Siga a movimentação do mercado financeiro, análises de especialistas e os principais destaques econômicos que podem influenciar seus investimentos
No câmbio, o dólar à vista, referência no mercado financeiro, fechou em alta de 1,39% sobre o real, cotado em R$ 2,595 na venda. Já o dólar comercial, usado no comércio exterior, subiu 1,13%, para R$ 2,592. Ambos renovaram suas maiores cotações desde 18 de abril de 2005, quando o dólar à vista era cotado em R$ 2,619 e o comercial valia R$ 2,608. A moeda americana chegou a atingir máxima de R$ 2,611 ao longo do dia; Leia mais
O Ibovespa, principal índice do mercado de ações nacional, fechou em queda de 2,14%, aos 51.846 pontos. O volume financeiro foi de R$ 4,080 bilhões –abaixo da média diária em novembro, de R$ 6,073 bilhões, segundo dados da BM&FBovespa. No ano, a cifra é de R$ 7,238 bilhões; Leia mais
Novas especulações sobre o próximo nome a comandar o ministério da Fazenda no lugar de Guido Mantega voltaram a mexer com o humor dos investidores nesta quinta-feira (13), derrubando em mais de 2% a Bolsa brasileira e levando o dólar novamente ao maior valor em nove anos; Leia mais
"O mercado está muito sensível neste momento. Ele não gosta de incerteza, gosta de saber quais as regras do jogo. Mas, quando o árbitro não está definido, o mercado fica preocupado com a incerteza, a falta de previsibilidade. Não dá para fazer um investimento sem saber qual o rumo da economia", diz James Gulbrandsen, da NCH Capital
"O Lula está tendo uma participação bastante ativa nessa escolha [do novo ministro da Fazenda]. Tem que ver até que ponto [a presidente Dilma] está escutando-o ou não. A cúpula do partido também tem interesse nisso. É preciso decidir se eles vão colocar alguém mais próximo a eles e que talvez agrade menos ao mercado, ou se colocarão um nome de credibilidade que deixará a economia mais estável e previsível para ajudar na eleição de 2018", diz Leonardo Bardese, estrategista da BGC Liquidez
"Pelo o que se fala nos bastidores do Planalto, Dilma é uma líder que prevalece. Se entrar Henrique Meirelles, espera-se que ele não vai aceitar a falta de autonomia para decisões econômicas. É uma característica que ele preza, e já demonstrou quando esteve à frente do Banco Central", diz Leonardo Bardese, estrategista da BGC Liquidez
"O mercado está ansioso em relação a definição do nome para a Fazenda. Henrique Meirelles é o mais admirado pelos agentes e, portanto, deve ser o mais bem recebido em relação aos outros nomes especulados. Quanto mais o nome for ligado ao partido do governo, mais descrença o mercado vai mostrar. Tinham falado no Mercadante, por exemplo, e os investidores não gostaram", diz Leonardo Bardese, estrategista da BGC Liquidez
"Ontem, o mercado refletiu a volta do nome de Henrique Meirelles nas especulações sobre o novo comando da Fazenda. Hoje, o Valor deu que o Nelson Barbosa é o favorito do partido. Também há boatos de que [o presidente do Banco Central] Alexandre Tombini poderia assumir o cargo", diz Leonardo Bardese, estrategista da BGC Liquidez; Tombini acompanha a presidente Dilma Rousseff no encontro do G20, na Austrália, evento que normalmente é acompanhado por chefes de Estado ou ministros de finanças
"O mercado está trabalhando bastante em cima dessas especulações [sobre a equipe econômica do governo]. Desde que [a presidente Dilma Rousseff] foi reeleita, essa foi a principal cobrança do mercado. Depois do abandono da meta de superavit, aumentou ainda mais a importância do anúncio, justamente para resgatar a credibilidade do governo", diz Leonardo Bardese, estrategista da BGC Liquidez
Na máxima do dia, o dólar comercial chegou a bater em R$ 2,611 na venda, renovando sua maior cotação desde 2005; segundo operadores, a moeda americana deve continuar em movimento de alta, uma vez que a aversão ao risco causada pelos rumores acerca da nova equipe econômica do governo aumenta a demanda por aplicações consideradas mais seguras, como o dólar
Atualizado em 22/11/2024 | Fonte: CMA | ||
Bovespa | +1,30% | 128.580 | (17h33) |
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Euro | -1,03% | R$ 6,0513 | (17h31) |