governo para que o país volte a registrar superávit primário, disse nesta quarta-feira o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ao defender o corte de gastos e a reversão parcial das desonerações tributárias
O comunicado de política monetária do Fed coloca o banco central no caminho para começar a discutir a cada reunião quando elevará pela primeira vez os juros desde junho de 2006. O Fed, no entanto, reconheceu pontos de fraqueza na economia, tornando mais provável que não estará pronto para elevar os juros até ao menos setembro
. O dólar à vista, referência no mercado financeiro, fechou com avanço de 1,28%, para R$ 2,941
Com a perspectiva de crescimento moderado nos EUA, o Fed decidiu, por unanimidade, manter sua taxa de juros entre 0% e 0,25%. Segundo o banco central americano, o comitê de política monetária deve elevar os juros quando observar melhorias no mercado de trabalho e quando estiver "razoavelmente confiante" em que a inflação vai retornar para a meta de 2% no médio prazo
De acordo com o Fed (banco central americano), o ritmo de criação de vagas se moderou e a taxa de desemprego se manteve estável. Ainda conforme a ata, embora o crescimento na produção e no emprego tenha diminuído no primeiro trimestre, o comitê continua a esperar que, com a apropriada acomodação da política monetária, a atividade econômica vai se expandir a um ritmo moderado, com os indicadores do mercado de trabalho continuando a progredir rumo a níveis que o comitê julga consistente com seu mandato --que é de garantir o máximo emprego com a estabilização dos preços
Em sua ata, o Federal Reserve (Fed, banco central americano) afirma que informações recebidas desde a última reunião do Fomc (comitê de política monetária do Fed), em março, sugerem que o crescimento econômico nos Estados Unidos se desacelerou no período de inverno, em parte refletindo fatores transitórios
Em Milão, o índice FTSE-MIB teve desvalorização de 2,28%, a 22.995 pontos. Em Madri, o Ibex-35 registrou baixa de 1,97%, a 11.378 pontos. E em Lisboa, o índice PSI-20 se desvalorizou 1,43%, a 6.011 pontos
Atualizado em 31/10/2024 | Fonte: CMA | ||
Bovespa | -0,70% | 129.713 | (17h36) |
Dolar Com. | +0,30% | R$ 5,7813 | (17h00) |
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