Siga a movimentação do mercado financeiro, análises de especialistas e os principais destaques econômicos que podem influenciar seus investimentos
No câmbio, o dólar à vista, referência no mercado financeiro, sobe 0,27% em relação ao real, cotado em R$ 2,396 na venda; já o dólar comercial, usado no comércio exterior, tem ligeira queda de 0,16%, para R$ 2,393; Leia mais
No lado negativo do Ibovespa, os papéis mais negociados da operadora de telefonia Oi cedem 4,75%, com investidores digerindo negativamente o balanço da companhia, apesar de ela ter divulgado forte aumento no lucro líquido do quarto trimestre do ano passado em relação ao mesmo período de 2012, beneficiada pela venda da GloboNet; já os papéis da Itaúsa perdem 0,55%, após a companhia ter anunciado que seu lucro avançou 60% no quarto trimestre de 2013 sobre o resultado do mesmo período no ano anterior; Leia mais
Amparado nas ações das siderúrgicas, elétricas e construtoras, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, registra alta nesta quarta-feira (19), tendência que foi definida no meio da tarde após oscilações entre perdas e ganhos; neste momento, o Ibovespa sobe 0,66%, aos 46.906 pontos; entre as maiores altas do índice, estão os papéis do setor de energia, como CPFL (+4,86%) e Cesp (+4,85%), as siderúrgicas, como CSN (+4,20%) e Usiminas (+2,18%), e as construtoras, como Gafisa (+5,42%) e MRV (+4,90%); Leia mais
Elad Revi, analista-chefe da Spinelli Corretora: "As ações isoladas (das elétricas, siderúrgicas e construtoras) não têm peso relevante sobre o Ibovespa, mas, quando considerado o setor como um todo, há uma influência bastante grande. Semana que vem é importante porque haverá a divulgação do resultado das duas principais companhias brasileiras, Petrobras e Vale, além da decisão do Banco Central sobre a Selic (juro básico). Isso pode influenciar a tendência da Bolsa já no final desta semana"
Elad Revi, analista-chefe da Spinelli Corretora: "A alta da Bolsa está guiada por três setores: elétrico, siderúrgico e imobiliário. Em todos os casos, é ajuste às perdas recentes. As elétricas perderam com avaliações negativas sobre os custos maiores no verão brasileiro com temperaturas acima da média neste ano. As siderúrgicas refletiram negativamente a produção menor no início do ano e a cautela do mercado, que teme que o desempenho se prolongue. Já os papéis das construtoras caíram por resultados aquém do esperado e juros maiores"
"Temos visto deterioração no perfil da dívida do governo, mas possivelmente se houver rebaixamento, é mais provável que seja consistente, com 'BBB-'", afirma Lisa Schineller, sem concluir que o Brasil receberá perspectiva "estável" caso seja rebaixado
Lisa Schineller disse à Reuters que a S&P colocou perspectiva negativa no rating "BBB" em junho passado porque viu deterioração "pouco a pouco" nos fundamentos macroeconômicos do país, não uma desmontagem dramática do perfil de crédito do país
Uma analista da Standard & Poor's afirmou que o Brasil não deve perder o grau de investimento nos próximos anos, mesmo se seu rating for rebaixado pela agência de classificação de risco
Elad Revi, analista-chefe da Spinelli Corretora: "A ata do Fed (banco central americano) pode ter ajudado um pouco a Bolsa brasileira a se manter no azul. O documento não trouxe novidade. Tudo o que está nele já foi dito pela Yellen (presidente do Fed). O mercado segue monitorando a economia americana de perto, na expectativa de que a autoridade possa reduzir o ritmo de retirada do estímulo nos Estados Unidos"
Elad Revi, analista-chefe da Spinelli Corretora: "É um dia difícil de explicar. A volatilidade no mercado de ações reflete a incerteza dos investidores. Não há indicadores econômicos relevantes, com força suficiente para ditar um rumo à Bolsa. O cenário para a economia segue deteriorado, o que limita o avanço da Bovespa. Por outro lado, alguns papéis e o próprio índice caíram muito desde o ano passado, ficando baratos, o que motiva um ajuste momentâneo (alta) nos preços"