Siga a movimentação do mercado financeiro, análises de especialistas e os principais destaques econômicos que podem influenciar seus investimentos
Dólar à vista, referência no mercado financeiro, fechou o dia em alta de 0,92% em relação ao real, cotado em R$ 2,305 --maior valor desde 5 de setembro, quando ficou em R$ 2,334; já o dólar comercial, usado no comércio exterior, teve avanço de 1,05%, a R$ 2,307 --também maior nível desde 5 de setembro, quando ficou em R$ 2,324; Leia mais
"A Vale divulgou resultados na noite de ontem e os números foram, no geral, bastante positivos. O que está acontecendo é a famosa regra 'subir no fato e realizar no boato'. As ações da empresa subiram pouco antes da divulgação do balanço, na expectativa de números fortes. Quando eles foram confirmados, os papéis passaram a corrigir a alta", diz João Brügger, analista da Leme Investimentos
"Os investidores não estão considerando, no entanto, que o PIB divulgado nos EUA não considera a paralisação do governo americano no início de outubro. Isso vai prejudicar o crescimento acumulado do país no ano. Por isso, continuo achando que o Fed só começará a cortar seu estímulo em 2014", acrescenta João Brügger, analista da Leme Investimentos
"O mercado está interpretando esse número [PIB dos EUA] como um indício de que o Fed [banco central americano] vai cortar seu estímulo à economia dos EUA já em dezembro, por isso as Bolsas do mundo todo passaram a cair durante a tarde", diz João Brügger, analista da Leme Investimentos
Atravessando um dia instável, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, voltou a operar no vermelho na tarde desta quinta-feira depois que a divulgação de forte crescimento da economia dos Estados Unidos renovou as perspectivas de corte nos estímulos naquele país antes de 2014; Ibovespa cai 1,14%, a 52.774 pontos; índice chegou a subir 0,95% mais cedo, animado pela decisão do Banco Central Europeu (BCE) de reduzir sua taxa básica de juros para nova mínima recorde de 0,25% ao ano; Leia mais
As ações do Twitter chegaram a subir 92% em seu primeiro dia de negociação na Bolsa de Nova York, nesta quinta-feira, com os investidores arrematando os papéis da rede de microblogs em um frenesi que lembrou os dias da bolha ponto com; as ações abriram a US$ 45,10 cada, bem acima do preço de US$ 26 por papel definido na véspera para a oferta pública inicial, chegando a alcançar US$ 50 durante a sessão; neste momento, as ações avançam 73,9%, a US$ 45,2
Cerca de um quarto dos 23 integrantes do Conselho do Banco Central Europeu (BCE) protestou contra o corte na taxa de juros neste mês na reunião desta quinta-feira, disse à Reuters uma fonte próxima às discussões; o Conselho decidiu reduzir os juros para a mínima histórica de 0,25% ao ano após dados de inflação de outubro ficarem bem abaixo da meta do BCE de menos de 2%; o presidente do banco central alemão, Jens Weidmann, liderou o grupo minoritário que se opôs ao corte
Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 2,07%, para 18.863 pontos; em Madri, o índice Ibex-35 caiu 0,98%, para 9.740 pontos; em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em queda de 0,12%, para 6.402 pontos
Em Londres, o índice Financial Times fechou em queda de 0,66%, a 6.697 pontos; em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,44%, para 9.081 pontos; em Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,14%, para 4.280 pontos
As ações europeias devolveram os ganhos no final do pregão desta quinta-feira e fecharam estáveis, acompanhando o movimento de vendas em Wall Street uma vez que dados melhores que o esperado nos Estados Unidos frearam as apostas de estímulo monetário prolongado