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O índice da Bolsa alemã, o DAX, bateu novos recordes nesta segunda-feira e ajudou o principal índice europeu de ações a ampliar o recente rali, com investidores apostando que o enfraquecimento do euro vai impulsionar a economia da região e elevar o lucro dos exportadores. O avanço na Europa também impulsionou o índice suíço SMI de volta aos maiores níveis desde janeiro, antes de o banco central da Suíça abandonar um limite cambial que vinha impondo ao franco. A decisão havia impulsionado a divisa e derrubado a Bolsa do país
O ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, afirmou nesta segunda-feira que o novo governo grego destruiu toda a confiança que havia sido reconstruída no passado. Falando em um painel em Berlim, Schaeuble também disso que não espera que Atenas mantenha sua promessa eleitoral de adotar impostos mais altos sobre proprietários de navios. "Mesmo um governo esquerdista radical não manterá essa promessa", disse o ministro conservador
Diante dos grandes protestos contra o governo da presidente Dilma Rousseff, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse nesta segunda-feira que passaram-se apenas dois meses de seu segundo mandato e que o balanço que terá que ser feito será em 2018. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que participou de entrevista coletiva com Braga, disse também que Dilma é uma pessoa firme para enfrentar os desafios que tem pela frente
Se não o fizer, avalia Roubini, "o real sofrerá queda livre, o Brasil vai perder o grau de investimento". "A desaceleração da China e a queda dos preços das matérias-primas afetaram o Brasil, mas a atual fraqueza se deve a quatro anos de políticas financeiras, monetárias e fiscais erradas", afirma Leia mais
Apelidado de Sr. Apocalipse por ter sido um dos únicos economistas a prever a crise financeira e a bolha hipotecária de 2008 nos Estados Unidos, Nouriel Roubini, 57, diz que está "mais otimista que o empresariado brasileiro" sobre as perspectivas para o Brasil. "Se a presidente não for irracional ou suicida politicamente, e não acho que ela seja, o ajuste será feito", diz, em entrevista à Folha Leia mais
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, afirmou nesta segunda-feira que o governo federal chegou ao seu limite e que não pode mais manter os subsídios à economia sem promover ajustes. Em entrevista a jornalistas ao lado do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e após as grandes manifestações populares ocorridas em vários Estados no final de semana, Braga afirmou que os ajustes que o governo está promovendo em suas políticas têm como objetivo assegurar os fundamentos da economia para o Brasil voltar a crescer
Para Levy, a situação fiscal do Brasil faz com que o país não suporte outras medidas de estímulo. "Temos que equilibrar o BNDES e eliminar mudanças que haviam sido feitas. Eram medidas claramente insustentáveis do ponto de vista fiscal", disse. O ministro afirmou que o governo trabalha para eliminar cenários mais desfavoráveis, como o "downgrade" por parte de agências de classificação de risco, crise cambial e inflação alta. "Quanto menor a incerteza geral, mais dá para cada um tomar risco", afirmou Leia mais
"Se ficarmos com medo, nos paralisamos. Contas públicas em ordem são a primeira coisa para ter confiança no país. É importante termos coragem para dar certo no tempo certo", afirmou Joaquim Levy. Ele afirmou concordar com a presidente sobre o fato de que "o mundo mudou" e isso tem impactado na economia brasileira. Para o ministro, a diminuição de políticas de incentivo à economia em parceiros como Estados Unidos e China teve impacto negativo no país Leia mais
Em palestra dada à ACSP (Associação Comercial de São Paulo), o ministro da Fazenda Joaquim Levy defendeu os ajustes feitos pelo governo e a postura da presidente Dilma em relação à crise econômica. A Folha acompanhou a palestra ao vivo. Para Levy, as contas do país impedem novas medidas de incentivo fiscal e é necessária confiança no Brasil Leia mais
Dólar recua mais de 1% em relação ao real nesta sessão, em linha com desvalorização da moeda americana no exterior. Dólar à vista, referência no mercado financeiro, cai 1,15%, a R$ 3,214. Dólar comercial, usado em transações no comércio exterior, tem queda de 1,04%, a R$ 3,216
Atualizado em 01/11/2024 | Fonte: CMA | ||
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