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O Ibovespa teve desvalorização de 1,27%, para 51.612 pontos –menor pontuação desde 17 de novembro, quando atingiu 51.256 pontos. O volume financeiro foi de R$ 6,108 bilhões. A Petrobras, envolvida em escândalos de corrupção, viu sua ação preferencial (sem direito a voto) cair 1,54%, para R$ 12,13 –menor cotação no ano; Leia mais
Após ter registrado na véspera sua maior queda diária em dois meses, o principal índice da Bolsa brasileira voltou a fechar no vermelho nesta terça-feira (2). Papéis de produtores de matérias-primas, como Petrobras e Vale, deram força ao movimento negativo, na esteira da baixa recente nos preços dos metais e do petróleo no exterior; Leia mais
Em relatório, a agência de classificação de risco Fitch considerou que a qualidade do crédito da Petrobras é sensível ao crescimento de produção para reforçar a geração de fluxo de caixa e reduzir a alavancagem enquanto o acesso ao mercado de capitais também é fundamental a médio prazo, dada a necessidade dele para financiar investimentos e refinanciar dívida
A Fitch afirmou nesta terça-feira (2) que as alegações de escândalos de corrupção na Petrobras podem afetar a qualidade de crédito da companhia, por afetar o aumento da produção, o acesso a mercados de capitais de dívida e multas
"O alerta que a Fitch deu hoje sobre os escândalos de corrupção na Petrobras poderem pressionar a nota de crédito da companhia não são novidade. A agência de risco só citou o que de fato tem acontecido com a empresa e é natural seu posicionamento. Além disso, é esperada uma melhora na governança da companhia no futuro. Por isso, uma 'crise do preço do petróleo' afeta mais, neste momento, o papel da petroleira", diz James Gulbrandsen, da NCH Capital
"A tendência é que a Petrobras melhore de uma forma relevante daqui para frente, porque está todo mundo olhando pra ela depois dos escândalos de corrupção. A precificação [dos papéis da estatal] depende cada vez mais do valor internacional do petróleo e a margem de exploração que ela adota", diz James Gulbrandsen, da NCH Capital
"Tem os rumores sobre a possível mudança na tributação de dividendos, que também pesa negativamente sobre a Bolsa. O setor financeiro seria um dos mais afetados. O sentimento do investidor é que é melhor o país rearranjar suas contas através do crescimento econômico e corte de gastos do que com aumento da tributação", diz James Gulbrandsen, da NCH Capital
"A incerteza global que está influenciando os investidores ao redor do globo desde os indicadores econômicos negativos divulgados ontem [na China, EUA e Europa] continuou hoje. O que aconteceu na semana passada com o preço do petróleo também deu um choque nos mercados, particularmente entre os estrangeiros", diz James Gulbrandsen, da NCH Capital
"A queda nos preços das commodities, especialmente do petróleo e do minério, acaba influenciando bastante nossas grandes companhias e, consequentemente, a Bolsa brasileira. O mercado nacional também sofre com rumores de tributação sobre dividendos [parte do lucro das empresas distribuída aos acionistas]", diz diz William Araújo, executivo da equipe de análise da Um Investimentos
"A queda [do Ibovespa] ontem foi bastante expressiva, mas um pouco sem fundamento. Tivemos alguns indicadores ruins no exterior, o que motivou o clima de aversão ao risco global. Aqui, houve redação no número de papéis negociados por estrangeiros, reflexo disso, o que se mantém hoje", diz William Araújo, executivo da equipe de análise da Um Investimentos
Atualizado em 01/11/2024 | Fonte: CMA | ||
Bovespa | -1,07% | 128.315 | (15h49) |
Dolar Com. | +1,48% | R$ 5,8673 | (15h53) |
Euro | +0,44% | R$ 6,3003 | (15h31) |