Siga a movimentação do mercado financeiro, análises de especialistas e os principais destaques econômicos que podem influenciar seus investimentos
"A perspectiva de piora no quadro econômico brasileiro em 2014 também sugere alerta para o câmbio. Em ano eleitoral, a tendência é de piora em nossas contas externas, o que prejudica ainda mais o cenário de inflação elevada e fraco crescimento. Por isso, há a perspectiva no mercado de que as agências de risco rebaixem a nota soberana do Brasil, afastando investimentos externos do país e pressionando a cotação do dólar", diz Ítalo Santos, especialista em câmbio da Icap do Brasil
"O fortalecimento da economia americana, evidenciado pelo crescimento acima do esperado no 3º trimestre, é outro componente que influencia a alta do dólar hoje. O Fed já anunciou que vai começar a reduzir a injeção mensal de dólares nos EUA em janeiro, e a preocupação do mercado é que ele acelere esse passo, caso os indicadores econômicos mantenham esse ritmo de melhora", diz Ítalo Santos, especialista em câmbio da Icap Corretora
"A alta do dólar não assunta e já era esperada. Estamos a poucos pregões de terminar o ano e por isso, a liquidez do mercado é reduzida, com menos negócios, o que abre espaço para uma oscilação maior da cotação da moeda. Além disso, o mercado já começa a brigar pela formação da ptax (taxa média do dólar que serve de referência para contratos), no dia 30", diz Ítalo Santos, especialista em câmbio da Icap Corretora
Banco central do Japão manteve a política monetária e sua avaliação de que a economia está se recuperando moderadamente, encorajado por crescentes sinais de que os benefícios de seu forte estímulo econômico estão se espalhando por setores mais amplos da economia; com o BC japonês mantendo sua política de afrouxamento mesmo com o Fed (banco central americano) começando a reduzir seu estímulo, a diferença dos juros entre ambas as economias ajudará a manter o iene fraco contra o dólar, dizem analistas
Saldo externo na Bolsa brasileira é negativo em R$ 435 milhões em dezembro; até o dia 18 deste mês, os estrangeiros compraram R$ 41,839 bilhões e venderam R$ 42,275 bilhões
No exterior, os investidores digerem a notícia de que a economia dos Estados Unidos cresceu 4,1% no terceiro trimestre, segundo dados divulgados nesta sexta-feira; a última prévia que havia sido divulgada para o PIB do país no período tinha apontado avanço de 3,6%; esse foi o ritmo mais veloz desde o quarto trimestre de 2011 e superou as expectativas de economistas, que esperavam que a taxa fosse se manter em 3,6%; as Bolsas americanas abrem às 12h30, horário de Brasília; (foto: Timothy Clary/AFP)
No câmbio, o dólar tem alta de mais de 1% em relação ao real, influenciado pela maior instabilidade do mercado típica do período de final de ano e com os investidores ainda repercutindo os anúncios das autoridades monetárias dos EUA e do Brasil, nesta semana, sobre a diminuição da injeção de dólares no mercado a partir de janeiro; neste momento, o dólar à vista, referência no mercado financeiro, sobe 1,53% em relação ao real, cotado em R$ 2,386 na venda; já o dólar comercial, usado no comércio exterior, avança 1,61%, a R$ 2,388; Leia mais
Na ponta positiva do Ibovespa, os papéis das siderúrgicas, assim como ontem, mostram alta nesta manhã; o movimento é estimulado por especulações sobre um aumento no preço do aço em 2014, segundo analistas; o principal destaque de alta no setor são as ações ordinárias (menos negociadas e com direito a voto) da Usiminas, que sobem 2,89%; Leia mais
Embora o mercado tenha visto com bons olhos o fato de a Petrobras ter declarado ontem a comercialidade de três áreas do pré-sal, ainda preocupa o elevado nível de endividamento da companhia, segundo analistas, e o impacto negativo ao caixa da empresa do menor preço dos combustíveis em relação ao valor praticado no exterior; Leia mais
Devolvendo parte do forte ganho de mais de 2% registrado ontem, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, tem leve queda nesta sexta-feira (20); apesar do desempenho de hoje, o índice caminha para fechar a semana no azul, após quatro quedas semanais consecutivas; neste momento, o Ibovespa tem desvalorização de 0,34%, a 51.456 pontos; a baixa dos papéis mais negociados de Petrobras (-1,10%) e Vale (-0,74%) ajudava a sustentar a perda do índice; essas duas ações, juntas, representam cerca de 16% do Ibovespa; Leia mais