Siga a movimentação do mercado financeiro, análises de especialistas e os principais destaques econômicos que podem influenciar seus investimentos
Foi a segunda queda consecutiva do índice, que atingiu seu pior nível desde 16 de abril, quando ficou em 51.200 pontos. Também foi a maior desvalorização diária do Ibovespa desde 15 de abril, quando perdeu 2,21%; Leia mais
A desaceleração da economia brasileira serviu como gatilho para investidores venderem ações e embolsarem lucros nesta sexta-feira (30). Com isso, o principal índice da Bolsa local, o Ibovespa, fechou em baixa de 1,91%, aos 51.239 pontos; Leia mais
A Corte de Falência dos Estados Unidos expediu nesta sexta-feira (30) decisão favorável ao pedido de recuperação judicial feito pela Telexfree; segundo a defesa da companhia, que é acusada de formar um esquema de pirâmide financeira, essa é uma importante vitória; Leia mais
"Para o futuro, sabemos que o governo vai tentar manter o dólar sob controle, pelo menos até as eleições de outubro, especialmente porque uma alta maior do dólar pode prejudicar ainda mais a inflação no país", diz Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora
"Em março e abril, a entrada de recursos na economia foi forte porque esses investidores estavam preocupados com a crise entre a Rússia e a Ucrânia, optando por alocar seus recursos em mercados mais estáveis, como o brasileiro", diz Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora
"Quando não há rolagem total pelo BC, mas há uma entrada maior de recursos na economia, uma coisa compensa a outra. Mas nesse mês, por exemplo, não teve isso. Os estrangeiros ficaram receosos com as interferências do governo na gestão de estatais, por exemplo, e em outros setores da economia, e se afastaram", diz Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora
"Os operadores esperam que o Banco Central role o total do lote de swaps que vai vencer no mês seguinte para não influenciar o mercado. Como o BC não fez isso, o mercado começa a se cobrir por conta própria. Ou seja, os investidores já contam que suas operações estarão cobertas na rolagem do vencimento pela autoridade e, quando isso não acontece, têm que renegociar contratos no mercado, forçando a alta do dólar", diz Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora
"A desaceleração do PIB do Brasil forçou o mercado a ajustar algumas posições, o que influenciou na alta do dólar hoje. No mês, o câmbio foi afetado também pelas atuações menores do Banco Central, que rolou menos contratos de swaps", diz Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora
"Há manutenção da tendência de alta do Ibovespa, apesar dessa realização no curto prazo. Tudo vai depender da semana que vem. Estamos às vésperas da Copa, e pode ser que os investidores diminuam o risco neste período, deixando o mercado com volume reduzido. Temos que observar. Por ora, há espaço para realização no Ibovespa até 50.500 pontos sem que haja comprometimento da tendência de alta do índice", diz Raphael Figueredo, analista da Clear Corretora
"No mês, as empresas de materiais básicos continuaram a cair, mas o que fez diferença para o Ibovespa foi o setor financeiro, que vinha subindo e acabou, finalmente, passando por uma realização nos últimos dias. Há entrega de lucros nesse setor, que foi o que mais se destacou neste ano. É natural uma realização", diz Raphael Figueredo, analista da Clear Corretora