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As ações mais negociadas da Vale caíram 1% nesta quinta-feira, refletindo o resultado de um indicador preliminar do Markit/HSBC para a indústria chinesa, que caiu para seu menor nível em sete meses em fevereiro; a China é o principal destino internacional do minério de ferro produzido pela mineradora brasileira; Leia mais
O anúncio também aliviou a pressão sobre o câmbio; o dólar à vista, referência no mercado financeiro, fechou em queda de 1,11% sobre o real, cotado em R$ 2,370 na venda; é o menor valor desde 21 de janeiro, quando estava em R$ 2,364; já o dólar comercial, usado no comércio exterior, teve desvalorização de 0,71%, a R$ 2,373; Leia mais
Com investidores avaliando positivamente, mas ainda com cautela, a meta fiscal anunciada pelo governo brasileiro para este ano, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta quinta-feira (20) em alta de 0,29%, aos 47.288 pontos; foi a segunda valorização consecutiva do índice; Leia mais
Dow Jones subiu 0,58%, a 16.133 pontos, enquanto que o S&P 500 teve valorização de 0,60%, a 1.839 pontos e o índice de tecnologia Nasdaq ganhou 0,70%, a 4.267 pontos
Bolsas americanas fecharam em alta nesta quinta-feira, após dado sobre manufatura atingir a máxima em quase quatro anos e com as notícias sobre o Facebook e a Tesla levando as ações a altas recordes
"A meta de superavit fiscal do Brasil anunciada hoje está em linha com a perspectiva estável do rating Baa2. Ainda que o anúncio ajude a diminuir as preocupações do mercado, neste momento estamos mais focados no resultado final. Um superavit primário de 1,9% do PIB pode ser suficiente para evitar uma deterioração nos indicadores de dívida do Brasil, que devem se manter próximos a 60% do PIB não apresentando melhora significativa em relação ao ano passado. O anúncio é uma indicação de que não deve haver um ajuste fiscal relevante antes das eleições presidenciais", diz Mauro Leos, analista da Moody’s para o Brasil
André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos: "O mesmo mercado que vê um corte mais ameno na semana que vem espera um aumento maior no longo prazo. Por que não fazer uma alta maior agora e evitar ter que voltar a subir os juros no longo prazo?"
André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos: "Mesmo que a meta fiscal tenha trazido alívio no curto prazo, continuo apostando que o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) irá subir a Selic (juro básico) em 0,5 ponto percentual na semana que vem. O verdadeiro problema da autoridade monetária é ancorar as expectativas de longo prazo"
Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora: "Havia uma divisão nas projeções para a alta da Selic (juro básico) na semana que vem. Alguns apostavam num aumento de 0,5 ponto percentual, enquanto outros, de 0,25 ponto percentual. Agora, depois da meta fiscal do governo, o mercado está convergindo para um avanço de apenas 0,25 ponto percentual, levando a Selic a 10,75% ao ano"
Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora: "[O anúncio fiscal] Passou a tranquilidade para o mercado porque é uma meta possível de ser alcançada. Vai depender das medidas que eles vão tomar. O governo entregou um produto que o mercado estava esperando. O efeito é bem melhor do que quando você ganha alguma coisa que você não gosta"