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Já o dólar comercial, usado no comércio exterior, subiu 0,11% no dia e 2,20% na semana, para R$ 2,651 –maior valor desde 1º de abril de 2005, quando valia R$ 2,66. A moeda americana chegou a subir até R$ 2,678 durante o dia, mas amenizou a alta durante a tarde, diante de novas atuações do Banco Central; Leia mais
O dólar à vista, referência no mercado financeiro, fechou a sexta-feira em alta de 0,72% sobre o real, cotado em R$ 2,662 na venda. É a maior cotação desde os R$ 2,679 registrados em 31 de março de 2005. Na semana, houve valorização de 2,78% –a terceira semana consecutiva de avanço; Leia mais
A perda do setor financeiro, segmento com maior peso dentro do índice, também empurrou o Ibovespa para baixo. O Itaú Unibanco cedeu 5,33%, enquanto o Banco do Brasil sofreu desvalorização de 6,89% e a ação preferencial do Bradesco mostrou baixa de 5,86%; Leia mais
Setores ligados às matérias-primas encabeçaram as perdas do Ibovespa no dia. Entre as siderúrgicas, perderam Gerdau (8,60%), CSN (-6,20%) e a ação preferencial da Usiminas (-6,29%). A Vale, cujas exportações vão, em sua maioria, para a China, viu seu papel preferencial cair 1,64%; Leia mais
As ações preferenciais da Petrobras, sem direito a voto, fecharam o dia valendo R$ 10,11 cada uma, após caírem 6,56%. É o menor preço dos papéis desde 11 de agosto de 2004, quando custavam R$ 10,09. Já os papéis ordinários da petroleira, com direito a voto, cederam 5,78%, para R$ 9,46 –mais baixa cotação desde os R$ 9,27 registrados em 8 de dezembro de 2003; Leia mais
O Ibovespa perdeu 3,73% no dia, para 48.001 pontos –menor nível desde 26 de março, quando atingiu 47.965 pontos. O giro financeiro foi de R$ 6,541 bilhões. Na semana, o índice recuou 7,68%. É o pior desempenho semanal desde o período entre 14 e 18 de maio de 2012. Apenas em dezembro, a desvalorização chega a 12,28%; Leia mais
A forte aversão ao risco no exterior agravada pela derrocada das ações da Petrobras levou o principal índice da Bolsa brasileira a fechar em queda nesta sexta-feira (12), na sua pior semana desde maio de 2012. O desempenho também refletiu na alta do dólar, que chegou a operar acima de R$ 2,67 no dia, mas amenizou o avanço durante a tarde; Leia mais
"Ainda tem a questão sazonal no câmbio. Tradicionalmente em dezembro a moeda americana tende a ganhar força sobre o real por causa da maior demanda, pelo período de férias, por exemplo. O BC já tem uma tendência a atuar mais nesse período para amenizar essa tendência", diz Julio Hegedus, economista-chefe da Lopes Filho
"No câmbio, o dólar sobe bastante em dezembro tanto pelo quadro de maior aversão ao risco no exterior quanto pelas incertezas em relação ao rumo dos juros nos EUA e à continuidade do programa de intervenções do BC brasileiro. Para mim, é claro que a autoridade vai continuar atuando para impedir uma escalada da moeda americana, mas não sabemos o ritmo que isso vai acontecer", diz Julio Hegedus, economista-chefe da Lopes Filho
"Os ratings da Petrobras já deveriam ter sido rebaixados pelas agências de risco. O que mais preocupa é que, geralmente, as notas da empresa espelham o rating do país. Se ela cai, aumenta ainda mais a chance de corte na avaliação do Brasil, o que só vai piorar o cenário", diz Julio Hegedus, economista-chefe da Lopes Filho
Atualizado em 31/10/2024 | Fonte: CMA | ||
Bovespa | -0,70% | 129.713 | (17h36) |
Dolar Com. | +0,30% | R$ 5,7813 | (17h00) |
Euro | -0,11% | R$ 6,2725 | (17h31) |