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12/12/2013 - Bom dia! Bolsas asiáticas atingiram a menor pontuação em 2 meses e meio nesta quinta-feira (12) por expectativas elevadas de que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, possa agir em breve para reduzir seu estímulo, depois que um acordo orçamentário provisório em Washington aliviou parte do peso fiscal sobre a economia americana
A Folha encerra por hoje sua cobertura ao vivo do mercado financeiro. Até amanhã!
As desvalorizações das ações da Vale e dos bancos, que também possuem peso relevante sobre o Ibovespa, ajudaram a Bolsa brasileira a sustentar a perda de hoje; apenas sete das 72 ações que compõem o Ibovespa fecharam o dia no azul: Diagnósticos das Américas, PDG, Embraer, Pão de Açúcar, Hering, Souza Cruz e Ambev; Leia mais
As ações mais negociadas da Petrobras, que representam mais de 8% do Ibovespa, fecharam esta quarta-feira em queda de 3,01%; o mercado avalia a notícia de que o país terá que aumentar as importações de diesel em razão do incêndio ocorrido há menos de duas semanas na refinaria da Petrobras em Araucária (região metropolitana de Curitiba); atualmente, a Petrobras vende no Brasil por um preço inferior ao de compra a gasolina e o diesel importados para não ferir a política de controle da inflação do governo, seu principal acionista; por isso, o aumento das importações significa perda maior para a empresa; Leia mais
Dólar à vista, referência no mercado financeiro, fechou esta quarta-feira (11) em alta de 1,14% em relação ao real, cotado em R$ 2,336 na venda; já o dólar comercial, usado no comércio exterior, avançou 1,25%, a R$ 2,338; Leia mais
A cautela sobre a possibilidade de o banco central dos Estados Unidos começar a reduzir seu estímulo monetário naquela economia ainda em dezembro, enxugando a entrada de recursos em outros países, como o Brasil, afetou negativamente o mercado financeiro nesta quarta-feira (11); o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em queda de 1,81%, a 50.067 pontos, acompanhando a baixa vista nos mercados internacionais; Leia mais
"Esse volume mais fraco na Bolsa brasileira é uma sinalização de cautela dos investidores em relação ao que vem por aí. Além do impacto do início de um corte no estímulo dos EUA, tem várias questões internas que jogam contra a Bolsa, como o combate à inflação pelo governo através do aumento nos juros, além da deterioração das contas públicas no país", diz Romeu Vidali, analista da Concórdia Corretora.
"O mercado se mantém atento nesses próximos dias também a novos pronunciamentos do presidente do Banco Central [Alexandre Tombini]. O BC já disse que vai manter suas intervenções no mercado em 2014 para conter a alta do dólar, mas deve definir os detalhes dessas interferências em breve. Mesmo que não mude a tendência de alta do dólar, o programa da autoridade ajuda a amenizar sua valorização. Não é bom para qualquer BC 'peitar' o mercado, em nenhum lugar isso deu certo, mas é possível tomar medidas para amenizar o avanço do dólar", diz Fernando Bergallo, gerente de câmbio da TOV Corretora
"Além da pressão externa, aqui, o fluxo cambial divulgado hoje foi ruim, e o mercado continua preocupado com a possibilidade de o Brasil ter sua nota soberana cortada no ano que vem por agências de classificação de risco, o que seria um golpe cheio para o câmbio e os juros", diz Fernando Bergallo, gerente de câmbio da TOV Corretora
"O corte do estímulo nos EUA afeta a liquidez do mercado de câmbio. O grande problema é como e quando vai ser feito [o corte]. A partir do momento que é definido como isso vai acontecer, o mercado financeiro se adequa. Se não há essa referência, fica aberta uma margem para o mercado especular. Essa definição, no entanto, depende de dados da economia americana, principalmente do mercado de trabalho, o que aumenta as incertezas", diz Fernando Bergallo, gerente de câmbio da TOV Corretora