Siga a movimentação do mercado financeiro, análises de especialistas e os principais destaques econômicos que podem influenciar seus investimentos
A Folha encerra por hoje sua cobertura ao vivo do mercado financeiro. Até amanhã!
Bolsas americanas: índice Dow Jones recuou 0,40%, para 15.273 pontos, enquanto o índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,27%, para 1.692 pontos, e o termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,19%, para 3.761 pontos
Nos EUA, o índice Standard & Poor's 500 fechou em queda pelo quinto pregão consecutivo, a mais longa série de quedas desde o fim de 2012, por preocupações sobre a possibilidade de paralisação do governo dos Estados Unidos
Dólar à vista, referência no mercado financeiro, fechou em alta de 1,45% em relação ao real, cotado em R$ 2,224 na venda; dólar comercial, usado no comércio exterior, encerrou com valorização de 1,31%, a R$ 2,230
Ações do setor de telefonia fecharam o dia no topo da lista das maiores perdas do Ibovespa: os papéis preferenciais (mais negociados e sem direito a voto) da Oi caíram 8,74%, a R$ 4,70, enquanto as ações ordinárias (com direito a voto) da mesma operadora tiveram perda de 7,96%, a R$ 4,97, e os ativos da TIM mostraram desvalorização de 5,14%, a R$ 10,51
Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em queda de 0,31%, a 54.261 pontos; é a segunda baixa seguida do indicador, que ontem também perdeu 0,31%
"No ano que vem teremos eleição. Fica difícil de controlar os gastos. O governo diz que vai manter política neutra, sem aumento de gastos, mas não sabemos como isso vai acontecer. O governo diz uma coisa, mas o mercado espera outra. Isso deve voltar a prejudicar nossa Bolsa", diz Filipe Machado, analista da Geral Investimentos
"O Ibovespa deve encerrar o ano entre 57.000 pontos e 60.000 pontos. É um nível alto para quem teve um primeiro semestre bem ruim. Essa melhora da Bolsa brasileira na segunda metade do ano não significa que os investidores estrangeiros voltaram a ter confiança no nosso mercado, só reflete o fato de os EUA terem adiado o corte nos estímulos", diz Filipe Machado, analista da Geral Investimentos
"A questão do teto da dívida americana e a possível paralisação do governo dos EUA pode ter impacto, sim, no mercado. Mas é improvável que esses eventos aconteçam. O mercado se antecipa aos fatos e, se estivessem preocupados com isso, já estaríamos passando por forte volatilidade", diz Filipe Machado, analista da Geral Investimentos
"Na semana inteira o mercado está morto. Tem falta de indicadores relevantes, o que abre espaço para um peso maior para as notícias corporativas. Deve continuar assim até sexta-feira", diz Filipe Machado, analista da Geral Investimentos