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O dólar à vista, referência no mercado financeiro, fechou em alta de 1,78%, para R$ 2,736 na venda. Foi a quinta alta consecutiva da moeda americana, que atingiu seu maior valor desde 28 de março de 2005, quando valia R$ 2,737. Na máxima do dia, a cotação chegou a R$ 2,760. Já o dólar comercial, usado no comércio exterior, subiu 1,86%, para R$ 2,735 --nível mais alto desde os R$ 2,740 registrados em 25 de março de 2005. A cotação chegou a alcançar R$ 2,761 durante o dia
A cautela gerada após o aumento súbito nos juros da Rússia pressionou o mercado de câmbio global nesta terça-feira (16) e fez o dólar fechar em seu maior nível em relação ao real em quase dez anos, apesar de o Banco Central do Brasil ter confirmado que irá manter suas intervenções diárias em 2015
"A participação estrangeira é muito grande na Bolsa brasileira. Esse mês há uma saída de dinheiro, só tem retirada. O estrangeiro está saindo e, por isso, afetando negativamente a Bolsa. Não é nada anormal. A volatilidade causa isso. Ontem o volume financeiro foi alto por causa do vencimento de opções sobre ações. Mas, hoje, um volume alto reflete uma troca de mãos de papéis", diz Hamilton Alves, estrategista do BB Investimentos
"Quando o preço de um papel está muito baixo, uns podem achar que está muito barato. Isso motiva compra e puxa o preço para cima. Tudo pode acontecer quando o preço cai tanto, como as ações da Petrobras caíram recentemente. Além disso, é mais fácil esse 'repique' das ações no final do mês", diz Hamilton Alves, estrategista do BB Investimentos
"A virada das Bolsas no exterior tem relação com a expectativa pela reunião do Fed [banco central americano] amanhã. Indicador que saiu hoje nos EUA não veio tão forte e levantou dúvida se a autoridade vai manter uma postura mais 'dovish' ou não", diz Hamilton Alves, estrategista do BB Investimentos
"O anúncio de Tombini [presidente do BC do Brasil] de que vai manter o programa de intervenções do BC no câmbio não foi suficiente para mudar a tendência de alta do dólar. Ficou claro que a cena externa foi quem ditou o rumo da moeda americana hoje. A avaliação do Tombini é que o real acompanha o movimento das demais moedas e que o papel do BC é apenas reduzir a volatilidade da moeda", diz Hamilton Alves, estrategista do BB Investimentos
"Domesticamente, existe o vencimento de opção sobre o índice e índice futuro nesta quarta-feira. Isso sempre traz volatilidade à Bolsa. Há uma disputa entre vendidos e comprados. Um lado quer comprar mais barato e o outro quer vender mais caro. Isso deixa instável especialmente os papéis mais negociados do mercado, como Petrobras", diz Hamilton Alves, estrategista do BB Investimentos
"A economia da Rússia é basicamente petróleo, e com o preço da commodity caindo, todo mundo só fala em recessão no país. Isso motivou a medida drástica por parte do BC russo de elevar consideravelmente os juros. O cenário abriu brecha para um ataque especulativo no país", diz Hamilton Alves, estrategista do BB Investimentos
"O aumento da aversão ao risco no exterior pressionou o câmbio nesta terça-feira. O VIX [índice de volatilidade] deu uma boa subida. O mercado fica à espera da decisão do Fed [banco central americano], principalmente se ele irá manter ou não a frase em seu comunicado de que os juros nos EUA permanecerão baixos por um período considerável de tempo", diz Hamilton Alves, estrategista do BB Investimentos
"O aumento da aversão ao risco no exterior pressionou o câmbio nesta terça-feira. O VIX [índice de volatilidade] deu uma boa subida. O mercado fica à espera da decisão do Fed [banco central americano], principalmente se ele irá manter ou não a frase em seu comunicado de que os juros nos EUA permanecerão baixos por um período considerável de tempo", diz Hamilton Alves, estrategista do BB Investimentos
Atualizado em 22/11/2024 | Fonte: CMA | ||
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